tag:blogger.com,1999:blog-75696557601461350122024-03-13T14:04:41.467-07:00Artes Marciais HojeEstudo das Aplicações dos Princípios das Artes MarciaisClaudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.comBlogger35125tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-27954436610386951092011-11-06T09:37:00.003-08:002013-01-18T10:01:37.578-08:00Capa<b>ARTES MARCIAIS HOJE </b><i>"Uma outra visão das Artes Marciais"</i><br />
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<div style="text-align: left;">
<a href="http://www.autodefesa.com/" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-nM54econW1A/TaRAX-XJvoI/AAAAAAAAAx8/aacW4sBKvlk/s1600/AM1_peq.PNG" /></a></div>
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<br /><a href="http://www.facebook.com/autodefesa%20" target="_blank"></a>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-33262719876983796872011-02-05T04:00:00.000-08:002011-02-14T03:26:40.036-08:00NovidadesArtigos:<br /><a href="http://www.aikiblog.com/2010/12/aikido-en-la-europa-del-siglo-xvi.html" target="_blank">Aikido na europa do século XVI?</a> 14/02/2011<br /><a href="http://translate.google.com.br/translate?u=http://artesmarcialesdelmundo-oz.blogspot.com/&sl=es&tl=pt&hl=&ie=UTF-8" target="blank"></a><div><a href="http://translate.google.com.br/translate?u=http://artesmarcialesdelmundo-oz.blogspot.com/&sl=es&tl=pt&hl=&ie=UTF-8" target="blank">Artes Marciais do mundo</a> 01/12/2010<br /><a href="http://translate.google.com.br/translate?u=http://maestros-marciales.blogspot.com/&sl=es&tl=pt&hl=&ie=UTF-8" target="blank">Grandes mestres das Artes Marciais</a> 01/12/2010<br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2010/08/as-primeiras-estrategias-de-luta.html">As primeiras estratégias de luta</a> 12/08/2010<br /><div><div></div></div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2010/03/arte-do-conflito.html" target="_blank"></a><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2010/03/arte-do-conflito.html" target="_blank">A arte do Conflito</a> 25/03/2010<br /><div><div><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2010/03/volta-do-karate-as-manchetes.html">O Karate de volta às manchetes</a> 16/03/2010</div><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2010/03/novo-grupo-da-policia-e-treinado-por-um.html">Novo grupo da policia recebe treinamento de professor de Rugby e de Aikido</a> 16/03/2010</div></div><div><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2010/03/arte-e-treinamento.html">Arte e Treinamento</a> 02/03/2010</div><div><div><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2010/02/recomprendiendo-o-aikido-como-um.html">RECOMPRENDIENDO O AIKIDO COMO UM SISTEMA FÍSICO RELACIONAL COMPLEXO</a> 12/02/2010</div><div><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/11/rugby-e-artes-marciais.html">Rugby e Artes Marciais</a> 26/11/2009</div><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/11/filme-hotel-ruanda-um-gerente-samurai.html">Um filme com muitas lições</a> 25/11/2009</div><div><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/04/seguranca-pessoal-na-cidade.html">Conselhos para segurança pessoal na cidade e sua estreita relação com os princípios das Artes Marciais</a> 24/04/2009</div><div><div id="x0y9" style="padding: 1em 0pt; text-align: left;"><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/04/algumas-frases-curtas.html">Algumas frases,famosas ou não, usadas no ensino das Artes Marciais</a> 08/04/2009<br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/03/principios-do-aikido-aplicados-na.html">Aplicação na medicina dos princípios das Artes Marciais</a> 26/03/2009<br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/03/tem-futuro-as-escolas-de-artes-marciais.html">O futuro das Artes Marciais</a> 24/03/2009<br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/03/arte-marcial-para-defesa-pessoal.html">Artes Marciais para defesa pessoal?