tag:blogger.com,1999:blog-25781189500540696422024-03-05T10:41:23.653-03:00HISTOBLOG Fonte de pesquisa para trabalhos escolares e também para melhorar seu perfil cultural.Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.comBlogger905125tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-18377946978923771122011-11-02T14:46:00.001-02:002011-11-02T14:46:44.848-02:00As outras faces de Júlio, o César<p align="right">por: Luiza Sahd Marques</p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A vida do ditador romano Júlio César (100-44a.C) contada por Adrian Goldsworthy revela, além de seus  presumíveis talentos como estadista, intelectual e líder militar, um soberano que carregou a fama de “fêmea do rei Nicomedes” por causa de sua suposta relação homossexual aos 19 anos – o que teria lhe rendido o apelido de “rainha de Bitínia” e fomentado certa obsessão em conquistar mulheres por toda parte. Acabou ficando com a reputação de “<em>marido de todas as mulheres e mulher de todos os maridos”.</em></font></p> <p align="justify"><em><font size="2" face="Verdana"></font></em></p> <p align="justify"><em><font size="2" face="Verdana"></font></em></p> <p align="justify"><img style="margin: 0px auto; display: block; float: none" src="http://cocheapunto2.files.wordpress.com/2009/07/escult_cesar_f_01.jpg" width="242" height="448" /><em><font size="2" face="Verdana"></font></em></p> <p align="center"><em><font size="2" face="Verdana">Júlio César</font></em></p> <p align="justify"><em><font size="2" face="Verdana"></font></em></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A vaidade e a arrogância de César não despertavam a simpatia dos romanos, mas uma erudição e sua coragem eram inquestionáveis. Aos 25 anos, quando foi seqüestrado, sugeriu que o preço do próprio resgate fosse dobrado: afirmava que valia mais do que os piratas exigiam para liberta-lo.  Enquanto aguardava o dinheiro, declamava poesias e fazia discursos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Entre seu nascimento e as 23 punhaladas que lhe tiraram a vida, César se eternizou por atitudes extremas; sofreu com ataques epiléticos, que o acometiam em momentos de fúria, gostava de moda e embriagava seus oficiais todas as noites para evitar traições.</font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:00bb4ac4-596c-4b9f-88d1-76fbb15285f5" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/www.google.com" rel="tag">www.google.com</a></div> <p align="right"><em><font size="1" face="Verdana">Fonte: Revista Aventuras na História . ed. 98 – Set/20</font>11</em></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-54464408003413063732010-12-24T21:13:00.001-02:002010-12-24T21:13:43.594-02:00FELIZ NATAL<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Tenho muito a agradecer a todos os meus leitores, este ano foi muito tumultuado e não cumpri meus deveres de para com eles de maneira satisfatória.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O próximo ano está chegando e tenho como meta retomar seriamente meus compromissos para com todos que me deram o prazer de te-los como leitores.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Desejo a todos um ótimo Natal, cheio de saúde, paz, harmonia e amor.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O ano de 2011 está chegando e a retomada será efetiva.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O HISTOBLOG agradece a todos os seus leitores e até logo mais.</font></p> <p> </p> <p> <img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://img.photobucket.com/albums/v445/iftk2/glitter/feliz_natal-1.gif" /> </p> <p> </p> <p></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:5af380fb-e364-4645-8381-49d63dc62a0e" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/NATAL" rel="tag">NATAL</a></div> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-86750188624119825102010-12-03T14:27:00.001-02:002010-12-03T14:27:25.553-02:00“Lágrimas de Crocodilo”<p><font size="3" face="Verdana"><strong><em>Explicação fisiológica</em></strong></font></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A frase empregada para se referir a alguém que demonstra um <em>choro fingido,</em> tem registros desde o Egito antigo. Segundo escritos de Plínio, o Velho, do século I, crocodilos que ficavam às margens do rio Nilo exibiam seus olhos lacrimejantes, dando a impressão de que choravam, para atrair e atacar as suas vítimas. Séculos depois, o dramaturgo William Shakespeare fez alusão ao termo em <em>Otelo</em>, de 1603: “S<em>e com lágrimas de mulher fosse a terra fecundada, cada gota geraria um crocodilo”.</em> Há, no entanto, uma explicação fisiológica para o choro do animal.</font></p> <p align="center"><a title="lágrimas de crocodilo" href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-top: 0px; border-right: 0px" border="0" src="http://novo.almanaquebrasil.com.br/wp-content/uploads/2009/01/jacare.jpg" width="420" height="363" /></a> </p> <p> </p> <p> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Como as glândulas salivares e lacrimais ficam próxima, quando ele mastiga, a pressão sobre elas aumenta, fazendo com que as lágrimas escorram.</font></p> <p><font size="2" face="Verdana">Está ai a explicação do choro “sentido” do sr. Crocodilo.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>fonte: revista Aventuras na História. ed. 89. Dez/2010.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:f181ef34-a04f-4a60-8124-a39ff342f62b" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Egito" rel="tag">Egito</a>,<a href="http://technorati.com/tags/crocodilo" rel="tag">crocodilo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/l%c3%a1grimas" rel="tag">lágrimas</a>,<a href="http://technorati.com/tags/explica%c3%a7%c3%a3o" rel="tag">explicação</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-22612538363853329922010-11-21T16:08:00.001-02:002010-11-21T16:08:15.601-02:00Novos Caminhos<p align="justify"> <font size="2" face="Verdana">A partir do século XV, os europeus começaram a aventurar-se pelo oceano Atlântico – até então uma fronteira intransponível  - em busca de novas rotas marítimas que os levassem às riquezas do Oriente. Assim, deram início à expansão marítima.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Numa época de expansão do comércio, os produtos mais valorizados eram as especiarias vindas do Oriente. A pimenta, o gengibre, a canela, o cravo, a noz-moscada e o açafrão, entre outras, tinham grande aceitação e valor no mercado europeu e eram usadas para dar sabor aos pratos e conservar os alimentos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Com a reabertura do comércio às embarcações ocidentais na região do Mediterrâneo, mercadores europeus, principalmente os da península Itálica, passaram a controlar o comércio de especiarias, que eram trazidas do Oriente por mercadores árabes até portos de Constantinopla, Trípoli, Alexandria, Túnis e Ceuta, onde embarcavam em navios europeus.  As cidades italianas, com destaque para Gênova e Veneza, saíram na frente e passaram a monopolizar o comércio pelo mar Mediterrâneo.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O controle italiano sobre as rotas do Oriente acirrava ainda mais as disputas entre reinos importantes da Europa, como Espanha e Portugal, que pretendiam ampliar os seus negócios e participar desse lucrativo comércio com o Oriente. Mas como fazer isso se comerciantes genoveses e venezianos controlavam, além do mar Mediterrâneo, as rotas do Oriente? A solução encontrada foi procurar novos caminhos para as Índias, evitando a região do Mediterrâneo. Índias era o nome genérico pelo qual os europeus designavam o Extremo Oriente, mais precisamente, o leste da Ásia. Os portugueses foram os primeiros a tomar essa iniciativa de se lançar ao mar desconhecido, seguidos, décadas depois, por outros reinos europeus, como Espanha, França e Inglaterra.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Nelson Piletti, Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:b324cf93-ca69-41d6-a1e9-bbcbf7087309" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Oriente+M%c3%a9dio" rel="tag">Oriente Médio</a>,<a href="http://technorati.com/tags/riquezas" rel="tag">riquezas</a>,<a href="http://technorati.com/tags/expans%c3%a3o+mar%c3%adtima" rel="tag">expansão marítima</a>,<a href="http://technorati.com/tags/%c3%8dndia" rel="tag">Índia</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-39947224073058229842010-11-21T01:17:00.001-02:002010-11-21T01:17:28.821-02:00Porções do Mundo<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O mundo conhecido pelos europeus até o século XV resumia-se à Europa, parte da Ásia e da África. A América e a Oceania eram desconhecidos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A maior parte dos europeus sabia algo sobre o Extremo Oriente apenas por meio de relatos, já que alguns deles chegaram a viajar até lá ao longo da Idade Média. No entanto, as informações que cada sociedade tinha a respeito das outras eram fragmentadas e imprecisas e estavam recheadas de elementos fantasiosos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Os relatos de viagem dos navegadores foram importantes fontes de conhecimento para a época e estimulavam a imaginação das pessoas, como os  do viajante veneziano Marco Pólo (1254-1324). Desse modo, constituíam  as fontes de informação mais conhecidas e citadas de toda a literatura de viagens dos séculos XIV, XV e XVI.