Jogando Tênis http://www.jogandotenis.com.br Ponto de encontro dos tenistas Fri, 22 Aug 2014 18:43:36 +0000 en hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.0.1 Como escolher o calçado ideal para a prática do Tênis http://www.jogandotenis.com.br/como-escolher-o-calcado-ideal-para-a-pratica-do-tenis/ http://www.jogandotenis.com.br/como-escolher-o-calcado-ideal-para-a-pratica-do-tenis/#comments Wed, 20 Aug 2014 13:14:19 +0000 JogandoTênis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1574 Como escolher o calçado ideal para a prática do Tênis

Para os mais diferentes esportes encontramos a necessidade de adaptação adequada do calçado, seja para melhoria do desempenho ou para uma qualidade no conforto durante a prática desportiva.

Cada modalidade, de acordo com suas características peculiares, necessita de um determinado tipo de calçado que mais se adeque para uma melhora do rendimento e preservação da integridade física do jogador em questão. E dentro disso, é de fundamental importância saber qual é o tipo de calçado ideal para realizar determinada atividade física.

Muitas vezes, na hora de escolher o material necessário para a prática do tênis, os jogadores se preocupam apenas em como escolher a raquete ideal, mas acabam se esquecendo de que existem diversos outros equipamentos vitais a prática e a segurança da modalidade. Independente de ser iniciante, praticante intermediário ou profissional, é importante que o jogador adote alguns itens básicos, a fim de que a atividade possa ser realizada com toda segurança e conforto necessários.

No tênis, não é só a raquete, a tensão do encordoamento, a bola e a roupa que influenciam na hora do jogo, existe outro equipamento imprescindível, o calçado esportivo; Achar o calçado ideal para garantir o melhor desempenho no jogo, não é tarefa fácil, por isso, preparamos um material mostrando a importância do calçado para a prática do tênis.

A importância de um calçado adequado para a prática do tênis

A escolha de um calçado para diferentes quadras de tênis é tão importante quanto à escolha de um calçado para qualquer outra atividade. Os jogadores de tênis sabem o quanto superfícies diferentes podem afetar o seu jogo, mas poucos compreendem como a escolha do calçado pode facilitar a movimentação.

Antes de escolher o calçado correto para a prática do tênis, deve-se pesquisar bastante e levar em conta vários quesitos como conforto, resistência, estilo de jogo, superfície da quadra e necessidades biomecânicas.

A escolha certa do calçado ajudará a evitar diversos problemas, como por exemplo: lesões nas articulações, no joelho, coluna, quadril, torções e muitos outros.

As características básicas para a escolha de um calçado são:

  • Amortecimento concentrado na ponta dos pés: Diferente de outros esportes, no tênis o jogador fica a maior parte do tempo nas pontas dos pés (para maior agilidade) e não nos calcanhares como é mais comum. Os sistemas de amortecimentos variam de modelo para modelo, onde alguns possuem o amortecedor apenas no calcanhar, outros o amortecimento integral (ponta e planta do pé / calcanhar).
  • Barras de anti-torsão e solado com ranhuras específicas: Facilita o giro dos tornozelos, as constantes mudanças de direção, as freadas bruscas, as arrancadas e os arrastos (quadras de saibro). Com isso, o solado dos calçados específicos para o tênis, normalmente é mais pesado que um tênis de caminhada.
  • Diferentes borrachas: Proporciona maior resistência à deterioração dos componentes do solado e mais maciez para as freadas.
  • Anti-impacto: Ideal que o dispositivo anti-impacto esteja na sola inteira.
  • Acomodação: É importante que o calçado fique bem acomodado, ou seja, justo no peito do pé e no tornozelo, possuindo espaço suficiente nos dedos para livre movimentação, oferecendo o maior conforto ao jogador.
  • Tração: A tração é bem peculiar para cada tipo de esporte, tendo em vista que esta característica pode ser a diferença de um bom desempenho – exemplo: os deslizes no saibro, conhecidos como “Surfing in the Clay” (Surfando no saibro).

Observação: Não se esqueçam de que os sitemas anti-impacto e anti-torsão, possuem uma validade aproximada de 01 (um) ano, dependendo da frequência de uso do atleta.

Levando em consideração essas características, pode-se fazer uma escolha do calçado ideal para a prática desportiva, e com isso maximizar o desempenho esportivo, e o mais importante, minimizar o risco de lesões, estas que causam prejuízos para jogadores de alto rendimento, bem como praticantes do esporte social que objetiva somente o lazer desportivo para melhoria na qualidade de vida.

Sistemas de Amortecimento

O Amortecimento de um calçado de tênis é um fator importantíssimo, pois está totalmente ligado a regiões bastante castigadas de um tenista, que são os joelhos, tornozelos e a coluna. O sistema de amortecimento auxilia na redução de impacto entre 30 e 38% sobre as articulações, de acordo com o nível de peso exercido sobre o referido sistema, evitando possíveis lesões articulares.

Quando comparamos o amortecimento de um calçado de corrida com um destinado à prática do tênis, a tendência é acharmos que o de corrida tem muito mais amortecimento. Mas é preciso observar, que as características e biomecânica do movimento de cada modalidade, se difere uma da outra, e com isso o padrão de amortecimento de um calçado para CORRIDA é totalmente diferente de um calçado para jogar TÊNIS. A título de informação, corredores tem em média um impacto sobre as articulações de 2 a 3 vezes o peso do corpo, tenistas em média 4 vezes o peso do corpo, e jogadores de basquete e de vôlei cerca de 10 vezes o peso do corpo.

Os tenistas passam a maior parte do jogo com os calcanhares fora do piso, sobrecarregando mais a parte da frente dos pés, o que faz com que os calçados para tênis tenham mais amortecimento e tecnologia na parte da frente do que na parte de trás.

Tênis Asics Gel Resolution 5

Sistema de Amortecimento em Gel – Gel com base de silicone, colocado em locais estratégicos para absorção do impacto.

Tênis Adidas Barricade 6

Sistema de Amortecimento adiPRENE – A tecnologia adiPRENE foi desenvolvida com um material de alta absorção para amortecer e proteger o calcanhar no momento do impacto com o solo. Na biqueira mantém a propulsão e a eficiência.

Tênis Nike Air Max Courtballistec 3.3

Sistema de Amortecimento Air Max – Tecnologia exclusiva de amortecimento, que oferece excelente amortecimento e maior leveza aos jogadores. Possuem bolsa de ar embutida na entressola do calçado, oferecendo uma solução durável e versátil.

Tênis Lotto Raptor Ultra Velocidade IV

Sistema de Amortecimento Syn-Pulse – Esse tipo de tecnologia adiciona um explosivo primeiro passo para aqueles que gostam de correr o curso em ritmos elevados. A sola é feita de uma borracha composta de folhas, facilitando a movimentação na ponta dos pés.

Tênis K-Swiss Approach 2

Sistema de Amortecimento Shock spring – Localizada no calcanhar e na parte da frente do calçado, para maior amortecimento. Três camadas de E.V.A, sendo a principal pressurizada.

Tênis Yonex Power Cushion

Sistema de Amortecimento Power Cushion - Recebeu uma atualização com um novo design de três camadas que agora absorve mais o impacto das quadras duras, transferindo a energia de volta para o pé de forma mais rápida, para uma melhor circulação.

Calçados para diferentes superfícies de quadra

calçado para jogar tênis é diferente de outros calçados, pois existem solados diferentes para cada tipo de piso e, com isso, é preciso escolher o calçado conforme a superfície da quadra em que a partida será jogada, tornando assim o deslocamento mais fácil.

Um calçado para jogar tênis possui solado muito mais alto e mais reforçado nas partes estratégicas, garantindo maior durabilidade. Em sua maioria, são mais pesados do que os calçados comuns.