</a> 16/03/2009<br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/03/que-sao-as-artes-marciais.html">Que são as Artes Marciais?</a> 12/03/2009<br /><br /><hr /><b>Workshop dos princípios AIKI</b></div><span style="font-size:100%;"><b>Descrição:</b> Experiência pratica dos princípios das Artes Marciais.<br /><br /><b>Objetivo: </b></span><span style="font-size:100%;">Passar uma visão moderna, simples e objetiva da aplicação dos princípios das antigas Artes Marciais japonesas, visando que os alunos experimentem diretamente e sem riscos estes princípios em diversas situações.</span><span style="font-size:100%;"><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/02/principios-aiki.html">Clique aqui para visualizar completo.......</a><br /></span></div></div></div></div></div></div></div></div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-11447382856415047132010-08-12T04:15:00.000-07:002010-08-12T05:57:52.442-07:00As primeiras estratégias de Luta<div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">filme com som bem alto calibre o volume de seus alto falantes antes de iniciar.</span></i></div><object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ML1OZCHixR0?fs=1&hl=pt_BR&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ML1OZCHixR0?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br /><i><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:x-small;">filme com som bem alto calibre o volume de seus alto falantes antes de iniciar.</span></i><div><i></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><i><br /></i></span><b> 2001: Uma Odisseia no Espaço</b> é um filme de ficção científica, realizado em 1968 pelo cineasta Stanley Kubrick, cujo roteiro escreveu em parceria com Arthur C. Clarke.<br /><br />O filme analisa a evolução do ser humano, desde os primeiros hominídeos capazes de usar instrumentos, até à era espacial e para além disso.<div><br /></div><div>Resumindo:</div><div><br /></div><div>1) Um grupo de macacos ou pré-homens ficam na noite numa caverna ouvindo os amedrontadores rugidos de um felino. O <b>medo</b> pode ser observado no olhar deles.....</div><div><br /></div><div>2) Normalmente um macaco, por mais grande que ele seja, não tem nenhuma possibilidade de se sair bem numa <b>luta frontal e desarmada</b> com um grande felino.</div><div><br /></div><div>A estratégia então era:</div><div><br /></div><div>Deixar que o felino, matasse um deles <i>(o mais fraco ou velho, quase sempre)</i> e se alimentasse com ele, assim por uns tempos, sua fome ficaria satisfeita e eles teriam algo de tranqüilidade, até o próximo ataque.....</div><div> </div><div><br /></div><div>3)No filme aparece logo uma espécie de totem preto que simboliza a mudança de alguma coisa na <b>consciência</b> dos macacos, o nascimento do homem pensante.</div><div><br /></div><div>Até então os macacos eram caçados pelos felinos e se alimentavam de vegetais ou pequenos animais que podiam capturar ou pegando as sobras das caçadas de outros animais maiores.</div><div><br /></div><div>E ainda tinham que compartilhar obrigatoriamente seu alimento com outros animais <i>(no filme são mostrados como uma espécie de capivaras)</i> que estavam em igualdade de condições com eles ou seja: não podiam nem vencer nem ser vencidos por eles.</div><div><br /></div><div>4)Até descobrir que <b>um osso poderia ser uma excelente extensão da mão</b>, e que os golpes desferidos com ele tinham muita, muita mais <b>potência e efetividade</b> além de permitir <b>manter uma distância</b> maior de um adversário desarmado.</div><div><br /></div><div>E começar a <b>IMAGINAR</b> que poderiam caçar as <i>"capivaras"</i> e impedir que elas pegaram suam comida.</div><div><br /></div><div>Uma vez provadas contra as <i>"capivaras"</i> as armas começaram a ser usadas para se defender e atacar outros grupos rivais e em brigas entre eles para estabelecer a <b>LIDERANÇA</b> dentro do grupo.