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em seus textos, Marco Pólo fala sobre as viagens que fez pelo Oriente, incluindo a China, conta sobre as riquezas das terras que visitou e os costumes e características dos povos que conheceu.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><em>Veja um trecho do que ele escreveu:</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><em>(…) Em Kaindu há também minas de turquesa, pedras belíssimas (…). Outra grande riqueza dessa província são os vários temperos e   especiarias que não existem em nossos países, tais como canela, cravo, gengibre e outros.</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><em>Quando um forasteiro chega a Kaindu, o habitante que o recebe entrega-lhe sua casa com todos os seus pertences e sai. Também sua mulher e suas filhas lá permanecem. O viajante pendura seu chapéu junto à janela e, enquanto o chapéu estiver ali, o dono da casa não pode voltar. É um costume que denota hospitalidade (…)</em></font></p> <p align="right"><font size="1" face="Verdana"><em>(As viagens de Marco Pólo. São Paulo: Scipione, 2004.)</em></font></p> <p align="center"><em><font size="1" face="Verdana">Nelson Piletti, Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada.</font></em></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:bd7acdcc-d628-447e-bd1a-640367f7f6d8" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Mundo" rel="tag">Mundo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/europeus" rel="tag">europeus</a>,<a href="http://technorati.com/tags/conhecimento" rel="tag">conhecimento</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Marco+Polo" rel="tag">Marco Polo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/textos" rel="tag">textos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/viajante" rel="tag">viajante</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-56759400690079720522010-11-16T16:45:00.001-02:002010-11-16T16:45:04.550-02:00Governo Imperial e os atritos com a Igreja e Exército<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A partir da década de 1870, a Igreja católica e setores do Exército tiveram sérios atritos com o governo imperial.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A crise com a Igreja católica tornou-se especialmente grave em 1874. Naquele ano, o imperador D. Pedro II autorizou a prisão dos bispos de Olinda e Belém, que foram condenados a quatro anos de trabalhos forçados por terem proibido os católicos de suas dioceses a participar de atividades da maçonaria, que eram aceitas pela monarquia.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Parte da oficialidade do Exército começou a se afastar do governo após a Guerra do Paraguai (1865-1870). Durante a guerra, muitos oficiais haviam entrado em contato com pessoas das repúblicas vizinhas e, ao retornarem, passaram a criticar a monarquia. Criticavam principalmente a corrupção que, segundo eles, era praticada pelos políticos monarquistas, “aproveitadores da miséria do país”.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Essa crise agravou-se em 1884, quando o governo proibiu os oficiais de manifestarem suas opiniões pela imprensa, sem autorização do ministro da Guerra.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Devido aos atritos com a Igreja e com o Exército, a monarquia enfraqueceu-se ainda mais.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Adoentado, o imperador dom Pedro II afastava-se cada vez mais das crises e decisões do governo.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O Ato da Abolição da escravatura, por exemplo, foi assinado por sua filha, a princesa Isabel. De acordo com o historiador Sérgio Buarque de Holanda, o país estava “acéfalo”, isto é, sem governo. Alguns órgão da imprensa chegavam a ridicularizar o imperador, chamando–o, por exemplo, de “<em>Pedro Banana</em>” e “<em>Pedro Caju</em>”. </font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Nelson Piletti, Claudino Piletti, Thiago Tremonte. História e vida integrada.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:3065a3ea-288d-4b21-a3be-f9f80c53267e" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/governo" rel="tag">governo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/atritos" rel="tag">atritos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/imp%c3%a9rio" rel="tag">império</a>,<a href="http://technorati.com/tags/ex%c3%a9rcito" rel="tag">exército</a>,<a href="http://technorati.com/tags/igreja" rel="tag">igreja</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-82411724564959911312010-10-29T22:33:00.001-02:002010-10-29T22:36:37.096-02:00Conservantes<p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em>Antes da invenção industrial, o homem se virava com sal e fogo.</em></font></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">No período Paleolítico, os homens mantinham uma prática bem rudimentar para conservar alimentos: era só manter a comida viva. Sem estrutura para o armazenamento, nossos antepassados só matavam animais e colhiam frutas na hora de comê-los. Mas com o passar do tempo, eles perceberam que, se cozida, a refeição demorava mais para estragar. Assim, o fogo acabou se tornando a primeira opção de conservante. A ideia era simples: defumar o alimento para que a fumaça servisse como bactericida. Existia ainda a opção de secar ao sol, em uma espécie de desidratação natural.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Com o abandono da vida nômade e o desenvolvimento da pecuária e da agricultura, surgiram recipientes de cerâmica ideais para impedir a deterioração dos alimentos. O sal, porém, é o maior conservante conhecido do período – Grécia, Roma e China eram assíduas usuárias. Perambular para lá e para cá em navios, enfrentar guerras e se preparar para tempos de escassez só era possível graças à manutenção dos alimentos. Naquela época, os povos enchiam a carne de sal e, assim evitavam que ela se deteriorasse. Não à toa, o componente foi tão valorizado que deu origem à palavra salário – se o alimento era difícil de conquistar, valia investir em algo que o preservasse. Mas o preparo também foi fundamental para a conservação. Segundo registros do pesquisador Hans Staden, os índios brasileiros tupinambás, por exemplo, assavam a carne sobre a fumaça até ficar seca. Em seguida, desfiavam e torravam mais uma vez, peneiravam e transformavam em farinha. Assim estavam independentes da caça.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A grande revolução, no entanto, surgiu no início do século XIX, quando as baixas temperaturas ajudavam na conservação. O americano Philip Danforth Armour foi um dos pioneiros no transporte de carne refrigerada, mas foi só na década de 1920 que Clarence Birdseye criou o primeiro freezer. Era o início da disseminação dos eletrodomésticos. Os aparelhos tiveram um boom apenas três décadas mais tarde. Juntamente com eles, a descoberta dos conservantes químicos esticou as validades. São eles que mantém a qualidade de muitos alimentos industrializados.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Fonte: revista Aventuras na História. ed. 86 – Set. 2010 – por Daniel Cardoso</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:9faabce7-4862-4ca2-b99c-7c960ea447ec" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/inven%c3%a7%c3%a3o" rel="tag">invenção</a>,<a href="http://technorati.com/tags/conservantes" rel="tag">conservantes</a>,<a href="http://technorati.com/tags/sal" rel="tag">sal</a>,<a href="http://technorati.com/tags/fogo" rel="tag">fogo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/baixas+temperaturas" rel="tag">baixas temperaturas</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso Feed.</a></p> <p align="center"><font color="#ff0000" face="Verdana"><strong><em>Veja Também:</em></strong></font>  <a href="http://histoblogsu.blogspot.com/2010/03/o-poder-do-sal.html">O Poder do Sal</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-17157365502742312152010-10-04T16:55:00.001-03:002010-10-04T16:55:52.253-03:00Direitos do Homem<p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><em><strong>Principais pontos da declaração do Direito do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa.</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Todos os homens nascem iguais e livres e assim permanecem quanto a seus direitos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O objetivo das associações políticas é a preservação dos direitos naturais e inalienáveis do homem.