As superfícies de jogo podem ser divididas da seguinte forma:


  • Clay Court ou Saibro

Basicamente feita com argila e terra, essa quadra ainda recebe uma cobertura de pó de tijolo. O calçado específico para jogar nela é a versão Clay – com o design mais baixo do que os de piso rápido e possui o padrão chevron – no solado, que precisa ser mais abertos e profundos. O calçado para essa superfície requer cuidado na escolha, pois a sola deverá ser pouco agressiva de forma a não danificar a superfície e, ao mesmo tempo, não impedir o deslizar do jogador, evitando paragens súbitas, que poderiam originar lesões.

  • Grama ou Grass

Esse tipo de piso é feito de grama e, consequentemente, o mais rápido para o jogo. Dificilmente encontraremos quadras desta superfície no Brasil, pois aqui são raridades. Os calçados para essa superfície são feitos especialmente para não danificar muito a grama, e possuem pequenos birros em forma de “pitões” no solado, para aumentar a tração e deixar o tenista prevenido contra escorregões.

  • Piso duro, rápido ou hard court

Diferentes tipos de quadras se encaixam nessa categoria, por exemplo: as com piso tartan, grama artificial, cimento e asfalto. Os calçados para essas superfícies são facilmente encontrados, uma vez que elas são as mais utilizadas para jogos.

Por necessitar de reforço em áreas como as laterais e as que cobrem os dedos, esses calçados são mais pesados do que os outros, mas sua durabilidade também é maior.

Apresentam também o tradicional padrão chevron no solado, feitas em borrachas com grande resistência à abrasão, oferece tração para as freadas e arranques constantes e é bastante reforçado nas zonas de maior desgaste como nos dedos e lateral.

  • Piso indoor ou liso

Superfície menos comum, a prática de tênis em pavilhão, que poderá ser feita em pisos de relva artificial, madeira ou pisos sintéticos, exige sapatos com solas praticamente lisas e claras, evitando travamentos bruscos e marcação do piso.

Observação: Vale a pena investir em um bom calçado específico para a superfície de jogo, não só pelo seu nível de jogo, mas também pela sua integridade física.

Características dos calçados para jogar Tênis

Fonte: Fabrizio Tivolli
  • Calçados para conforto

O calçado é grande responsável em ajudar não apenas o joelho, mas também o calcanhar, tornozelo, coluna e outros. Quando se ganha em conforto, infelizmente se perde em durabilidade. Mas isso é muito relativo, pois depende de qual piso, quantas vezes e como se usará o calçado. O ideal é saber qual prioridade seguir. Ressaltando que o conforto é sempre a melhor opção, independente da durabilidade do calçado.

Seguem alguns modelos:

Asics Gel Resolution: Este tênis tem diversas gerações e é muito conhecido entre os profissionais. Possui a mesma tecnologia de amortecimento dos calçados de corrida da Asics e tecnologia na entressola do calçado, que molda o tênis ao formato de seu pé. Ideal para todos os tipos de superfície.

Yonex SHT 306: É um dos tênis mais leves do mercado, com amortecimento em todo o solado, que mesmo com o desgaste natural, mantém o tênis com amortecimento. Não é muito indicado para tenistas muito pesados por uma questão de estabilidade. Ideal para todos os tipos de superfície, disponível no modelo CLX (apenas para saibro).

Adidas Feather IV: Com ventilação 360 graus e extremamente leve, este calçado é ideal para quadras de saibro. Seu solado é desenhado e projetado para este tipo de piso, mas pode até usar em quadra dura, mas sua durabilidade fica comprometida.

Lacoste Repel 2: Tênis mais baixo, amortecimento em todo o solado e boa estabilidade. Possui em seu solado pontos de giro (para saibro), mas é ideal para qualquer tipo de superfície.

  • Calçados para durabilidade

Como foi dito anteriormente, quando se ganha em durabilidade, perde-se um pouco em conforto, porém isso não significa que estes calçados não tenham conforto, apesar de não serem os mais confortáveis.

K-Swiss Stabilor: Reúne as melhores tecnologias da marca, é bem estável, robusto e seu solado tem boa durabilidade, principalmente em quadras rápidas.

Babolat Propulse II: Tem solado com o mesmo material do pneu Michelin, que garante boa durabilidade. Seu solado foi desenhado de maneira a ajudar na movimentação do tenista em quadra, daí seu nome. Ideal para quadras rápidas.

Adidas Barricade: Esse modelo dispensa apresentações, é um dos mais renomados calçados do esporte. Seu solado garante excelente durabilidade, talvez um pouco mais pesado que muitos modelos existentes, mas tem seu conforto. O solado possui ponto de giro para o saibro, mas pode ser usado em qualquer superfície.

  • Calçados “Custo x benefício”

Esta linha de calçados muitas vezes reúne as melhores tecnologias de cada marca, muito embora também possa possuir boas tecnologias não sendo as melhores. São excelentes calçados, com preços mais acessíveis, e no geral, são ideais para todos os tipos de superfície, possuindo boas tecnologias de amortecimento.

Seguem alguns modelos:

Head Extreme | Prince T22 | Yonex 107 | Asics Gel Game | Babolat Team all court IV | Babolat Team Clay III (saibro) | Adidas Tirand III

  • Calçados Básicos

Esta linha é normalmente usada por tenistas que não procuram nada específico. Com um bom custo, oferecem durabilidade razoável, são no geral um pouco mais pesados e possuem pouco amortecimento. Este tipo de tênis é ideal para todos os tipos de superfície:

Seguem alguns modelos:

Nike Citycourt (unissex) | Wilson Advantage | Babolat Drive (unissex) | K-Swis Reviere

Existem outros modelos de calçados de grande qualidade e tecnologia, que constam nessa lista ou não, que podem obter opiniões diferentes, de acordo com quem, quanto tempo, onde e quando foi utilizado.

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Dicas para jogos disputados sem Juiz de Cadeira http://www.jogandotenis.com.br/dicas-para-jogos-disputados-sem-juiz-de-cadeira/ http://www.jogandotenis.com.br/dicas-para-jogos-disputados-sem-juiz-de-cadeira/#comments Fri, 14 Feb 2014 12:42:49 +0000 JogandoTênis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1545 Com o intuito de conseguir consistência nos procedimentos, as orientações criadas para os árbitros pela ITF, passam a ser aplicadas para que os jogos de tênis sejam conduzidos de maneira similar em todo o mundo.

Certamente, poderão ocorrer problemas em alguns desses jogos, então é muito importante que o árbitro geral (e auxiliares) esteja observando as quadras o tanto quanto seja possível; Assim os jogadores se sentirão seguros em ter um fácil contato com um árbitro em caso de algum problema na quadra.

Seguem algumas orientações para conduzir as diferentes situações.

Disputas de Chamadas – para jogos não disputados em quadras de saibro.

Se o árbitro geral (ou auxiliar) é chamado à quadra por uma dúvida de chamada e ele não estava assistindo o jogo, ele deve perguntar ao jogador que fez a chamada (em seu próprio lado da rede) se ele/ela tem certeza da chamada. Se o jogador confirmar a chamada, o ponto permanece conforme esta chamada. Se após isso, parecer benéfico ter o jogo arbitrado, tente colocar um Juiz de cadeira o qual irá assumir todas as responsabilidades e chamadas em todas as linhas. Se isto não for possível (Ex.: nenhum juiz experiente, sem cadeira para juiz), a outra opção para o árbitro geral (ou auxiliar) é ficar na quadra para assistir o resto do jogo. Deve informar aos jogadores que irá corrigir quaisquer chamadas claramente erradas feitas pelos jogadores. Se o árbitro geral (ou auxiliar) estiver fora da quadra e acontecer de estar assistindo um jogo quando um jogador fizer descaradamente uma chamada errada, ele pode entrar na quadra e dizer ao jogador que a chamada errada foi uma “obstrução involuntária” para o adversário e o ponto será repetido. O árbitro geral (ou auxiliar) deve também dizer ao jogador que outras chamadas claramente erradas poderão ser consideradas como “obstrução hindrance” e resultará em perda do ponto. Além disso, uma violação de código por conduta antidesportiva pode ser dada se o árbitro geral (ou auxiliar) estiver certo que o jogador está descaradamente fazendo chamadas erradas.