</div><div><br /></div><div>Esta organização e a constante evolução dos métodos e ferramentas <i>(armas)</i> usadas criaram uma <b>ESTRATÉGIA</b>.</div><div><br /></div><div>Depois de um tempo, bem alimentados, fortes, armados, organizados e dirigidos por um líder, compreenderam que poderiam enfrentar um grande felino, atacando armados e <b>EM GRUPO</b> e que assim poderiam vencer ele e não mais ficar esperando que ele matasse um deles enquanto os demais assistiam passivamente. Nascia a <b>SOLIDARIEDADE</b>.</div><div><br /></div><div>O homem iniciava o longo caminho que o levaria a ser o mais grande predador embora fisicamente fosse inferior a outros animais.</div><div><br /></div><div>Não foi somente a capacidade para LUTAR, foi a IMAGINAÇÃO, o PLANEJAMENTO a ORGANIZAÇÃO e a SOLIDARIEDADE o que permitiu a evolução e disseminação dos homens sobre todo o planeta.</div><div><br /></div><div><b>A capacidade de lutar usando as ferramentas da consciência desenvolvida estão junto com o homem desde o inicio da sua história como tal.</b></div><div><br /></div><div>A ainda hoje, depois de muitos séculos, essas estratégias e comportamentos fazem parte de nosso bagagem genético e atuam <i>(muito mais refinadamente, e em muitos casos, de forma quase oculta)</i> em nossa relação com os outros e com o mundo.</div><div><br /></div><div><b>Nota:</b></div><div>Não estou dizendo que a história real foi assim, é somente um filme, baseado num livro de ficção.</div><div>Mas ele representa bem <i>(e com a qualidade artística necessária para nos emocionar e nos fazer pensar) </i>a idéia de como a "crueldade" e inteligência do homem foi organizada arredor do desenvolvimento de estratégias de lutas que ainda operam ocultamente dentro de nossas atitudes e relações com o mundo.</div><div><br /></div><div>Resultando as vezes em conseqüências e subprodutos totalmente inesperados e <i>"politicamente corretos"</i> como<b> solidariedade</b>, <b>proteção</b> e até <b>carinho</b> e <b>lealdade</b>.</div><div> </div><div>Hoje vestimos <b>roupas</b>, os felinos são outros homens e as capivaras a <b>sociedade e suas regras</b>, a estepe pode ser a <b>empresa</b> onde trabalhamos e nossos <b>colegas</b> a manada, não atacamos nem nos defendemos com um osso mas é somente pensar um pouco, analisar, e descobrimos que ainda existem dentro de nós aqueles animais primitivos e todo o que eles aprenderam desde então até chegar a hoje.</div><div><br /></div><div><b>E os métodos de lutar, atacar e nos defender, totalmente refinados e adaptados ainda estão, ativos e operando no núcleo de nossa consciência.</b> </div><div><br /></div></div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-29510966107755476682010-03-25T05:29:00.000-07:002010-03-25T05:31:42.725-07:00A arte do ConflitoEncontrei este ensaio na internet, fala sobre a resolução de conflitos e tenta definir que eles são baseando-se em teorias de filósofos e cientistas.<br /><a href="http://bocc.ubi.pt/pag/gomes-marcelo-arte-do-conflito.pdf" target="_blank">Veja Aqui</a>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-80098725283229313252010-03-25T05:27:00.000-07:002010-03-25T05:31:59.811-07:00A volta do Karate às manchetesUma matéria da revista Trip sobre a volta do Karate às manchetes, a historia de Lyoto Machida e sua participação na UFC <a href="http://revistatrip.uol.com.br/revista/184/paginas-negras/karate-kid.html" target="_blank"><b>Veja aqui</b></a>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-46224538883500248132010-03-25T05:24:00.000-07:002010-03-25T05:32:16.719-07:00Novo grupo da policia é treinado por um treinador de Rugby e professor de AikidoNa Argentina um novo corpo da policia é treinado por um treinador de Rugby e professor de Aikido <a href="http://fauerzaesp.org/foro/viewtopic.php?p=174657&sid=608be671f66f96eede3f3689a01fc3b0" target="_blank"><b>Veja aqui</b></a> (texto em castelhano)Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-75415037054209183692010-03-02T10:30:00.001-08:002010-03-02T10:34:18.666-08:00Arte e treinamentoSei que este post não tem nada a ver com as Artes Marciais, mas não posso deixar de perceber quanto o treinamento continuado pode fazer pela ARTE.