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Esses direitos são: </font></p> <ul> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana">  <strong>a Liberdade</strong></font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>  a Propriedade</strong></font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>  a Segurança</strong></font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>  a Resistência à opressão</strong>   </font></div> </li> </ul> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"> A liberdade civil e política consiste no poder de fazer o que se quer, desde que não prejudique os outros.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"> A lei só  deve proibir as ações prejudiciais à sociedade, e ninguém deve ser acusado, preso ou detido, a não ser em      casos determinados pela lei e de acordo com as formas por ela prescritas.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ninguém deve ser punido a não ser de acordo com a lei promulgada antes da ofensa.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Um homem é considerado inocente até ser condenado.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ninguém deve ser perseguido por suas opiniões em qualquer campo, desde que sua expressão não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Cada cidadão pode falar, escrever e publicar livremente seus pensamentos e opiniões, desde que se responsabilize pelo abuso dessa liberdade, nos casos determinados pela lei.</font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em>Reprodução da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (Revolução Francesa)</em></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Nelson Piletti, Claudino Piletti, Thiago Tremonte. História e vida integrada.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:cfdff60f-6e6e-44a8-b39c-46a5903ff1e1" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Revolu%c3%a7%c3%a3o+Francesa" rel="tag">Revolução Francesa</a>,<a href="http://technorati.com/tags/direitos" rel="tag">direitos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/cidad%c3%a3o" rel="tag">cidadão</a>,<a href="http://technorati.com/tags/homem" rel="tag">homem</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-10416759861563622722010-09-30T17:40:00.001-03:002010-09-30T17:40:06.857-03:00Um trono manchado de sangue<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em 1894, subiu ao trono do Império Russo o Czar Nicolau II, (1868-1918), da dinastia Romanov. Sob seu governo, a Rússia enfrentou duas guerras, aumentando ainda mais os problemas internos do país. Uma delas foi a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), causada pela disputa de territórios na China e vencida pelos japoneses.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A derrota mergulhou a Rússia numa grave crise econômica e aumentou o descontentamento de diferentes grupos sociais com o governo. Começaram a ocorrer greves e movimentos  reivindicatórios, duramente reprimidos pela polícia czarista.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">No dia 9 de janeiro de 1905 (pelo calendário russo na época), um domingo, cerca de 200 mil trabalhadores de São Petersburgo, então capital da Rússia, se concentraram diante do Palácio de Inverno, onde se encontrava o czar. Liderados pelo padre cristão ortodoxo Georg Gapon (1870-1906), pretendiam entregar a Nicolau II um documento em que reivindicavam melhores condições de vida e de trabalho. As tropas do governo, contudo, receberam os manifestantes com tiros de fuzil. Muitas pessoas morreram. O incidente ficou conhecido como <em><strong>Domingo Sangrento</strong></em>.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Como consequência, novas greves e manifestações explodiram nas cidades. Reações violentas também ocorreram no campo. Tentando diminuir as tensões, o czar anunciou eleições para a <em><strong>Duma</strong></em>, uma espécie de Parlamento. Apesar disso, nos últimos meses de 1905, novas greves paralisaram as cidades.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Nesse processo, os trabalhadores começaram a criar novas formas de organização, como os conselhos de operários (sovietes), formados por representantes de fábricas e bairros operários. Ao mesmo tempo, cresceu entre os trabalhadores a influência do <em><strong>Partido Operário Social-Democrata Russo</strong></em>, de orientação marxista, fundado em 1898.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Entretanto, esses avanços do movimento revolucionário foram contidos pela repressão das tropas do czar. Muitas pessoas foram presas, entre elas Leon Trotski, presidente do soviete de São Petersburgo</font>.</p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Nelson Piletti. Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e Vida Integrada. </em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:2a76adfe-0c4f-4d29-bf0f-5eed68545bec" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/czar" rel="tag">czar</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Imperio+russo" rel="tag">Imperio russo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/guerras" rel="tag">guerras</a>,<a href="http://technorati.com/tags/repress%c3%a3o" rel="tag">repressão</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-76149653734359018182010-09-15T16:50:00.001-03:002010-09-15T16:50:20.929-03:00Independência do Brasil – Mito e Realidade<p align="justify"> <font size="2" face="Verdana">Dia 7 de setembro comemoraremos a independência do Brasil. Essa data é muito importante para o povo do nosso país, mas poucos cidadãos sabem o que de fato aconteceu naquele longínquo 1822. Existem muitos mitos sobre a independência brasileira, alimentados pela mídia ou pelo senso comum.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O primeiro deles é que a independência foi um fato isolado, um acontecimento heróico, que teve na liderança de Dom Pedro a razão principal de sua existência. Muitos se esquecem de localizar a independência do Brasil como mais um capítulo da crise do Antigo Regime europeu e do antigo sistema colonial. Muitos países latinos americanos já haviam obtido a independência naqueles tempos. Além disso, desde o século XVIII, ocorriam diversas revoltas contra a metrópole portuguesa no Brasil, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, que colocavam em xeque o poderio português na sua colônia americana. </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Antes mesmo da chegada da corte portuguesa, em 1808, já se pensava na emancipação de nosso país. Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, e esse fato político, por si só, determinava uma nova condição para o país. Seguindo esse viés, o ano de 1822 foi uma etapa natural do processo de independência de uma nação submetida ao jugo de um povo europeu.</font></p> <p> </p> <p align="center"><a title="Pintura: Independência ou Morte, Pedro Américo" href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Pintura Independência ou Morte, Pedro Américo" border="0" alt="Pintura Independência ou Morte, Pedro Américo" src="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TJEjaKoRyjI/AAAAAAAAQcE/tg6ZuOw-63w/Pintura%20Independ%C3%AAncia%20ou%20Morte%2C%20Pedro%20Am%C3%A9rico%5B9%5D.jpg?imgmax=800" width="304" height="227" /></a> <font size="2" face="Verdana"><em>Pintura: Independência ou Morte, Pedro Américo – Museu Paulista</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Talvez essa visão heróica dos acontecimentos que envolveram o 7 de setembro tenha sido eternizada pela pintura de Pedro Américo:<i>Independência ou Morte</i>, exposta no Museu Paulista. O quadro nos mostra a figura de Dom Pedro ao centro, num ato bravo, declarando nossa emancipação política. Entretanto, é por vezes desconsiderado o fato de que o quadro foi uma encomenda do Imperador Pedro II, que queria eternizar aquele momento-chave para a história brasileira. Dizem que Pedro Américo teria se inspirado em Ernest Meissonier, o que era comum aos pintores da época. O quadro de Pedro Américo é quase uma cópia de <i>Napoleão III na Batalha de Solferino</i>.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O segundo mito sobre a independência brasileira é o de que ela teria alterado muitas das características políticas, econômicas e sociais existentes na época. Isso não é verdade. A independência serviu para consolidar o modelo monárquico, no qual o chefe de estado e de governo era o filho do rei português. Além disso, consolidou um modelo agroexportador, baseado na mão de obra escrava negra, que resultava numa sociedade desigual, altamente concentradora de riquezas.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O terceiro mito é o de que não houve nenhuma participação popular no processo de independência. Isso também não é verdade. Houve guerras sim, em várias partes do país. Em províncias distantes do centro sul do Brasil, como Bahia, Cisplatina, Grão-Pará e Maranhão, os conflitos foram intensos e houve muitas mortes, devido ao fato de o governo português se envolver diretamente no conflito ou contratar mercenários para realizar as guerras em seu nome.