  • Regra 26

OBSTRUÇÃO (HINDRANCE) Voluntária ou Involuntária – Se o jogador é obstruído em jogo deliberadamente por um ato de seu oponente(s), este jogador deve ganhar o ponto. Entretanto, o ponto deve ser repetido se o jogador que foi obstruído em jogo foi causado por um ato não intencional de seu oponente(s), ou alguma coisa fora do controle dos jogadores (não incluindo uma instalação permanente).

Caso 1: Um toque duplo na raquete não intencional é considerado obstrução? Decisão: Não.

Caso 2: O jogador reclama que parou o ponto porque pensou que seu oponente(s) foi obstruído. Isto é obstrução? Decisão: Não. O jogador perde o ponto.

Caso 3: Uma bola em jogo acerta um pássaro voando sobre a quadra. Isto é obstrução? Decisão: Sim, o ponto deve ser repetido.

Caso 4: Durante o ponto, a bola ou outro objeto está caído na quadra do mesmo lado do jogador e o ponto já tinha começado. Isto é obstrução? Decisão: Não

Caso 5: Em duplas, onde o parceiro do sacador e o parceiro do recebedor devem posicionar-se? Decisão: Ambos podem posicionar-se em qualquer posição em seu próprio lado da rede, dentro ou fora da quadra. Entretanto, se o jogador está criando uma obstrução ao oponente(s), a regra da obstrução deve ser usada!

Disputas de Marcas – somente em quadras de saibro.

Se o árbitro geral (ou auxiliar) é chamado para a quadra para solucionar uma dúvida, ele deve descobrir se os jogadores concordam sobre qual é a marca.

Se os jogadores concordam com a marca, mas discordam com relação à “leitura” da marca, o árbitro geral deve decidir se a marca mostra que a bola é dentro ou fora.

Se os jogadores discordam sobre qual é a marca, o árbitro geral deve descobrir através dos jogadores que tipo de golpe foi utilizado e para qual direção à bola foi golpeada. Este procedimento deve ajudar em decidir qual é a marca correta.

Se essa informação não ajudar, a chamada feita pelo jogador que está do lado onde está à marca permanece.

Disputas de Placar

Se o árbitro geral (ou auxiliar) é chamado para a quadra para resolver uma dúvida de placar, ele deve discutir os referentes pontos ou games com os jogadores para descobrir em quais pontos eles estão de acordo. Todos os pontos ou games os quais os jogadores concordam permanecem e somente aqueles onde houver discordância devem ser repetidos.

Por exemplo, um jogador reclama que o placar é 40-30 e seu oponente diz que está 30-40. Você discute os pontos com os jogadores e descobre que eles discordam somente em quem venceu o primeiro ponto no game. A decisão correta é continuar o game a partir 30-30, sendo que os dois jogadores concordam que cada um deles venceu dois pontos naquele game.

Quando a dúvida for um game, o mesmo princípio deve ser aplicado. Por exemplo, um jogador reclama que está ganhando por 6-5, mas seu oponente discorda, dizendo que ele está vencendo por 6-5. Após discutir os games com eles você descobre que ambos reclamam que ganharam o primeiro game. A decisão correta é continuar o jogo com o placar em 5-5, uma vez que os dois jogadores concordam que venceram cinco games cada um. O jogador que recebeu no último game disputado será o sacador no próximo game.

Após solucionar qualquer dúvida referente ao placar, é muito importante o árbitro geral (ou auxiliar) enfatizar o procedimento que o sacador deve anunciar o placar antes de cada 1o serviço, de forma clara o suficiente para que seu oponente possa ouvir.

Outros Temas

Existem vários outros temas que são difíceis de conduzir quando não há juiz de cadeira. Quando a dúvida envolver lets, not-ups e golpes “estranhos”, o árbitro geral (ou auxiliar) deve tentar descobrir dos jogadores o que aconteceu e confirmar a chamada que foi feita por um ou outro jogador, ou repetir o ponto se julgar apropriado.

Foot Faults somente podem ser chamados pelo árbitro geral (ou auxiliar) e não pelo recebedor. Entretanto, para chamar foot faults o árbitro deve estar dentro da quadra do jogo. Árbitros estando fora da quadra não estão autorizados a chamar foot faults.

Instruções, bem como outras violações de Código e Tempo somente podem ser impostas pelo árbitro geral (ou auxiliar), sendo de extrema importância a presença de árbitros observando a conduta de jogadores e técnicos.

Quando aplicado uma violação de Código ou Tempo, o árbitro geral (ou auxiliar) deve entrar na quadra o mais rápido possível após a violação e com poucas palavras informar o jogador que uma violação de Código ou Tempo foi aplicada.

Jogadores que não seguirem honestamente estes procedimentos estão sujeitos à conduta antidesportiva, conforme previsto no Código de Conduta, mas só poderá ser aplicado em situações muito claras.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis

]]> http://www.jogandotenis.com.br/dicas-para-jogos-disputados-sem-juiz-de-cadeira/feed/ 0 E que venha o Rio Open 2014! http://www.jogandotenis.com.br/e-que-venha-o-rio-open-2014/ http://www.jogandotenis.com.br/e-que-venha-o-rio-open-2014/#comments Thu, 13 Feb 2014 13:29:09 +0000 JogandoTênis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1528 Catorze anos depois de o Brasil comemorar a chegada de Gustavo Kuerten ao topo do ranking mundial e de viver a Era Guga, o país terá o maior torneio de tênis da sua história, o Rio Open. De 15 a 23 de fevereiro, o Jockey Club Brasileiro receberá simultaneamente um ATP 500 e um WTA International, com premiação total de R$ 3 milhões.

O Rio Open será realizado pela primeira vez, depois de uma verdadeira batalha dos organizadores, Grupo EBX e da IMG Worldwide, para conseguirem a data. Contará também com a disputa de um WTA International, o primeiro da história no Rio de Janeiro, tornando o evento o maior da América do Sul.

Terá estrutura dos grandes eventos do circuito mundial. Serão 9 dias de eventos, com jogos simultâneos da ATP e WTA, nas oito quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro, que serão transformadas para receber as estrelas do tênis, como: Rafael Nadal, David Ferrer, João SouzaThomaz Bellucci, Francesca Schiavone, entre outros.

Será construída uma quadra central com capacidade para 7 mil pessoas e a quadra 1 acolherá 1500 visitantes. As outras quadras de jogo, 2, 3 e 4 poderão receber 500 pessoas. As quadras 5, 6 e 7 serão usadas para treino. A expectativa é de que 60.000 pessoas compareçam ao Rio Open, nos 9 dias de evento.

O Rio Open terá muito mais do que jogos de tênis, terá também um Village, com stands, lojas, praça de alimentação e atividades interativas, pronto para tornar a experiência do visitante, única.
Como parte da estratégia de dar visibilidade internacional ao evento e ao Rio de Janeiro, o Rio Open não ficará apenas no Brasil. Com transmissão do SporTV, as semifinais e finais do ATP 500 serão exibidas em mais de 50 países, em formato HD.

Depoimentos

“Agora o Brasil terá dois 2 ATPs, um ATP 500. Eu tive que ser um desbravador. Nem imagino como seria a minha carreira se eu tivesse tido essas oportunidades.” Guga

“Acreditamos que um evento com a dimensão do Rio Open vai contribuir e muito para o desenvolvimento do esporte no Brasil e certamente servirá de inspiração para a formação de novos talentos e de praticantes do tênis.”

“O Rio Open veio para ficar e será o maior evento esportivo anual do calendário do Brasil, ao lado da Fórmula 1.”

Marcia Casz – VP de esportes da IMX.