<br />Como é possível transmitir sensações e sentimentos através da dança ou como neste caso na patinagem artistica.<br /><br /><object height="270" width="445"><param name="movie" value="http://videos.r7.com/r7/media/video/liquid3player.swf" /> <param name="allowfullscreen" value="true" /> <param name="allowscriptaccess" value="always" /> <param name="flashVars" 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Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-34920951357353516562010-02-12T04:39:00.000-08:002010-02-12T04:44:07.993-08:00RECOMPRENDIENDO O AIKIDO COMO UM SISTEMA FÍSICO RELACIONAL COMPLEXOEncontrei este trabalho na internet e tentei traduzir para o Português.<br /><br />Universidad Central de Chile - Facultad de Ciencias Sociales -Escuela de Psicología<br /><br /><a href="http://docs.google.com/fileview?id=0B7_Nc0YvNWxvNWQxYTY5YzktZjcwZi00Y2NiLWE1ZGYtNjhkYjRhOWE1YTFm&hl=pt_BR" target="_blank">Clique aqui para visualizar o arquivo (traduzido ao Português)</a><br /><br /><a href="http://html.rincondelvago.com/aikido-como-un-sistema-fisico-relacional-complejo.html" target="_blank">Original (em Espanhol)</a>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-49130904653998514842010-02-05T03:00:00.000-08:002009-07-16T07:54:59.552-07:00Índice Geral<a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/02/principios-aiki.html">Workshop dos princípios AIKI</a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/1-budo-desenvolvimento-histrico-das.html">BUDO - Desenvolvimento histórico das Artes Marciais </a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/2-ki-definio-do-inexplicvel.html">KI - A definição do inexplicável</a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/3-kokiu-uma-forma-diferente-de-fazer.html">KOKIU - Uma forma diferente de Fazer</a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/4-keiko-diferena-entre-entender-e-poder.html">KEIKO - A diferença entre entender e poder fazer </a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/5-aikido-um-sistema-muitas-aplicaes.html">AIKIDO - Um sistema, muitas aplicações</a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/6-irimi-conhecer-o-problema-antes-de.html">IRIMI - Conhecer o problema antes de decidir o que fazer. </a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/7-tenkan-girar-sobre-nosso-centro-sem.html">TENKAN - Girar sobre nosso centro sem desequilibrar nos. </a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/8-aiki-unio-e-harmonia.html">AIKI - União e Harmonia. </a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/9-zanshin-ateno-flutuante.html">ZANSHIN - Atenção flutuante. </a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/documentario-harmonia-em-acao-feito-no.html">Documentário Harmonia em Ação - Experiência social-educacional usando Artes Marciais - feito no Brasil</a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/documentrio-da-histria-das-artes.html">Documentário da História das Artes Marciais</a><br /><br /><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/02/fazendo-com-ki-videolog.html">Fazendo varias atividades com KI</a> <span style="font-size:85%;"><br />(Futebol, Rugby, Cantando e Dançando com KI)</span><br /><br /><a href="http://getam-artesmarciais.blogspot.com/" target="_blank">O PROJETO NEKKO</a><br /><span style="font-size:85%;">(e-livro, romance de fácil leitura explicando alguns dos princípios das Artes Marciais - abre em outra janela/aba)</span>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-36274346883358047062009-11-26T07:54:00.000-08:002010-05-04T14:18:13.545-07:00Rugby e Artes Marciais<table><tbody><tr><td><img style="display:block; margin:0px auto 10px; width: 180px; height: 180px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_ROuWHcc87YM/Sw6mMw3qa2I/AAAAAAAAAu8/WmtVKKJxirQ/s400/b1bolarugby.