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Enfim, o 7 de setembro se aproxima e devemos utilizar essa data para pensar em nossa nacionalidade, naquilo que produzimos de positivo para o mundo, mas também nos nossos problemas e lutar para solucioná-los a fim de deixarmos um país mais digno e honesto para as futuras gerações. As eleições virão logo em seguida e essa é uma oportunidade magnífica para elegermos aqueles que de fato se comprometem para a construção de um excelente país para todos os brasileiros.</font></p> <p align="right"><font size="2"><font face="Verdana"><em><strong>Ricardo Barros</strong> <strong>Sayeg: </strong>Professor de História do</em> Colégio Paulista <em>e Mestre em Educação.</em></font></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:be5fba54-169b-4991-b9b6-789c04450af8" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Brasil" rel="tag">Brasil</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Independ%c3%aancia" rel="tag">Independência</a>,<a href="http://technorati.com/tags/D.+Pedro" rel="tag">D. Pedro</a>,<a href="http://technorati.com/tags/mito" rel="tag">mito</a>,<a href="http://technorati.com/tags/realidade" rel="tag">realidade</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-31183777085043283742010-09-13T15:09:00.001-03:002010-09-13T15:09:31.745-03:00A Revolução Mexicana<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em 1911, uma revolução derrubava o ditador <em>Porfírio Díaz</em> (1830-1915), que se encontrava no poder desde 1876. Por essa época, quase todo território mexicano pertencia a cerca de 840 latifundiários.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A falta de terra para os pequenos agricultores e os baixos salários pagos pelos capitalistas estrangeiros  aos trabalhadores, somados à opressão política, deram origem a vários conflitos no país, todos eles fortemente sufocados pelas tropas governamentais.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em 1910 Francisco Madero (1873-1913), um aristocrata liberal defensor de reformas, liderou uma rebelião que culminou na queda do ditador no ano seguinte. Grande parte do êxito da revolta deveu-se a dois líderes camponeses: <strong><em>Pancho Villa</em> (</strong>1878-1923) e <em><strong>Emiliano Zapata</strong></em> (1879-1919). Villa criou milícias revolucionárias no norte do México; Zapata organizou e armou forças camponesas no sul do país.</font></p> <p> </p> <p align="center"><a title="Emiliano Zapata, por Diego Rivera" href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" title="Emiliano Zapata, por Diego Rivera" alt="Emiliano Zapata, por Diego Rivera" src="http://lh6.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TI5o2rfpD1I/AAAAAAAAQcA/i7SmuueRw2A/Emiliano%20Zapata%2C%20por%20Diego%20Rivera%5B20%5D.jpg?imgmax=800" width="323" height="600" /></a> <em><font size="2" face="Verdana">Retrato de Emiliano Zapata, por Diego Rivera</font></em></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Uma vez no poder, Madero entrou em choque com Villa e Zapata. Estes queriam uma reforma  agrária que extinguisse os latifúndios. Já o presidente Madero temia a radicalização do processo revolucionário. Em fevereiro  de 1913, Madero foi assassinado pelo general <em><strong>Huerta.</strong></em> Pouco depois, forças norte-americanas ocuparam o porto de Vera Cruz. Huerta   afastou-se do poder e a Presidência da República passou a ser ocupada pelo liberal <em>Venustiano Carranza.</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em 1917 foi aprovada uma nova Constituição e uma lei Agrária que autorizava a desapropriação de grandes propriedades e a distribuição de terras entre os camponeses. Dois anos depois, Zapata era assassinado em uma emboscada armada por forças do governo. Quanto a Carranza, também seria morto em 1920 por soldados a serviço do general Álvaro Obregón, que em seguida se elegeria presidente da República. Terminava assim, a Revolução Mexicana.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Gislane e Reinaldo. História. ensino médio. volume único</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:a4a237ea-2fbc-4ad1-92ae-4d1f0f839036" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/revolu%c3%a7%c3%a3o" rel="tag">revolução</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Zapata" rel="tag">Zapata</a>,<a href="http://technorati.com/tags/reforma+agr%c3%a1ria" rel="tag">reforma agrária</a>,<a href="http://technorati.com/tags/latif%c3%bandios" rel="tag">latifúndios</a>,<a href="http://technorati.com/tags/assassinatos" rel="tag">assassinatos</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-48413627542374997132010-09-09T16:51:00.001-03:002010-09-09T16:51:18.962-03:00Revolução Farroupilha – Ataque Surpresa<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Fevereiro de 1843. Sete mil homens marcharam à Fronteira Oeste da província sob as ordens de Luís Alves de Lima e Silva à caça dos farrapos. Com pressa e para ganhar agilidade, o futuro duque de Caxias, em março, deixou em São Gabriel parte da bagagem, a cavalhada e 2 mil homens. Além de precipitar o confronto, o comandante queria 14 mil cavalos dos republicanos espalhados pela fronteira. Foi em vão. Os farrapos escapuliam por caminhos que dominavam e evadiram a manada da região. Caxias teve de ir ao Uruguai comprar montaria. E os inimigos aproveitaram para atacar São Gabriel, em 10 de abril. “O desastre é completo. Toda a cavalhada é recolhida pelos rebeldes”, escreve Morivalde Calvet Fagundes.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a title="Revolução Farroupilha" href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Revolução Farroupilha" border="0" alt="Revolução Farroupilha" src="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TIk6teR2zNI/AAAAAAAAQb8/Hv8lQU4asi8/Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Farroupilha%5B5%5D.jpg?imgmax=800" width="404" height="324" /></a><em>Combate: Revolução Farroupilha</em> </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">As táticas de guerrilha fizeram da Revolução Farroupilha o mais longo levante contra o império (1835-1845). As tropas farroupilhas estruturavam-se ou se dissolviam rapidamente e fugiam dos  grandes embates. Pretendiam vencer pelo cansaço atacando pequenos batalhões. O eficiente serviço de correio, inspirado no do conquistador mongol Gêngis Khan. “O correio tinha prioridade no uso dos cavalos até sobre os generais”, diz o coronel Cláudio Bento, presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Os oficiais republicanos eram basicamente estancieiros, talhados em lutas para proteger a permeável fronteira local. Em 1839, os rebeldes tinham 6903 membros de cavalaria, 2247 de infantaria e 222 de artilharia. No início, os imperiais lutavam principalmente a pé.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Para Bento, foi com base no comando de Caxias, em 1842, que o governo apostou na cavalaria e descobriu a chave para sufocar os revoltosos.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>fonte: revista Aventuras na História. ed. 86. Set. 2010. por: Sebastião Ribeiro</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:067e24f2-3eca-4847-b713-2ec02c022ec4" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Revolu%c3%a7%c3%a3o+Farroupilha" rel="tag">Revolução Farroupilha</a>,<a href="http://technorati.com/tags/guerrilha" rel="tag">guerrilha</a>,<a href="http://technorati.com/tags/comando" rel="tag">comando</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-47065656980685202372010-09-02T13:00:00.000-03:002010-09-02T13:00:04.738-03:00Produção Cultural<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Segundo pesquisas recentes, a escrita egípcia é uma das mais antigas do mundo. Seus primeiros sinais podem datar de 3500 a.C.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Tratava-se de um sistema complexo, feito com sinais ou caracteres pictóricos, conhecidos como hieróglifos, que representavam imagens como pássaros, insetos e objetos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a href="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TH7SkMveWGI/AAAAAAAAQbs/qCL_51CaO9M/s1600-h/planta%20papiro%5B5%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="planta papiro" border="0" alt="planta papiro" src="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TH7Slh_s82I/AAAAAAAAQbw/Yh1zkiAEukM/planta%20papiro_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="223" height="297" /></a><em> Papiro  (planta)</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A partir dos hieróglifos foram desenvolvidos outros sistemas, cada qual  utilizado em uma situação específica.