Principais Jogadores que participaram do Rio Open:


SIMPLES MASCULINO

- Rafael NADAL (ESP) – RANK 1

- David FERRER (ESP) – rANK 5

- Fabio FOGNINI (ITA) – RANK 14

Tommy ROBREDO (ESP) – RANK 17

- Nicolas ALMAGRO (ESP) – RANK 18

Marcel GRANOLLERS (ESP) – rank 34

Juan MONACO (ARG) – rank 42

Joao SOUZA (BRA) – rank 115

Thomaz BELLUCCI (BRA) – rank 122

SIMPLES FEMININO

- Klara ZAKOPALOVA (CZE) – RANK 34

- Francesca SCHIAVONE (ITA) – RANK 43

- Paula ORMAECHEA (ARG) – rank 59

- Alexandra CADANTU (ROU) – Rank 60

- Kurumi NARA (JPN) – rank 64

- Maria-Teresa TORRO-FLOR (ESP) – rank 65

- Barbora ZAHLAVOVA S (CZE) – rank 68

- Vania KING (USA) – rank 69

- Teliana PEREIRA (BRA) – rank 92

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Hawk Eye: Tira-teima do tênis http://www.jogandotenis.com.br/hawk-eye-tira-teima-do-tenis/ http://www.jogandotenis.com.br/hawk-eye-tira-teima-do-tenis/#comments Wed, 05 Feb 2014 12:13:40 +0000 JogandoTênis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1518 O tênis é um jogo muito dinâmico. Os jogadores tem golpes muito potentes e rápidos, e isto dificulta muito a marcação das bolas.

Para diminuir os riscos de erros temos um juiz de cadeira, que fica em posição superior e é quem decide + 4 juízes de linha para marcar as laterais, fundo e saque.

Mesmo com tantos olhos seguindo a bolinha, muitas vezes existe a dúvida… por milímetros a bola pode ter saído, ou não!

Curiosidades

Durante as quartas de finais do torneio US Open em 2004, a jogadora Serena Willians reclamou muito de várias bolas com a juíza de cadeira, que não aceitou as reclamações. Depois do jogo foi constatado nas imagens que a juíza errou em várias bolas, prejudicando assim o bom nível do jogo.

A partir daí o uso de tecnologia ganhou mais força, surgindo então o sistema Hawk Eye que no final de 2005 foi testada pela Federação Internacional de Tênis (ITF) em Nova York e foi aprovada para uso profissional.

Aos poucos foi inserido em alguns torneios profissionais e, no ano seguinte, o Aberto dos EUA tornou-se o primeiro evento Grand Slam a utilizar o sistema durante o jogo, permitindo aos jogadores dois desafios às chamadas de linha.

Em 2007, o Australian Open implementou o Hawk-Eye em desafios para a linha de chamadas, onde para cada jogador era permitido dois desafios incorretos por set e um desafio adicional no tie-break.

Desde então, Hawk-Eye tem sido usada na cobertura televisiva de vários grandes torneios de tênis, incluindo Wimbledon, Copa Davis e a Masters Cup de Tênis.

Na maioria dos torneios a regra para uso da tecnologia é a seguinte:

  • O recurso é chamado de desafio – momento que o atleta pede a comprovação de uma marcação duvidosa de um juiz de linha, e a imagem é transmitida instantaneamente no telão da quadra.
  • Cada jogador pode utilizar 2 desafios por set.
  • O desafio só conta quando o jogador está errado, caso contrário ele continua com a mesma quantidade disponível de desafios.
  • Para utilizar o recurso basta sinalizar imediatamente ao juiz de cadeira.

Como funciona?

Hawk-Eye é um sistema informático complexo usado oficialmente em vários esportes, para rastrear visualmente a trajetória da bola, exibindo um registro estatisticamente do caminho mais provável como uma imagem em movimento.

Tem sido aceito pelos órgãos de tênis, críquete e associações de futebol, como um meio tecnológico de concessão. Está atualmente em processo de ser executado no futebol como um meio de tecnologia na linha do gol.

No tênis, o sistema funciona através de 10 (dez) câmeras de alto desempenho e sensores de monitoração da bola, normalmente posicionados na parte de baixo da cobertura do estádio, que rastreiam a bola a partir de ângulos diferentes. O sistema processa rapidamente os feeds de vídeo por uma câmera de alta velocidade. O vídeo das câmeras é então triangulado e combinado para criar uma representação tridimensional da trajetória da bola.

Em cada quadro enviado de cada câmara, o sistema identifica o grupo de pixels, que corresponde à imagem da bola. Em seguida, calcula para cada quadro a posição em 3D da bola por meio da comparação da sua posição em pelo menos duas das câmaras separadas fisicamente no mesmo instante no tempo. Uma sucessão de quadros acumula um histórico da trajetória que a bola tenha viajado. Ele também “prevê” a trajetória de voo futuro da bola e onde ela irá interagir com qualquer um dos recursos na área de jogo já programados para o banco de dados. O sistema também pode interpretar essas interações para decidir as infracções às regras do jogo.

O sistema de rastreamento é combinado com um banco de dados e arquivamento de recursos de back-end de modo que seja possível extrair e analisar tendências e estatísticas sobre os jogadores, jogos, comparações bola a bola, etc… Ele gera uma imagem gráfica do caminho da bola e área de jogo, o que significa que a informação pode ser fornecida aos juízes, telespectadores ou comissão técnica em tempo quase real.

Só vale lembrar que o Hawk-Eye não é infalível e tem uma precisão de 5 milímetros (0,19 polegadas), mas geralmente é confiável como uma segunda opinião imparcial no esporte.

Fonte: Wikipédia The Free Encyclopedia

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Juízes – A Importância dos Árbitros no Tênis http://www.jogandotenis.com.br/juizes-a-importancia-dos-arbitros-no-tenis/ http://www.jogandotenis.com.br/juizes-a-importancia-dos-arbitros-no-tenis/#comments Wed, 05 Feb 2014 11:58:31 +0000 JogandoTênis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1510 A ITF e a CBT reconhecem que em alguns torneios não é possível ter juiz de cadeira para todos os jogos, com isso, em competições amadoras e/ou federadas, geralmente a função do juiz fica por conta dos próprios jogadores, pois cabe a eles marcar os pontos e o tempo de descanso, contando com um supervisor geral que atua apenas em caso de dúvidas.

Em torneios profissionais existe o árbitro de cadeira – o juiz principal. Depois tem os juízes de linha.

A formação mais completa, geralmente em grandes torneios e em fases finais e semifinais, é composta de:

- 01 árbitro de cadeira + 4 ou 6 juízes de linha (2 ou 3 de cada lado da quadra), que ficam no fundo da quadra e ajudam a dizer se a bola é fora ou boa.

Em uma partida de tênis a quantidade de juízes pode chegar há 12 juízes divididos em juiz de cadeira, juiz de rede, juízes de linha lateral e central, juízes de serviço e juízes de saque.

Abaixo, você verá quem é cada um deles e quais as suas funções.

Juiz de cadeira: Árbitro acima dos juízes de linha, que comanda o jogo sentado em uma cadeira alta ao lado da rede, no centro da quadra. Pode corrigir as marcações dos juízes de linha. Anuncia os jogadores, canta os pontos, marca o tempo de descanso e pode punir os tenistas em caso de indisciplina ou qualquer outra infração.

Juiz de rede: Fiscaliza se a bola toca ou não na rede durante um saque. Hoje é dificilmente utilizado, pois atualmente para isso é mais usado um sensor eletrônico.

Juiz de saque: São dois em quadra. São responsáveis por cuidar se o saque dado pelo tenista adversário não saiu da linha de saque.

Juiz de serviço: São dois. Observam se o atleta não pisa na linha na hora do saque – “foot fault”.

Juízes de linha: São quatro os juízes de linha, dois de cada lado da quadra. Eles são responsáveis por identificar se o saque entrou ou não na área de serviço e orientam o juiz de cadeira em relação às faltas.

Juiz central de linha: Observam se a bola atinge o lado correto da quadra na hora do saque.

Juiz de fundo de quadra: Ele pode suspender o jogo por causa do mau tempo, por exemplo. Além disso, pode desclassificar um atleta por conduta antidesportiva.