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408442940725554018" /></td><td><img style="display:block; margin:0px auto 10px; width: 280px; height: 185px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_ROuWHcc87YM/Sw6l6hJquQI/AAAAAAAAAu0/yL8RBm23P90/s400/amhposes.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408442627268458754" /></td></tr></tbody></table>Uma experiência pessoal e uma proposta para unir dois mundos que tem muito mais em comum do que parece numa primeira visão..........<div><br /></div><div>Um post publicado pelo mesmo autor na <a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/11/meu-filho-comecou-treinar-rugby.html">rede AIKI CLUB clique aqui</a> para abrir o artigo selecionado.<br /><div><br /><br /><br /></div></div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-11254431443108401132009-11-25T03:40:00.000-08:002009-11-25T03:41:48.203-08:00Filme Hotel Ruanda - Um gerente "Samurai"<div style="text-align: center;"><br /><br />O melhor exemplo do que o respeito aos princípios o treinamento e a disciplina podem fazer por uma pessoa e pela sociedade.</div><div style="text-align: center;"><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/aUjawg5IZ4Q&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/aUjawg5IZ4Q&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />Recomendo muito que vejam completo este filme (fácil de alugar em qualquer vídeo-locadora) para conhecer a história REAL do homem que salvou mais de 1200 pessoas da massacre étnica que aconteceu na Ruanda em 1994.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Vejam como este simples gerente de hotel multinacional, consegue agir sempre corretamente e com o "timming" exato, negociar com os "inimigos", obter ajuda dos "poderosos" e ajudar a sua familia, vizinhos e até gente desconhecida.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Como consegue agir no meio da loucura, seguindo seus princípios com disciplina, postura, inteligência negociando inclusive com os personagens mais terríveis e violentos.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Nunca eu vi melhor definição de disciplina que ele colocando dia após dia seu paletó e gravata no meio do desastre, do medo e das mortes.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">E fazendo trabalhar aos funcionários do hotel como se todo estivesse normal, inclusive acompanhando com a sombrinha aos poucos hóspedes ocidentais e aos muitos refugiados que ele recebia dia após dia.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">O protagonista real desta história, mora hoje na Bélgica (nos extras do DVD tem uma excelente reportagem dele)</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="http://historia.abril.com.br/guerra/paul-rusesabagina-heroi-ruanda-435635.shtml" target="_Blank">Clicar aqui para visualizar uma entrevista em português.</a> </div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><br /><div><br /><div><br /></div></div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-32657979490663234082009-11-25T03:34:00.000-08:002011-08-22T05:02:04.152-07:00Meu filho começou a treinar RUGBY<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"> </span><b> </b><br />
<b>Tenho um filho de 14 anos. Ele dorme umas 8 horas, fica na escola outras 5 horas e o resto do dia é dividido em comer, olhar a televisão e brincar com o computador</b>......<br />
<br />
Nos anos anteriores ele já treinou futebol, baseball, basket, natação e até um pouco de Aikido me acompanhando nas aulas que eu ministrava.<br />
<br />
Por diversas razões, ele foi abandonando todas as atividades físicas, mas o computador e a televisão foram usados cada vez mais......<br />
<br />
Uma história bem comum para qualquer familia que more num centro urbano nos últimos tempos.<br />
<br />