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Como suporte  para a escrita, os egípcios utilizavam o papiro, espécie de papel fabricado com o talo de uma planta de mesmo nome que crescia à beira do Nilo.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a href="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TH7Sqth4uGI/AAAAAAAAQb0/cVAR-4DzjNQ/s1600-h/alfabeto%20do%20egito%5B4%5D.jpg"><font size="2" face="Verdana"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="alfabeto do egito" border="0" alt="alfabeto do egito" src="http://lh6.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TH7TZFUPMBI/AAAAAAAAQb4/7sz1bHp8AZw/alfabeto%20do%20egito_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="554" height="323" /></font></a><font size="2" face="Verdana"> <em>Hieróglifos e as letras correspondentes no alfabeto utilizado atualmente no Brasil</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Depois de cair em desuso, a escrita hieroglífica acabou esquecida, graças ao trabalho intenso da equipe comandada pelo pesquisador francês Jean-François Champollion (1790 – 1832).</font></p> <p></p> <p> </p> <p><font size="2" face="Verdana"><strong>Pictórico</strong>: Referente ou próprio da pintura do desenho</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Nelson Piletti, Claudino Piletti, Thiago Tremonte. História e vida integrada.</em></font></p> <p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:cb7a9219-a3ed-4a39-a4f1-2d6eb8624eab" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/hier%c3%b3glifos" rel="tag">hieróglifos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/eg%c3%adpcio" rel="tag">egípcio</a>,<a href="http://technorati.com/tags/letras" rel="tag">letras</a>,<a href="http://technorati.com/tags/escrita" rel="tag">escrita</a></div> </p> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-5356997980261124472010-09-01T18:42:00.001-03:002010-09-01T18:42:23.590-03:00Maternidade Árabe<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Na primavera  de 1452, Caterina e Piero davam à luz um dos maiores artistas da História. Naquele 15 de abril, nascia Leonardo Da Vinci. Autor de obras como Mona Lisa, Última ceia e Homem Vitruviano, o italiano foi considerado descendente de uma linhagem de camponeses por muito tempo. Seu pai, Piero Da Vinci, era um senhor das terras onde ele e sua mulher, também camponesa, viviam. Mas pesquisas apontam para um dado cada veza mais certo: Caterina não era camponesa, mas uma escrava originária do Oriente Médio.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a title="Leonardo Da Vinci" href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Leonardo Da Vinci" border="0" alt="Leonardo Da Vinci" src="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TH7IvtdG_AI/AAAAAAAAQbo/Hf3kn29yTUs/Leonardo%20Da%20Vinci%5B6%5D.jpg?imgmax=800" width="221" height="289" /></a><em> Leonardo Da Vinci</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">De acordo com Alessandro Vezzosi, fundador do Museu Ideal de Da Vinci, à época era comum famílias proeminentes trazerem mulheres do Leste Europeu e do Oriente Médio para trabalharem como escravas. Quando chegavam à Itália, as moças eram batizadas e recebiam um novo nome  _ sendo os mais comuns Maria, Marta e Caterina. Estudos mostram que a única Caterina provável na vida de Piero teria sido escrava de um amigo banqueiro. Em seu testamento, o nobre nomeava Piero o novo domo de sua residência em Ghibellina. Para sua mulher, Agnola, deixava apenas a escrava. Acredita-se, no entanto, que Piero teria aceitado deixar a viúva na casa em troca de … Caterina. As suspeitas se reforçam após a abertura do testamento, já que não existem mais vestígios da vida da escrava no dia a dia de Agnola. As pesquisas de Vezzosi afirmam ainda que Da Vinci teria nascido um ano após Caterina ter deixado a casa de Agnola. Análises recentes em suas obras reafirmam que ele teria ascendência árabe.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Fonte: revista Aventuras na História. ed. 86 –Set. 2010</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:bdc0b94f-9984-4e24-97ce-ec7a8457d3d4" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Leonardo+Da+Vinci" rel="tag">Leonardo Da Vinci</a>,<a href="http://technorati.com/tags/ascend%c3%aancia" rel="tag">ascendência</a>,<a href="http://technorati.com/tags/%c3%a1rabe" rel="tag">árabe</a>,<a href="http://technorati.com/tags/escrava" rel="tag">escrava</a>,<a href="http://technorati.com/tags/m%c3%a3e" rel="tag">mãe</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-11240165534997075952010-08-28T20:05:00.001-03:002010-08-28T20:05:58.289-03:00Quem foi Tio Sam?<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Com o dedo em riste, um senhor barbudo de cartola e terno azul e vermelho ameaçava: <em>“Eu quero você”.</em> A intimação era dirigida aos cidadãos americanos que perambulavam pelas ruas antes da Primeira Guerra e vinha de… cartazes. O sujeito ameaçador que estampava os folhetos era Tio Sam, um homem que não existiu de fato. A versão mais aceita (e oficial) da criação do personagem conta o mito começou em um   carregamento de carne enviado para alimentar os soldados que combatiam na Guerra de 1812. Com as iniciais <strong><em>“US”</em></strong> gravadas nas laterais, os caixotes foram apelidados de <em>Uncle Sam</em> (Tio Sam) – uma referência a Samuel Wilson, o gerente do açougue de Troy, Nova York, que abastecia a tropa.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Tio Sam" border="0" alt="Tio Sam" src="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/THmWI3aWD-I/AAAAAAAAQbk/GEVZUs0FxYE/Tio%20Sam%5B4%5D.jpg?imgmax=800" width="207" height="244" /></a><em><font size="2" face="Verdana"> Tio Sam</font></em></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A imagem mais conhecida do Tio Sam nasceu, no entanto, em 1917, nas mãos de <em>James Flagg</em>. Foi o cartunista o autor do dedo indicador apontando e dos cabelos brancos, nos quase  4 milhões de cópias  espalhadas pelo país – o cartaz era de adaptação de outro com lorde Kitchener, um marechal inglês, como modelo. As peças foram encomendadas pelas Forças Armadas americanas e seriam reeditadas durante a Segunda Guerra. Tio Sam assumia, assim, a imagem oficial da nação americana. Cartunistas políticos cuidaram de popularizar a imagem da nova figura. Uma das caricaturas mais emblemáticas apareceu em 20 de novembro de 1869 na revista <em>Herper’s Weekly</em>. Feita pelo cartunista político <em>Thomas Nast</em>, Tio Sam esta sentado à mesa em um jantar de Ação de Graças. Era o início da associação do personagem a ideais valiosos aos EUA: união, liberdade e igualdade dos povos. Os traços físicos modernos, no entanto, surgiram na revista britânica <em>Punch.</em></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>fonte: revista Aventuras na História. ed. 86 – Set. 2010. por Fabrício Calado</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:6e87f6f6-5d24-4b57-9d8f-ed55638d21e9" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/EUA" rel="tag">EUA</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Tio+Sam" rel="tag">Tio Sam</a>,<a href="http://technorati.com/tags/pol%c3%adtica" rel="tag">política</a>,<a href="http://technorati.com/tags/cartunistas" rel="tag">cartunistas</a></div> <p align="center"><em><font size="1" face="Verdana"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></font></em></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-3619585678296095442010-08-21T01:53:00.001-03:002010-08-21T01:53:26.579-03:00Deuses criados à imagem dos seres humanos<p><font size="2" face="Verdana">O filósofo grego Xenófones, em uma única frase definiu como os gregos lidavam com suas divindades:</font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em><strong>“Os homens criaram os deuses à sua imagem e semelhança”.</strong></em></font></p> <p align="justify"><em><font size="2" face="Verdana">A maioria das histórias da mitologia grega chegou até nós graças aos grandes poetas épicos, como Homero e Hesíodo, que compilaram as façanhas dos deuses, semideuses e heróis. Mas muitos filósofos antigos questionaram a forma como os poetas apresentavam as divindades. “Segundo Platão, Homero atribuiu a elas ações indignas de um deus”.</font></em></p> <p align="right"><em><font size="2" face="Verdana">Jacinto Lins Brandão</font></em></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A saga dos deuses gregos começa com o surgimento de Gaia (a mãe Terra) a partir do Caos. Da união entre Gaia e seu filho Urano (Céu) nasceram 3 ciclopes  (gigantes de um só olho no meio da testa), 3 hecatonquiros (gigantes de 100 braços e 50 cabeças) e 12 titãs, que governaram o mundo até serem derrotados pelos deuses do Olimpo. Como não suportava a feiura dos hecatonquiros e dos ciclopes, Urano os escondeu no Submundo, o Tártaro. Gaia se recusou a ter novos filhos e, cansada dos maus-tratos do esposo, pediu que os titãs o atacassem.