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1, 2, 3 Djokovic http://www.jogandotenis.com.br/1-2-3-djokovic/ http://www.jogandotenis.com.br/1-2-3-djokovic/#comments Tue, 12 Nov 2013 12:45:05 +0000 JogandoTenis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1495 Novak Djokovic conquistou o 3º ATP Finals de sua carreira ontem em um jogo contra o atual nº 1 do ranking Rafael Nadal, com um placar de 6/3 e 6/4 em Londres na Quadra O2 Arena.

A vitória sobre Rafael Nadal comprova o melhor momento vivido pelo Djokovic. Desde que perdeu o US Open em Setembro, conquistou 4 títulos importantes dentro do circuito da ATP.

Além do Finals, o atual número 2 do ranking levantou taças em Xangai e Paris (Masters 1000) e Pequim (ATP 500).

A campanha de Djokovic neste torneio de encerramento foi perfeita, com cinco vitórias sobre os nove primeiros do ranking: Federer, Del Potro, Gasquet, Wawrinka e Nadal. Claro que de todos os confrontos, a vitória desta segunda-feira é a mais importante para ele, porque é a segunda seguida em cima de Rafael Nadal, deixando o duelo empatado na temporada, por 3-3.

Durante a partida, Rafael Nadal não se encontrava, mesmo mostrando a mesma vontade de brigar pelos pontos decisivos, ele tentava batidas mais fortes, mas isso o forçava a erros e aumentava sua frustração durante a partida.

Já Djokovic mostrou uma simplicidade em seu jogo, principalmente nos seguintes lances: Devolução e Saque. O sérvio foi perfeito nestes dois quesitos durante toda a partida. Nas quadras rápidas, a diferença entre ambos é enorme. Com a consistência e as belas defesas de Djokovic, Nadal acaba precisando sair da zona de conforto. Tenta agredir e acaba correndo mais riscos. Dando mais confiança para que o sérvio jogue com mais paciência, esperando a hora perfeita para atacar.

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A final que todos queriam! http://www.jogandotenis.com.br/a-final-que-todos-queriam/ http://www.jogandotenis.com.br/a-final-que-todos-queriam/#comments Mon, 11 Nov 2013 15:47:01 +0000 JogandoTenis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1489 Os dois melhores Tenistas da temporada 2013 alcançaram a final do ATP Finals de Londres. Novak Djokovic e Rafael Nadal vão decidir quem fica com o título do ultimo torneio oficial da ATP em 2013.

O que não vai mudar, mesmo depois da Final, é a liderança do ranking 2013 de Rafael Nadal, pois o mesmo vai terminar a corrida na ponta do ranking independente do resultado de hoje. Mas se Djokovic vencer promete uma temporada eletrizante entre os dois melhores jogadores da atualidade.

Este será o sexto duelo entre Nadal e Djokovic em 2013. O espanhol levou a melhor em três deles: semifinal de Roland Garros, semifinal do Masters 1.000 de Montreal e final do US Open. O sérvio venceu outros dois confrontos: final do Masters 1.000 de Monte Carlo e final do ATP 500 de Pequim.

Novak Djokovic, que defende o título do ATP Finals 2012, declarou que espera um jogo difícil contra Rafael Nadal.

Já Rafael Nadal espera coroar a temporada 2013 com chave de ouro, pois teve um ano difícil em 2012, devido a uma seria contusão. Este ano voltou ganhando dez títulos na temporada toda e busca um título inédito em sua carreira, o ATP Finals.

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Começa o ATP World Finals Londres 2013 http://www.jogandotenis.com.br/comeca-o-atp-world-finals-londres-2013/ http://www.jogandotenis.com.br/comeca-o-atp-world-finals-londres-2013/#comments Fri, 08 Nov 2013 12:36:17 +0000 JogandoTenis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1483 Foram Definidos os 8 participantes do ultimo torneio oficial da ATP que este ano será disputado em Londres na Quadra O2 Arena.

Os 8 melhores classificados no ranking foram:

Ranking Tenista País Pontos

1

Rafael Nadal Espanha

12.030

2

Novak Djokovic Sérvia

10.610

3

David Ferrer Espanha

5.800

4

Andy Murray * Grã-Bretanha

5.790

5

Juan Martin Del Potro Argentina

5.055

6

Tomas Berdych República Tcheca

3.980

7

Roger Federer Suíça

3.805

8

Stanislas Wawrinka Suíça

3.330

9

Richard Gasquet França

3.300

* Andy Murray por motivo de contusão não participara do Torneio.

A chave “A” do Torneio é formada por Rafael Nadal, David Ferrer, Tomas Berdych e Stanislas Wawrinka.

A chave “B” tem Novak Djokovic, Juan Martin Del Potro, Roger Federer e Richard Gasquet.

Para Rafael Nadal, que para se manter na ponta do Ranking precisa apenas de uma vitória em todo o torneio, parece que ficou muito satisfeito com sua chave no Torneio.

Já para Novak Djokovic sua missão é bem mais difícil, pois sua chave é mais competitiva e ele ainda precisa contar com 3 derrotas de Rafael Nadal na fase de grupos e vencer o torneio de forma invicta.

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Jogo de Duplas http://www.jogandotenis.com.br/jogo-de-duplas/ http://www.jogandotenis.com.br/jogo-de-duplas/#comments Thu, 07 Nov 2013 15:30:28 +0000 JogandoTenis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1476 Se no tênis, é um pouco complicado entender as regras e as movimentações dos jogadores no jogo de simples, imagine no jogo de duplas. A estratégia e a parte técnica são essenciais nas partidas de duplas e saber se posicionar é um dos pontos primordiais.   A tática do jogo e o posicionamento dos jogadores em quadra devem sempre estar alinhados.

Com isso, montamos um material para auxiliar no entendimento do jogo de duplas.

REGRAS DO JOGO DE DUPLAS

O jogo

As regras aplicadas no jogo de simples também devem ser aplicadas no jogo de duplas, exceto as que serão expostas a seguir.

A quadra

Para o jogo de duplas a quadra deve ter 10,97m de largura, isto é, 1,37m a mais de cada lado do que a quadra para o jogo de simples. E aquelas porções das linhas laterais de simples que ficam entre as duas linhas de serviço, devem ser chamadas de linhas laterais de serviço. A quadra deve ser similar à do jogo de simples, exceto pelas porções das linhas laterais de simples entre a linha de base e a linha de serviço em cada lado da rede, que podem ser omitidas, se desejado.

Ordem de Saque

A ordem de saque deve ser decidida no começo de cada set, conforme segue:

  • A dupla que tem que servir no primeiro game de cada set deve decidir qual o parceiro o fará e a dupla oponente deve decidir igualmente quem iniciará sacando no segundo game.
  • O parceiro do jogador que sacou no primeiro game deve sacar no terceiro; o parceiro do jogador que sacou no segundo game deve sacar no quarto, e assim na mesma ordem em todos os games subsequentes de um set.

Obs: No jogo de duplas, se um jogador não aparece a tempo para jogar, seu parceiro não poderá jogar sozinho contra os jogadores oponentes.

Ordem de Recebimento

A ordem de recebimento do saque deve ser decidida no começo de cada set, conforme o que segue:

  • A dupla que tem que receber o saque no primeiro game deve decidir qual o parceiro deve receber o primeiro saque e aquele parceiro deve continuar a receber o primeiro saque em cada game ímpar durante aquele set.
  • A dupla adversária deverá da mesma forma, decidir qual parceiro deve receber o primeiro saque do segundo game e aquele parceiro deve continuar a receber o primeiro saque em cada game par durante aquele set. Os parceiros devem receber o saque alternadamente durante cada game.
  • Após o recebedor ter retornado a bola, quaisquer um dos jogadores do time podem golpear a bola.

Obs: É permitido, em duplas, o parceiro do sacador ou do recebedor permanecer em uma posição que obstrua a visão do adversário, pois o parceiro do sacador ou do recebedor pode tomar qualquer posição no seu lado da rede, dentro ou fora da quadra, conforme desejar.