Na pré-adolescência, os meninos mudam rapidamente, tanto que as vezes os pais nos encontramos olhando para eles e dizendo <i>"já é um homem"</i> e não conseguimos detectar quando foi que eles cresceram tanto.<br />
<br />
<div>O problema é que também cresce a barriga, a rigidez e os problemas de saúde derivados da falta de atividade física. Sempre acreditei que os esportes de grupo, quando bem ensinados, são uma das melhores ferramentas para que um jovem mantenha seu corpo sadio e além disso treine os fundamentos das relações sociais que no futuro, com certeza, vai ter que exercitar.<br />
<br />
Eu tenho 47 anos, e na minha juventude tinha perfeitamente claro que queria apreender <b>Artes Marciais</b>, mas meu pai <i>(que pagava as aulas e tinha a última palavra)</i> não deixava, e como compensação me obrigou a conhecer e treinar dezenas de esportes e atividades físicas com a esperança que abandonara minha idéia de treinar Artes Marciais.<br />
<br />
Assim <i>( e sempre vou ficar grato com meu pai, por isso)</i> dos 8 até os 18 anos, treine quase todos os esportes disponíveis nos clubes de meu bairro e um deles foi o <b><a href="http://www.brownbag.com.br/brasilrugby/v1/index.asp?p=6" target="_blank" title="abrir nova aba/janela com a história do Rugby segundo a Associação Brasileira de Rugby">Rugby</a></b>.<br />
<br />
<table><tbody></tbody><tbody>
<tr><td><img height="150px" src="http://api.ning.com/files/S6OfrBzQ4tUYB6hHNQzNYGkXtD6zABtDfTQ7PK0yM54_/b1Hrugby.jpg" style="float: left;" width="150px" /></td><td>15 integrantes por cada time se enfrentam num campo gramado um pouco maior que o de futebol, com dois arcos em cada ponta em forma de H. Disputam por uma bola de forma ovalada que deve ser apoiada atrás da linha final do campo adversário ou chutada por sobre a trave me forma de H. Tem uma enorme quantidade de <b>regras, códigos de comportamento, contato físico extremo</b> e requer grande treinamento para aguentar uma partida sem se machucar ou ficar extenuado. Também possui um amplo leque de técnicas e regras que praticamente impedem os comportamentos ruins, perigosos e as más intenções dos jogadores.</td></tr>
</tbody></table><br />
Gostei bastante, mas aos 18 anos, com o dinheiro de meu próprio salário, decidi partir para o treinamento de Karate, meu pai já tinha desistido de tentar me desestimular.<br />
<br />
Após isso, estudei Karate, Judo, Taekwondo e Aikido por mais de 20 anos.<br />
<br />
Nas <b><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/03/que-sao-as-artes-marciais.html" target="_blank" title="abrir nova aba/janela com uma definição das Artes Marciais segundo o blog Artes Marciais Hoje">ARTES MARCIAIS</a></b> <i>(quando são estudadas e treinadas como <b>ARTES</b>)</i>, não existe a competição e o objetivo final é o aprimoramento constante da personalidade e das técnicas de cada aluno. Não existe inimigo nem aliado fora de sim mesmo <i>(a unica competição real é contra ele mesmo)</i>.<br />
<br />
Especialmente no <b><a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/12/5-aikido-um-sistema-muitas-aplicaes.html" target="_blank" title="abrir nova aba/janela com uma definição do Aikido segundo o blog Artes Marciais Hoje">AIKIDO</a></b>, encontrei uma grade quantidade de respostas para minhas perguntas, que me acompanhavam desde minha juventude por exemplo:<br />
<br />
</div><div>Onde está o centro gerador de potência do nosso corpo?<br />
<ul><li>Como poder enfrentar alguém mais forte ou habilidoso?</li>
<li>Como o simples treinamento físico pode influenciar positivamente nossa personalidade?</li>
<li>Como manter a atenção sempre alerta sem ficar "grudado" nos meus pensamentos ou acontecimentos externos?</li>
<li>Como conservar o equilíbrio, a distancia, o relaxamento e a eficiência baixo pressão?</li>
<li>Por que o relaxamento pode gerar eficiência?</li>
</ul><br />
Com o tempo, e também a paciência quase infinita de meus professores e companheiros, depois de quase uma vida dedicada aos treinamentos e estudo, achei algumas respostas no fundo de meu coração <i>(as respostas teóricas ou intelectuais, já tinha achado muito antes, mas não foram suficientes)</i>.<br />