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O único que se prontificou foi o caçula, Cronos: com uma foice que Gaia lhe deu, cortou os testículos do pai e os jogou no mar. Assim, Cronos tornou-se o líder dos titãs e assumiu o lugar de Urano como deus supremo do mundo.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O fim de Urano traz outra situação que se tornará recorrente na mitologia grega: o filho que vence o pai. Os titãs reinavam absolutos na Terra, uma nova geração de deuses estava no poder. E trataram de povoar o planeta. A monogamia não era regra e a dúzia de titãs se dividia entre entidades femininas e masculinas que variavam seus parceiros. Cronos  se casou com sua irmã Reia e deu origem à linhagem que mais tarde ocuparia o monte Olimpo. Hipérion, um dos titãs foi pai de Hélio, deus do Sol, e Eos, a aurora. A geração dos filhos dos titãs permeia toda a mitologia futura.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A mãe de Cronos, Gaia, havia profetizado que tal como seu pai, Urano, ele seria morto pelo próprio filho. A história, mesmo entre os grandes deuses, se repetia. Com medo, em sua cidadela no monte Othrys, Cronos devorou cada um dos seus 5 filhos tão logo saíram do ventre da esposa. Reia não gostou nada disso e armou um plano: quando nasceu o filho de Zeus, ela o enviou à ilha de Creta para protegê-lo do pai. Envolveu uma pedra com roupa de bebê para fingir que era o recém-nascido, devidamente devorada por Cronos, que achou que assim se livrara do sexto filho.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><em>continua no próximo post.</em></font></p> <p align="center"><em><font size="1" face="Verdana">fonte: revista Super Interessante. ed. 280-A/Julho2010. por Wagner Gutierrez Barreira.</font></em></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:5848906e-e171-498c-ba33-6b75c3f8486a" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/mitologia+grega" rel="tag">mitologia grega</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Homero" rel="tag">Homero</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Hes%c3%adodo" rel="tag">Hesíodo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/saga" rel="tag">saga</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-56132070886111441792010-08-18T23:59:00.001-03:002010-08-18T23:59:13.870-03:00Conflito no Sudão<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O oeste do Sudão é disputado por muçulmanos africanos e árabes. O conflito eclodiu em 2003, quando rebeldes do <em>Movimento de Liberação do Sudão</em> atacaram tropas governamentais em busca de autonomia sobre os recursos naturais de Darfur. Aviões de Cartum (capital do país) e milícias paramilitares (as janjaweed) retaliaram contra os rebeldes e contra a população, por acreditarem que esta apoiou a insurgência (revolta). Aldeias foram queimadas, mulheres estupradas, não-árabes mortos. Mais de 50 mil homens, mulheres e crianças perderam a vida, mais de 1,5 milhão estão desabrigados. Um genocídio.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a title="Mapa Sudão" href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Mapa, Sudão" border="0" alt="Mapa, Sudão" src="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TGyd68gBx_I/AAAAAAAAQbY/6HATTBxnHdY/Mapa%2C%20Sud%C3%A3o%5B5%5D.gif?imgmax=800" width="364" height="386" /></a><em> Mapa Sudão</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Enquanto isso, líderes mundiais debatem se algo deve ser feito. (…) Mais do que qualquer outra razão, a hesitação vem da relutância internacional em desafiar qualquer governo por fatos que ocorreram em seu território. É uma visão comum de soberania a que permite que todos façam qualquer coisa que desejem dentro das fronteiras. Tal pensamento é inadequado e ultrapassado. É errado olhar para o outro  lado quando um ser humano é massacrado. Todos temos obrigações básicas com o outro. E, num mundo global, o que acontece num país afeta o outro.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>(Adaptado de: Richard Haas. O direito que respalda a intervenção. Jornal do Brasil, 14 de nov. 2004.)</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:0ec0c250-e93c-456e-ab0f-9fabfa3f264d" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Sud%c3%a3o" rel="tag">Sudão</a>,<a href="http://technorati.com/tags/conflitos" rel="tag">conflitos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/autonomia" rel="tag">autonomia</a>,<a href="http://technorati.com/tags/fronteiras" rel="tag">fronteiras</a>,<a href="http://technorati.com/tags/soberania" rel="tag">soberania</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-19711311876409126122010-08-16T17:27:00.001-03:002010-08-16T17:27:31.086-03:00A Figura do Rei<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">[Os monarcas] foram os inventores do marketing político e nesse sentido fizeram escola (…). A propaganda surge como meio de assegurar a submissão ou o assentimento a um poder. (…) Na verdade, esculpida de maneira cuidadosa, a figura do rei corresponde aos quesitos estéticos necessários à construção da<em> “coisa pública”.</em> Saltos altos para garantir um olhar acima dos demais, perucas logo ao levantar, vestes magníficas mesmo nos locais da intimidade; enfim, trata-se de projetar a imagem de um homem público (…). Tal qual um evento multimídia, o rei estará presente em todos os lugares, será cantado em verso e prosa, retratado nos afrescos e alegorias, recriado como um Deus nas estátuas e tapeçarias. (…)</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a href="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TGmfKsF3jeI/AAAAAAAAQbQ/5iGo7qFf0wM/s1600-h/A%20inaugura%C3%A7%C3%A3o%20da%20igreja%20dos%20Inv%C3%A1lidos%20por%20Lu%C3%ADs%20XIV%2C%20de%20Pierre-Denis%20Martin%20%201663-1742.%5B4%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="A inauguração da igreja dos Inválidos por Luís XIV, de Pierre-Denis Martin 1663-1742." border="0" alt="A inauguração da igreja dos Inválidos por Luís XIV, de Pierre-Denis Martin 1663-1742." src="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TGmfMbiOpWI/AAAAAAAAQbU/HPyyMfjl73Y/A%20inaugura%C3%A7%C3%A3o%20da%20igreja%20dos%20Inv%C3%A1lidos%20por%20Lu%C3%ADs%20XIV%2C%20de%20Pierre-Denis%20Martin%20%201663-1742._thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="504" height="352" /></a><em>Pintura: A inauguração da igreja dos inválidos por Luís XIV, Pierre-Denis Martin</em>  </font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Exemplo radical do exercício e da manipulação simbólica do poder, a realeza evidencia, com sua etiqueta, a importância do ritual na construção da imagem pública. A monarquia é, nesse sentido, um bom pretexto para a discussão dos vínculos entre política e manipulação do imaginário simbólico, ou mesmo para a verificação de como política se faz com a lógica da <em><strong>“razão prática”,</strong></em> mas também com a força de persuasão da <em><strong>“razão simbólica.”</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>(Lilia K. Moritz Schwarcz. A Fabricação do rei: a construção da Imagem pública de  Luís XIV. Antropologia, São Paulo: FFLCH/USP, v. 43, n.1, p. 257-61, 2000.)</em></font></p> <p align="center"><em><font size="1" face="Verdana">Gislane e Reinaldo. História. ensino médio. volume único.</font></em></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:46a49f1d-8a6f-47c1-9300-2571e52b147c" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/marketing+pol%c3%adtico" rel="tag">marketing político</a>,<a href="http://technorati.com/tags/inven%c3%a7%c3%a3o" rel="tag">invenção</a>,<a href="http://technorati.com/tags/reis" rel="tag">reis</a>,<a href="http://technorati.com/tags/persuas%c3%a3o" rel="tag">persuasão</a>,<a href="http://technorati.com/tags/manipula%c3%a7%c3%a3o" rel="tag">manipulação</a></div> <p align="center"><em><font size="1" face="Verdana"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></font></em></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-44268120098444363712010-08-13T17:32:00.001-03:002010-08-13T17:32:36.418-03:00Histórias de todos os cantos do mundo (Parte III) – Mitos e Cotidiano<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Os mitos estão misturados à história. E por vezes acabam influenciando o destino dos povos. A guerra de Tróia, por exemplo. Os deuses tomavam partido dos gregos e troianos,  mesmo com a ordem explícita de Zeus para que não se metessem nos destinos humanos. Quando Virgílio escreveu a Eneida, o poeta romano deu um jeito de ligar o derrotado príncipe Enéas à gênese de seus patrícios em seu épico. É do troiano Enéas que vem a descendência que culmina nos gêmeos Rômulo e Remo, que fundam Roma depois de passarem a infância sendo amamentados por uma loba.