Saque fora de Ordem

  • Se um parceiro serve fora de ordem, o parceiro que deveria ter sacado deve servir tão logo o engano seja descoberto, mas todos os pontos registrados e quaisquer faltas antes desta descoberta devem ser considerados. Se o game tiver sido completado antes de tal descoberta, a ordem do saque permanecerá inalterada.
  • Se durante um game a ordem de recebimento é trocada pelos recebedores, ela deve permanecer até o final do game no qual o engano é descoberto, mas os parceiros devem reassumir sua ordem original de recebimento no game seguinte daquele set no qual eles serão os recebedores.

Saque Faltoso

O saque é um fault, se a bola toca o parceiro do sacador ou qualquer coisa que ele vista ou carregue. Mas se a bola sacada tocar o recebedor ou seu parceiro, ou qualquer coisa que eles vistam ou carreguem, antes de atingir o solo, então o sacador vence o ponto.

Jogando a Bola

A bola deve ser golpeada alternadamente por um ou outro jogador de cada uma das duplas. Se um jogador toca a bola em jogo depois de ter sido tocada por seu parceiro, seus oponentes ganham o ponto.

DICAS PARA UM JOGO DE DUPLAS

O Jogo

As três primeiras lições sobre o jogo de duplas são, de longe, as coisas mais importantes a serem aprendidas. Há muito mais no jogo de tênis do que o simples movimento mecânico de bater na bola. Tanto tenistas jovens e inexperientes, como os mais antigos, costumam botar a culpa de seus erros nas suas batidas, ignorando os demais aspectos mentais do jogo. Entretanto, embora demore semanas ou meses para se melhorar uma batida, é possível aumentar seu desempenho mental da noite para o dia, obtendo-se um jogo melhor de imediato. Uma maneira de se conseguir isso é utilizando estratégia, especialmente as técnicas de guerra psicológica, que são positivas porque você pode usá-las para minar o moral de seu adversário e para aumentar a de seu parceiro. Assim, um minuto gasto psicanalisando a si mesmo vale por um mês tentando melhorar sua direita, seus golpe de revés, saque ou voleio.

Simples é um jogo de velocidade, dupla é jogo de habilidade. Bill Tilden

O uso de estratégia é importante em todos os esportes, especialmente os que são jogos, como o tênis, e é ainda mais importante na dupla que na simples. Em partidas de simples, a habilidade e a força são geralmente o fator determinante, mas nas duplas é preciso estratégia para vencer. Vamos, então, a essas três primeiras lições:

  • Trabalhando com os olhos na rede: Não olhe para trás quando o seu parceiro for bater na bola. Olhe para o adversário que está na rede, para tentar defender-se de uma possível interceptação que ele faça. Além disso, ganhe tempo para evitar ser atingido por um voleio do adversário ou ainda evite ser atingido pelo próprio parceiro na parte da frente do corpo, que é muito mais vulnerável.
  • Trabalhando com os pés na rede: Na formação mais comum, em que um fica na rede e o outro no fundo, o ponto é disputado entre os jogadores de fundo de quadra, enquanto que os que estão na rede ficam à espreita de uma oportunidade para matar o ponto com um voleio. Durante a troca de bolas, esta é a forma como você deve se comportar na rede:

- Quando seu parceiro for bater na bola, desloque-se para trás e para a esquerda, dando-lhe mais ângulo para colocar o golpe.

- Quando seu adversário for bater na bola, desloque-se para frente e para a rede, para dificultar o golpe dele e tentar interceptar a bola.

  • Reagindo aos golpes do seu parceiro: A maioria dos jogadores de tênis, param de jogar quando seu parceiro vai bater na bola. Entretanto, seu jogo “sem bola” nesses momentos é tão importante quanto num jogo de futebol ou basquete. Observe o jogador adversário que está na rede em busca de pistas. A atitude dele lhe dirá o que fazer e se estiver olhando para o lugar certo, a atitude correta é uma questão de bom senso apenas.

Conceda o ponto, virando-se de costas na direção do corredor, caso o adversário que está na rede tenha um voleio fácil. Assim, se você for atingido, será nas costas e não na frente do corpo. NÃO ANDE PARA TRÁS, pois isso dificulta a defesa contra um voleio em alta velocidade.

O jogador da rede deve se mexer. Aliás, diz-se que aquele que nunca leva uma “passada” não está jogando bem na rede.

ESTRATÉGIAS DO JOGO DE DUPLAS

Estratégia diz respeito ao posicionamento na quadra e à busca dos objetivos estratégicos do jogo em questão. Se os objetivos estratégicos de um jogo não forem definidos, dificilmente será possível aplicar as táticas.

Neste material, vamos analisar os objetivos estratégicos do jogo e algumas opções táticas. Será possível observar por que uma tática pode ser boa numa situação e ruim em outra. Por exemplo, sacar com força extra, pode ser uma boa tática em dupla australiana, mas numa formação normal, o melhor a fazer é colocar a maioria dos primeiros saques em jogo.

No jogo de duplas, existem três estratégias básicas, correspondentes às três formações possíveis, seguem:

  • Ambos os jogadores na rede

No tênis, há um grande efeito moral em se manter sempre na ofensiva. Se você ficar no fundo, o seu oponente pode colocar seus golpes onde quiser, mas se você avançar, ele precisará evitá-lo, e pode facilmente perder o ponto tentando fazer isso. James Dwight

A principal tarefa dos estrategistas é a identificação dos objetivos estratégicos. No caso do tênis, o objetivo é a rede. É por isso que se diz que “atacar a rede” é o objetivo mais estratégico do tênis, a posição de comando a partir da qual é possível dominar as ações. Esta é uma posição bastante ofensiva e fundamental no tênis de nível avançado.

Por conseguinte, quanto mais próximo da rede, melhor a sua perspectiva. Ao se aproximar da rede, ela se torna mais baixa e a quadra se torna mais larga em relação a você. Para verificar isso, da próxima vez que estiver em quadra, observe que, da linha de fundo, você vê a quadra do adversário através da rede, ao avançar para a rede, ela quase sai de sua linha de visão. Na prática, a rede forma uma “sombra de golpes” sobre a quadra do seu adversário. Portanto, você vai à rede para atingir os pontos de vantagem e ângulos mais estratégicos. Dessa posição de comando, você aumenta sua percentagem de acerto e pode atacar o adversário em seus pontos mais vulneráveis. Porém, a sua vantagem total ao ir à rede é maior do que o seu ganho de perspectiva. “Ganhar” a rede também tem o efeito de fazer recuar os adversários, o que reduz a perspectiva deles. A rede fica mais alta, se tornando um obstáculo e o ângulo de devolução diminui. Uma parte menor da quadra fica aberta para a devolução deles. Assim, a estratégia de “ambos na rede” (tal como a dupla australiana) gera uma tremenda vantagem matemática que aumenta as suas chances de várias maneiras.

Pergunta: Por que a subida à rede não é tão importante na simples como nas duplas? Principalmente porque é mais fácil dar passadas no jogador que está na rede no jogo de simples do que no de duplas. Em simples, uma bola jogada de forma agressiva do fundo da quadra é capaz de vencer o jogador na rede, caso ele não esteja bem posicionado ou não tenha a destreza necessária.

Outra vantagem do jogo de rede é o aumento do seu alcance. Entretanto, é preciso notar que ficar próximo demais da rede pode ser desvantajoso, pois o tempo de reação pode passar a ser um fator mais importante que a geometria e acabar reduzindo o alcance. Então, você deve ficar numa posição de espera a aproximadamente 3 metros da rede. Dessa posição, você pode avançar para bater um voleio e voltando em seguida para a posição de espera.

  • Ambos os jogadores no fundo

No jogo de duplas, assumir uma formação em que ambos os jogadores vão para o fundo da quadra equivale a um recuo estratégico para defender e tentar salvar o ponto. Essa é a única força da estratégia “ambos no fundo”. Porém, o que falta é potência. Porque nenhum dos pontos de vantagem e ângulos pertence a qualquer dos jogadores da formação “ambos no fundo”.

Posições de vantagens e ângulos

As chances de um time que joga com “ambos no fundo” marcar pontos é mínima ou nula. Os únicos “winners” que eles podem fazer são “lobs” ou bolas curtas, porque lhes faltam posições de vantagem e os melhores ângulos para bater “winners”. Especificamente:

  • Contra a formação “ambos na rede”: nenhum dos jogadores de fundo possui um ângulo para passada por qualquer dos oponentes. Eles podem aplicar “lobs”, mas qualquer “lob” um pouco mais baixo ou curto será interceptado com um “smash”.
  • Contra a formação “um na rede e outro no fundo”:  um dos jogadores de fundo pode ter a chance de bater um “winner”.  Se o jogador do fundo fosse deslocado para fora da quadra por uma bola angulada, ele poderia ter uma chance. Porém, isso é raro de acontecer e a sua perspectiva seria fraca.
  • Contra a mesma formação “ambos no fundo”: nenhum dos jogadores de fundo está em posição de bater uma bola angulada o suficiente para vencer qualquer um dos oponentes.

Infelizmente, o que falta à formação “ambos no fundo” – posições de vantagem e ângulos – é justamente a essência da estratégia. A formação “ambos no fundo” é estritamente defensiva.

  • Um jogador na rede e um no fundo

Esta posição é a mais comum em um jogo de duplas. Quando as duas duplas jogam na formação “um na rede e um no fundo”, o ponto típico será uma longa troca de bolas entre os jogadores de fundo. Os que estão na rede procuram uma chance para interceptar uma dessas bolas e volear para vencer o ponto. Este cenário é aparentemente simples. Porém, na verdade, essa estratégia é mais difícil de aprender e executar que as outras duas.  Não porque ela seja difícil em si, mas porque existem muitas variações possíveis. Na estratégia “um na rede e um no fundo”, as duplas podem se posicionar de forma normal ou trocada, com os jogadores de rede frente-a-frente. Trocar de posição, estrategicamente, muda o jogo. Quando isso acontece, a interceptação das bolas pelo jogador de rede se torna mais fácil. Dessa forma, é preciso perceber isso e saber o que fazer a respeito.

Além disso, existem variações dessa estratégia, como por exemplo, a chamada “dupla australiana”, em que a troca de posições é feita, pelo time que está sacando, antes do ponto iniciar. Não é preciso ter receio de fazer isso, pois a regra impede a interceptação do saque, mas o time recebedor passa a ter o risco de ver a sua devolução de saque interceptada pelo jogador adversário que está na rede.

Outro fator que torna a estratégia “um na rede e um no fundo” mais complexa que as outras, é que pequenos erros de posicionamento fazem uma grande diferença. Pode ser que um jogador de rede se coloque na frente do jogador de fundo. Apesar disso, é preciso que o jogador de rede se mantenha ativo o tempo todo, para interceptar a bola dos adversários. Normalmente, o jogador de rede que for mais bem sucedido nessa tarefa é quem decidirá o “game”. Conte com isso!

Isto significa que o sacador precisa que o parceiro na rede se posicione perfeitamente de modo a interceptar a bola do adversário, porém sem se colocar no seu caminho. É preciso que ele se antecipe. Que intercepte as bolas ou que ameace fazer a interceptação, provocando o adversário a tentar a passagem pelo corredor, que tem baixa percentagem de acerto. É assim que se vence com a estratégia do “um na rede e o outro no fundo”. A dupla que tem o melhor jogador de rede é a que triunfa.

Pergunta: Qual a melhor estratégia para o jogo de duplas? Teoricamente, a ideal é aquela em que ambos os jogadores vão à rede. Porém, ela requer habilidades que a tornam impraticável para algumas duplas. Não obstante, a maioria das duplas pode usar essa estratégia pelo menos numa parte do jogo, ganhando assim o benefício de suas posições de vantagem e ângulos.

ESCOLHENDO UM PARCEIRO DE DUPLAS

É aconselhável escolher cuidadosamente o seu parceiro de duplas (mistas ou não), e que ele (a) seja, de preferência, alguém de quem você goste.

Existem várias características desejáveis num parceiro de duplas. Normalmente, as pessoas com personalidades diferentes constituem as melhores duplas. Os pares mais improváveis, constituídos ao acaso, costumam formar times excelentes e acabam forjando relacionamentos de amizade também fora da quadra.

Apenas os “mandões”, que precisam que os outros se adaptem às suas especificações, são mais difíceis de aceitar. Todos os outros podem ser bons parceiros. Além disso, um bom conselho é não procurar um clone de si próprio. Na verdade, as parcerias mais bem sucedidas foram formadas por jogadores com estilos contrastantes, tanto de jogo como de personalidade.

Uma razão é que parceiros diferentes naturalmente desempenham papéis, na busca de um objetivo comum, ou seja, fazem um “trabalho de equipe”. Isso não significa, porém, que gêmeos idênticos (irmãos Bob e Mike Bryan), com o mesmo temperamento e habilidades, não possam ser bons parceiros. Mas eles precisam planejar e se esforçar mais, enquanto que com parceiros diferentes, isso vem naturalmente.

Estudiosos do tênis têm observado este fenômeno, notando que duplas de “opostos” constituem surpreendentemente boas duplas. Estes são alguns dos exemplos:  John McEnroe e Peter Fleming; Martina Navratilova e Pam Shriver; Mark Woodforde e Todd Woodbridge; Billy Jean King e Fred Stolle; e Bruno Soares e Alexander Peya. Às vezes, a disparidade é menor de habilidade ou estilo do que de temperamento ou personalidade. Entretanto, se vencer é o objetivo comum, nada disso interessa, contanto que nenhum dos parceiros faça nada que desagrade demais o outro.

Fonte: Traduzido do site www.operationdoubles.com | Texto original: Kathleen Krajco

POSICIONAMENTO NO JOGO DE DUPLAS

Saque

a) O parceiro do sacador se posiciona na área de saque (entre a rede e a linha de saque).

Um jogador na rede e outro no fundo. – Esta posição é a mais comum em um jogo de duplas. Nesta situação é importante que o jogador de fundo aprofunde a bola para que o jogador de rede possa tentar interceptá-la com um voleio e definir o ponto.

Os dois jogadores na rede. – Após o serviço, o sacador sobe à rede e os dois jogadores se posicionam na rede. Esta é uma posição bastante ofensiva e fundamental no tênis de nível avançado.

b) O parceiro do sacador se posiciona na rede e no mesmo lado da quadra do sacador (posição australiana).

Esta é uma posição bastante ofensiva e tem por objetivo principal fechar o meio da quadra, impedindo as boas devoluções cruzadas dos adversários. Dependendo da combinação entre os jogadores, o sacador pode subir à rede ou ficar no fundo, assim como o seu parceiro que está na rede pode ficar no seu lugar ou mover-se para o outro lado da quadra após o saque.

c) O parceiro do sacador se coloca na rede e no meio da quadra (agachado).

Esta posição também é importante para fechar o meio da quadra. Dependendo da combinação entre os jogadores, o que está na rede move-se para um dos lados. É muito utilizada como variação de jogo, principalmente para tirar a confiança e concentração do adversário.

Devolução

Existem três posicionamentos aconselháveis:

a) Devolvedor e parceiro atrás.

- Aconselhado quando o adversário sacar muito bem, pois dá mais tempo para a defesa e também diminui a pressão sobre o devolvedor. Esta posição é mais defensiva, pois, embora os jogadores possam ser agressivos de fundo, não terão a oportunidade de definir o ponto com o voleio.

b) Parceiro do devolvedor sobre a linha do T.

- Neste caso, dependendo da devolução, o parceiro do devolvedor está em uma boa posição para defender e atacar. Quando em ataque, ele deve avançar bem para frente no momento que for executada uma boa devolução. Não é aconselhável voltar para trás, pois esta seria a pior posição em um jogo de duplas, o “mata-burro”.

c) Parceiro do devolvedor entre a rede e a linha de saque.

- Essa é uma posição bastante ofensiva. Neste caso, o devolvedor deve buscar uma devolução bem ofensiva, pois seu parceiro está em uma ótima posição para definir o voleio (perto da rede).