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Um dos mitos astecas previa o aparecimento de grandes homens brancos. Quando Hernán Cortés chegou ao que hoje é o México, com um punhado de homens acabou confundido com deuses pelos locais, na opinião de muitos especialistas. Talvez seja uma boa explicação para o fato de ter subjugado todo o império com tão pouca gente. As armas de fogo, para os astecas, podem ter sido interpretadas como uma relação com o divino. E a reduzida cavalaria espanhola pode ter derivado numa imagem de seres híbridos , com 4 patas e 2 braços.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A própria lenda do rei Arthur, baseada em antigas histórias orais celtas, foi usada para afirmar o caráter britânico diante de invasores da ilha. Arthur era o símbolo, ao mesmo tempo, de um herói e de um patriota.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Mas o que vale, mesmo, para as narrativas mitológicas , é que passados milhares de anos, o ser humano ainda é, cativado por uma boa história. E é disso que se trata: com suas grandes diferenças para explicar nossa existência, os mitos nos ajudam a organizar a vida, são exemplos. E isso começa já na infância quando ouvimos os primeiros contos de fadas. Para o especialista Joseph Campbell, tais histórias têm grande sentido: “São mitos para crianças”.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>fonte: revista Super Interessante. ad.280-A/Julho  2010. ed. especial. por Wagner Gutierrez Barreira</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:5b6e2dff-46b8-4fd5-b9d1-c40b0eed97a3" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/mitos" rel="tag">mitos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/hist%c3%b3rias" rel="tag">histórias</a>,<a href="http://technorati.com/tags/cotidiano" rel="tag">cotidiano</a>,<a href="http://technorati.com/tags/povos" rel="tag">povos</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-29447492149803975082010-08-10T16:48:00.001-03:002010-08-10T16:48:30.494-03:00Histórias de todos os cantos do mundo (Parte II) : Mitos Vivos<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A relação com os deuses em geral é bem complicada para os humanos. Eles são seres superiores que ajudam os homens, lhe dão a luz do Sol, conhecimento e sabedoria. Mas também têm uma cólera divina.  Imagens de dilúvios e inundações aparecem em histórias da África, do Oriente Médio, nas Américas, no Sul e no leste da Ásia e na Europa. Punições aos humanos são frequentes, e muitas delas projetam o fim dos tempos, das narrativas astecas às indianas, cada uma à sua maneira.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O estudo da mitologia ganhou um impulso extraordinário no século XX, quando antropólogos, e não conquistadores, tomaram contato com sociedades não contaminadas com histórias alheias. O Brasil teve parte importante nisso. O antropólogo belga Claude Lévi-Strauss (1908-2009), que veio ao país para tomar parte na fundação da Universidade de São Paulo, na década de 1930, estudou os índios bororos no Mato Grosso e tomou  nota de toda uma mitologia que seguia viva. Lévi-Strauss, um dois criadores do estruturalismo, registrou mais de 800 mitos de  povos da América do Sul e do Norte. É considerado um dos maiores intelectuais do século passado. Para ele as narrativas ancestrais tentam dar resposta às contradições da experiência humana.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Outro gigante do estudo de mitos, o americano Joseph Campbell (1904-1987)  acreditava   que as narrativas não existiam para dar sentido à vida. <em>“O mito ajuda a colocar sua mente em contato com a experiência de estar vivo. Ele diz o que a experiência é. Casamento por exemplo. O que é o casamento? O mito lhe dirá o que é o casamento. É a reunião  da díade separada. Originalmente vocês eram um. Vocês agora são dois no mundo”,</em> explicou ao jornalista Bill Moyers em uma célebre série para a TV pública dos EUA que depois virou livro <em>“O Poder do Mito”.</em> Campbell diz ainda:<em> “Mitologia são histórias sobre sabedoria de vida”.</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong></strong></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>díade:</strong> <em>grupo de dois, um par</em></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>fonte: revista Super Interessante, ed. 280-A/Julho de 2010 – ed, especial, por: Wagner Gutierrez Barreira.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:28b6d1a2-c9e3-43f1-9f57-04dedc1cf939" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/deuses" rel="tag">deuses</a>,<a href="http://technorati.com/tags/seres+humanos" rel="tag">seres humanos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/rela%c3%a7%c3%a3o" rel="tag">relação</a>,<a href="http://technorati.com/tags/mitologia" rel="tag">mitologia</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-50427318871907293612010-08-08T23:36:00.001-03:002010-08-08T23:36:00.872-03:00Histórias de todos os cantos do planeta (Parte I)<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A base da mitologia é o esforço permanente e contínuo de entender o mundo e o próprio homem.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Não há nenhum grupo cultural ou étnico na Terra que não associe a origem do mundo, dos seres vivos, dos acidentes geográficos a uma força superior. Deuses e heróis convivem com a humanidade desde a aurora de nossa espécie. </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Povos de todo o planeta forjam seus heróis e deuses de acordo com o que têm à mão. Os nórdicos do norte da Europa achavam que o mundo começara no embate, em um grande campo de gelo, do calor contra o frio. Para os gregos, os deuses viviam numa montanha, assim como para os indianos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Os habitantes do oeste da África imaginavam que a origem do mundo era um grande ovo cósmico. O homem pré-colombiano nasceu do milho. Em outras culturas ele veio da argila, da madeira, do barro ou do sopro divino. Em muitas delas, foi difícil chegar à humanidade, e os deuses criaram e destruíram vários protótipos. Ao mesmo tempo, os personagens mitológicos lidam com sentimentos muito humanos, como a raiva, o ciúme, a vergonha, a culpa – sejam deuses, sejam heróis ou mortais. </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><em>continua no próximo post…</em></font></p> <p align="justify"><em><font size="2" face="Verdana">Este é o início de uma série de posts sobre deuses heróis e lendas que fazem parte da cultura dos povos de todo o mundo.</font></em></p> <p align="center"><em><font size="1" face="Verdana">fonte: revista Super Interessante. ed.especial. O livros das mitologias. ed. 280-A/Julho 2010. por Wagner Gutierrez Barreira.</font></em></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:c3661f9a-2512-4e5f-b95e-626c77b0e4a2" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/mitologia" rel="tag">mitologia</a>,<a href="http://technorati.com/tags/planeta" rel="tag">planeta</a>,<a href="http://technorati.com/tags/hist%c3%b3rias" rel="tag">histórias</a>,<a href="http://technorati.com/tags/humanidade" rel="tag">humanidade</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedbuner.com/histoblog">Assine nosso feed. É grátis</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-6115263265277360892010-08-05T17:22:00.001-03:002010-08-05T17:22:10.972-03:00Novos Imigrantes<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A partir de 1870, centenas de milhares de europeus em busca de melhores condições de vida mudaram-se para o Brasil. Inicialmente, a maior parte deles vinha para trabalhar nas lavouras de café. A partir de 1871, o governo de São Paulo passou a subvencionar a imigração. Os fazendeiros, por sua vez, arcaram com as despesas dos colonos  em seu primeiro ano no país. </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Defensores de teorias racistas viam outra vantagem na imigração: segundo eles, os europeus contribuíram para <em>“branquear”</em> a população brasileira, promovendo assim o progresso do país.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em 1886 governo e cafeicultores de São Paulo fundaram a <em>Sociedade  Promotora de Imigração</em>. A entidade fazia propaganda do Brasil na Europa, apresentando o país como um lugar onde era possível ganhar dinheiro e viver bem.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Influenciadas pela publicidade, muitas pessoas oriundas principalmente da Itália, da Espanha, de Portugal e da Alemanha começaram a se transferir para o Brasil. A própria viagem, porém, já se  encarregava de revelar que a realidade era bem diferente da apresentada pela propaganda. Com um mês de duração, era realizada muitas vezes em navios de carga, sem condições adequadas para o transporte de passageiros. Foram diversos  casos de imigrantes, principalmente crianças e idosos, que morreram na travessia do Atlântico.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ao desembarcarem em Santos, essas pessoas eram encaminhadas para a <em><strong>Hospedaria do Imigrante</strong></em>, em são Paulo, onde ficavam por alguns dias. De lá, seguiam para os cafezais do interior paulista, onde iriam trabalhar sem nenhum amparo social ou direito trabalhista. O serviço era estafante e muitos ficavam presos à fazenda por anos a fio até  pagar as dívidas contraídas.