É interessante aconselhar todos os jogadores, desde o nível iniciante até o avançado, para que tenham coragem de subir à rede no jogo de duplas, pois esta é a maneira de desenvolverem uma tática mais ofensiva e, em consequência disto, obterem melhores resultados a médio e longo prazo.

Fonte: Revista Tênis

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A Contagem no Tênis http://www.jogandotenis.com.br/a-contagem-no-tenis/ http://www.jogandotenis.com.br/a-contagem-no-tenis/#comments Mon, 03 Jun 2013 16:20:46 +0000 JogandoTenis http://www.jogandotenis.com.br/?p=1466 Pode parecer complicada, mas a contagem no tênis é mais simples do que parece. Entenda melhor o porquê das pontuações 15, 30, 40, game.

Como surgiu?

“No século XI, o sistema foi adotado pelo precursor do tênis, o jeu de paume, (“jogo de palma”, em francês), muito popular entre os monges da França e da Itália, no qual a bola era rebatida com a mão contra uma parede”, diz o jornalista Chris Bowers, autor do livro The Book of Tennis (“O Livro do Tênis”).

A sequência original usava 45 em vez de 40 e ia até 60, que corresponde ao game. Essa contagem surgiu pelo mesmo motivo que as horas e os minutos são divididos em 60 – esse número era à base do sistema numérico antigo sexagesimal, que surgiu antes de prevalecer o sistema decimal. Em 1876, na tentativa de padronizar essa contagem, dividiu-se o game em 4 partes iguais, fechando um círculo como no mostrador do relógio: 15 para o primeiro ponto, 30,45 e 60 para os próximos pontos do game, correspondendo a toda uma volta do ponteiro do relógio; contagem adotada no primeiro torneio de Wimbledon, em 1877. Outra versão, é que os europeus se baseavam nas medidas do sextante. A sexta parte de um círculo (o sextante) tem 60 graus. No passado, para vencer o adversário, um jogador deveria ganhar seis sets compostos de quatro games, cada game valendo 15 pontos. A pontuação total resultaria em 360 graus, que corresponde ao círculo completo. Isso também explica a razão pela qual, no início do século XVIII, começou a se considerar um set uma partida com seis games. A fórmula é a seguinte: 15 minutos x 4 = 60 graus; 60 graus x 6 games = 360 graus (1 set). O ciclo estava fechado! Com o tempo, a progressão geométrica 15, 30, 45 foi modificada e o terceiro ponto passou a ser 40. O número teria sido modificado para facilitar o anúncio no marcador. Para simplificar a contagem, substituiu-se o 45 por 40, por ser mais fácil e rápido de ser pronunciado e eliminou-se o 60, ficando apenas “game”.

Existe também a explicação que diz que, se uma dupla ganhasse um ponto, poderia sacar no lance seguinte e avançar 15 jardas. Se ganhasse novo ponto, sacaria mais 15 jardas à frente, 30 à frente da linha de base. No terceiro ponto, iria sacar mais 10 jardas à frente, ou 40 a partir do ponto inicial. No próximo ponto, ganharia o jogo. Então vejamos: Existiam mais três linhas ao fundo da quadra, que só valiam para o serviço. A linha de base (fundo), outra linha a 15 polegadas, outra a 30 polegadas e mais uma a 40 polegadas. Teoricamente, quem era o sacador obtinha uma enorme vantagem e dificilmente o seu serviço era quebrado.

Quando o tênis surgiu em sua versão moderna, ainda se tentou usar uma contagem diferente. “Os pontos eram contados linearmente de 1 a 15, formando o equivalente ao game”, diz Bowers. Quatro anos depois o sistema atual entrou em vigor e foi amplamente adotado pelos praticantes, já acostumados com a contagem que prevalecia desde a Idade Média. Em 1970, a liga americana até tentou modernizar a contagem usando a sequência 0, 1, 2, 3 e 4 (game). Apesar de ser aparentemente mais lógica, a alteração não pegou, prevalecendo à contagem tradicional.

No Jogo

As partidas de tênis possuem um sistema de pontuação, que subdivide o jogo em pontos, games e sets.

O ponto

Começa a ser disputado quando o jogador que está sacando joga a bola para o outro lado da rede, de modo que ela caia dentro da área de serviço. Quando o jogador saca e a bola bate na rede conseguindo atingir o quadrado onde deveria, acontece o famoso “let” e  ele tem a chance de sacar novamente. São duas tentativas para se iniciar o ponto, se em ambas as tentativas resultar em faltas, uma dupla falta é chamada, e o oponente vence o ponto. Perde-se o ponto quando: a bola não ultrapassa a rede; a bola pinga fora dos limites da quadra; a bola pinga duas vezes dentro de um dos lados da quadra. Somente a raquete pode tocar a bola (exceto no saque, onde o lançamento da bola é feito com as mãos).

O game

É um conjunto de pontos, onde no mínimo quatro pontos são disputados no game. A contagem é feita por 15-30-40-game. Caso chegue-se a uma contagem de 40-40, o jogador que vencer dois pontos seguidos vence o game. Cada game tem um jogador responsável por recolocar a bola em jogo: serviço ou saque.

O set

É a divisão de uma partida de tênis, composta por vários games. Um conjunto de games forma o Set (1-2-3-4-5-set).

No tênis de alto rendimento, é comum que o jogador que serve fature o game, já que tem a vantagem do ataque e dita o ritmo do jogo. Desta forma, uma das estratégias de jogo é tentar inverter esta vantagem durante a troca de bola ou durante a defesa fazer com que o adversário, através de erros, perca os games em que está sacando. Ganha o jogo aquele que atingir um número de sets pré-definido – geralmente em melhor de três, quem vencer 2 sets,  e se for uma partida masculina de Grand Slam, em melhor de cinco sets, quem vence 3 sets, ganha.

Caso ambos os tenistas cheguem a seis games (sem que nenhum deles abra dois games de diferença para o adversário), joga-se um tiebreak, ou desempate. Aí, quem vencer sete pontos (sempre pensando que é preciso estar, no mínimo, a dois de vantagem do oponente para vencer), ganha o set.

Em alguns Grand Slams (como Australian Open, Wimbledon e Roland Garros), caso os tenistas empatem em dois sets, o último set não tem tiebreak, ou seja, eles ficam jogando até alguém abrir dois games de vantagem.

Pode-se também, em casos especiais pré-definidos (sempre no último set do jogo), jogar-se um Super Tie-Break, onde aquele que atingir 10 pontos, com uma diferença de dois para o adversário, ganha.

Quando dois tenistas empatam em 40, geralmente diz-se 40 iguais, ou somente iguais. Caso o sacador faça o ponto seguinte, diz-se “vantagem a favor”. A favor de quem? Do sacador. Se quem ganha o ponto seguinte é o recebedor, diz-se: “vantagem contra”. Contra quem? O sacador. Todos os pontos são “cantados” em relação ao sacador. Então, se você estiver sacando e fizer o primeiro ponto, diz-se: 15 a 0, ou 15/0. Se quem fez o ponto foi o adversário que está recebendo, diz-se: 0 a 15, ou 0/15. Da mesma maneira em relação aos games. Caso você esteja sacando e esteja perdendo por 3 games a 2, dirá: 2 a 3, ou 2/3.

Contagem Jogo de Duplas

Atualmente, os jogos de duplas da ATP possuem um formato de contagem um pouco diferente do convencional. São dois os pontos divergentes:

  1. Quando as duas duplas estão empatadas em 40 em um game, a dupla que está recebendo o saque escolhe qual jogador receberá. Aí, quem fizer esse ponto ganha o game.
  2. Caso as duplas empatem em 1 set a 1, joga-se – ao invés de um novo set – um match-tiebreak, que nada mais é do que um tiebreak até 10 pontos. A dupla que fizer 10 pontos primeiro (sempre com dois de vantagem), ganha a partida.
  3. Em duplas mistas, o jogador do mesmo sexo do sacador deve receber o ponto decisivo. Os jogadores da dupla que estiver recebendo não podem mudar de posições para receber o ponto decisivo.
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