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Nessas circunstâncias, as revoltas e fugas tornaram-se frequentes. Graças à rede de solidariedade entre os estrangeiros, muitas famílias se estabeleciam nas cidades, onde passavam a trabalhar na incipiente indústria ou em ofícios como os de padeiro, sapateiro, marceneiro, etc. Outras pessoas preferiam regressar à Europa. Entre 1891 e 1900, cerca de 40% dos 1,2 milhão de imigrantes que entraram no Brasil preferiam voltar a seu país de origem.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Se a imigração para São Paulo teve por objetivo fornecer mão-de-obra para os cafezais, no sul foi bem diferente. Ali o governo organizou a vinda de estrangeiros e seu assentamento na região com base na pequena propriedade agrícola. No Rio Grande do Sul foi particularmente significativa a presença de italianos e alemães em colônias como a de Caxias do Sul e Novo Hamburgo. Em Santa Catarina, as cidades de Blumenau e Joinville foram colonizadas majoritariamente por alemães, cuja presença foi também muito forte no Paraná.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Gislane e Reinaldo. História. ensino médio. volume único.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:21928622-8a56-47b6-9771-e38f48190b2f" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/imigrantes" rel="tag">imigrantes</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Brasil" rel="tag">Brasil</a>,<a href="http://technorati.com/tags/regi%c3%a3o+sul" rel="tag">região sul</a>,<a href="http://technorati.com/tags/europeus" rel="tag">europeus</a>,<a href="http://technorati.com/tags/cafezais" rel="tag">cafezais</a>,<a href="http://technorati.com/tags/SP" rel="tag">SP</a>,<a href="http://technorati.com/tags/SC" rel="tag">SC</a>,<a href="http://technorati.com/tags/RS" rel="tag">RS</a></div> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></em></font></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-83412985808375760682010-08-03T21:29:00.001-03:002010-08-03T21:29:42.693-03:00Reinos do Sahel<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Costa da Guiné é o nome de uma região do oeste da África compreendida entre a atual Serra Leoa e o delta do rio Niger, na Nigéria. Ela é cortada pelo Sahel, faixa de terra intermediária entre o deserto do Saara, ao norte, e a fértil floresta tropical úmida, ao sul. Os primeiros assentamentos ocorreram entre 600 e 200 a. C., junto a oásis e rios. Surgiram em seguida aldeias e cidades e o comércio se expandiu. Comércio transaariano.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a title="Rio Níger, Nigéria, África" href="http://histoblogsu.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="rio Níger , Nigéria" border="0" alt="rio Níger , Nigéria" src="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TFi0dR-TF6I/AAAAAAAAQbM/ePTI5Dk8yBw/rio%20N%C3%ADger%20%2C%20Nig%C3%A9ria%5B5%5D.jpg?imgmax=800" width="504" height="379" /></a><font size="2" face="Verdana"><em> Rio Níger, Nigéria - África</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Com o tempo, essas comunidades se tornaram mais complexas e se transformaram em Estados, governados por um rei. O desenvolvimento comercial, por sua vez, permitiu  que alguns desses Estados se tornassem mais ricos e poderosos e passassem  a dominar seus vizinhos mais fracos, dando origem a reinos como Gana e Mali.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Gislane e Reinaldo. História. ensino médio. volume único</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:4c7ae8bc-bf4c-41bc-b3b3-6250d7b02750" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/com%c3%a9rcio" rel="tag">comércio</a>,<a href="http://technorati.com/tags/%c3%81frica" rel="tag">África</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Saara" rel="tag">Saara</a>,<a href="http://technorati.com/tags/reinos" rel="tag">reinos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/delta" rel="tag">delta</a>,<a href="http://technorati.com/tags/N%c3%adger" rel="tag">Níger</a>,<a href="http://technorati.com/tags/rio" rel="tag">rio</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-2412697150333579632010-07-31T19:01:00.001-03:002010-07-31T19:01:12.886-03:00Os templos dos Khmer<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Região hoje ocupada pelo Vietnã, Laos, Tailândia, Camboja, Mianma, Malásia, Indonésia e Filipinas, em tempos remotos o Sudeste Asiático recebeu forte influência da civilização hindu. Uma das marcas dessa influência foi a difusão do hinduísmo e do budismo, que se misturaram às crenças locais.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Desde o início da era cristã, os reinos surgidos na região mantinham importante rede de comércio com povos do Mediterrâneo, da África, da Índia  e da China. Arroz, especiarias, incenso, pedras e metais preciosos eram os principais itens de suas exportações.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a href="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TFSdGXNfq8I/AAAAAAAAQbA/GYK2yxv5x_k/s1600-h/Templo%20hindu%C3%ADsta%20%20de%20Angkor%20Wat%2C%20s%C3%A9culo%20XII%2C%20Caboja%5B31%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Templo hinduísta de Angkor Wat, século XII, Caboja" border="0" alt="Templo hinduísta de Angkor Wat, século XII, Caboja" src="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TFSdJ2CLS-I/AAAAAAAAQbE/PZUr1dc6-tM/Templo%20hindu%C3%ADsta%20%20de%20Angkor%20Wat%2C%20s%C3%A9culo%20XII%2C%20Caboja_thumb%5B28%5D.jpg?imgmax=800" width="454" height="315" /></a> Templo Angkor Wat, Camboja</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Entre os séculos VII e XIII, surgiu na região  o reino Khmer, que ocupava áreas onde hoje se encontram  o Camboja, o Laos, a Tailândia e parte do Vietnã. Construída por volta do século IX, Angkor, a capital dos khmer, tornou-se um importante centro comercial. As principais construções desse povo foram os templos religiosos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">No século XII foi erguido o templo de Angkor Wat, a maior estrutura sacra do mundo. Dedicado ao deus hinduísta Vishnu, o templo tem mais de um quilômetro quadrado de área e suas paredes retratam várias cenas das epopéias hindus. No século XIII o rei Jayavarman VII adepto do budismo , ergueu junto a Angkor uma nova capital. Era Angkor Thom, cidadela protegida por uma muralha de 13 quilômetros de comprimento e com um enorme templo em homenagem a Buda.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Com a morte do rei em 1430, teve início  violenta guerra civil entre famílias aristocráticas em disputa pelo poder. Isso facilitou a conquista do território  por povos estrangeiros e provocou o fim do reino khmer.</font></p> <p align="center"><font size="2"><font face="Verdana"><font size="1"><em>Gislane e Reinaldo. História. ensino médio. volume único</em></font>.</font></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:021a06c0-ae88-43bd-8299-b96108686407" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/templos" rel="tag">templos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/regi%c3%a3o" rel="tag">região</a>,<a href="http://technorati.com/tags/sudeste+asi%c3%a1tico" rel="tag">sudeste asiático</a>,<a href="http://technorati.com/tags/cren%c3%a7as" rel="tag">crenças</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/histoblog">Assine nosso feed. É grátis.</a></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2578118950054069642.post-56464486655583212142010-07-25T22:23:00.001-03:002010-07-25T22:23:53.134-03:00Desculpas por ausência<p align="justify"><font size="3" face="Verdana">Tenho que pedir desculpas aos leitores do <strong>HISTOBLOG</strong>, estive ausente por motivos pessoais, e nos próximos dias não tenho certeza ainda se poderei atualizar o blog.</font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana">Minha mãe, uma senhora de 70 anos sofreu um acidente e quebrou o cotovelo e por esse motivo fez uma cirurgia para corrigir o trauma, na idade dela isso é um tanto grave, por este motivo estive afastada de minhas atividades para com o blog.</font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana">Peço desculpas e   compreensão de meus leitores e também um pouco de paciência, pois nos próximos dias ainda estarei um pouco atrapalhada e por consequência ausente.</font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana">Acredito que até o fim da semana, retomarei as atualizações. </font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana">Obrigado a todos e aproveitem os textos já existentes no blog para suas pesquisas.</font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana">Beijo Galera!</font></p> <p><font size="3" face="Verdana">Susi </font></p> Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com12