<br />
</div><div>O problema foi, que junto com o esclarecimento de algumas destas dúvidas, chegaram também um novo lote de dúvidas mas esta vez referidas ao "centro" da metodologia de ensino das mesmas Artes Marciais tal como são ensinadas hoje.<br />
<br />
Muitos de meus professores, alunos, companheiros de treinamento e amigos brincaram que era "a crise da idade adulta" que me havia afetado jejejeje.......<br />
<br />
Pode ser, mas acredito que tem mais alguma coisa, alguma razão realmente válida.<br />
<br />
<b>Resumindo:</b><br />
As experiências de transformar as Artes Marciais em esportes ou lutas profissionais demonstraram que as artes deixavam de ser ARTES e mudaram para outra coisa, perdendo no caminho, suas melhores virtudes.<br />
<br />
Mas as que se conservaram fieis a seus raízes, se converteram <i>(em muitos casos, não todas)</i> em <i>"aguas paradas"</i> conhecimentos que não evoluem e contradizem sua própria essência. Podem conferir um exemplo disto no post <a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/02/o-lado-oscuro-do-ki.html" target="_blank" title="abrir em outra janela/aba">O lado obscuro do KI</a> na parte "O mestre KIAI"<br />
<br />
<b>Minhas principais questões, agora são:</b><br />
<br />
<b>Por que devemos esperar 20 anos de treinamento para re-conhecer os princípios fundamentais das Artes Marciais e ainda não poder testar eles em situações reais na vida cotidiana?</b><br />
<br />
<i>Eu não estou falando de dominar perfeitamente toda uma ARTE (coisa que pode requer muito mais de 20 anos) senão de reconhecer e testar seus princípios de funcionamento em nosso dia-a-dia.<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><br />
</i></span></i><b>Não seria bom ensinar a experimentar alguns dos princípios básicos para que o público comum</b> <i>(não treinado em Artes Marciais)</i> pudesse tentar aplicar eles nas suas atividades, lazer ou profissão e utilizar esta experiência como campo de evolução <i>(feedback)</i> das Artes Marciais, sem ter que misturar elas o fazer que sua essência seja esquecida?<br />
<br />
<br />
Eu já encontrei muitas experiências deste tipo como por exemplo na <a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/03/principios-do-aikido-aplicados-na.html" target="_blank" title="abrir nova aba/janela com uma aplicação do Aikido na Medicina do blog Artes Marciais Hoje">medicina</a>, na política e em muitos outros campos do conhecimento.<br />
<br />
Feita toda esta longa <i>(mas necessária)</i> introdução, vou seguir comentando a experiência de meu filho no Rugby e depois as conclusões:<br />
<br />
Por meu trabalho como programador, tenho muito contato com internet e nela encontrei que existia a possibilidade de treinar <a href="http://www.desterrorugby.com.br/site.php" target="_blank" title="abrir nova aba/janela o site do Desterro Rugby Club de Florianópilis">Rugby em Florianópolis</a>, contatei os responsáveis e lá fomos, um Sábado pela manhã para presenciar um treinamento num lugar onde nunca poderia ter pensado que existisse um campo de Rugby, entre as dunas, o mato, a lagoa e a praia de Joaquina. <i>(essas coisas que somente parecem ser possíveis aqui em Florianópolis)</i><br />
<br />
<div style="text-align: left;"><img alt="" height="374" src="http://api.ning.com/files/q*vLeBznxok1-uaD2VLj3v217oe7s7TOzCo3mEjOcI4_/b1canchalagoa.jpg" width="641" /></div><br />
Encontramos vários times treinando, de diferentes clubes, adultos, garotos e mulheres, representando quase todos os cantos de Floripa.<br />
<br />
Posso lembrar 1 português, 5 argentinos, 2 ingleses, 2 chilenos e 3 uruguaios, quase todos ex-jogadores ou técnicos nos seus países de origem, ensinando e treinando um grupo de aproximadamente 50 jovens quase todos brasileiros de origem, uma experiência bem "inter-cultural".<br />
<br />
Eu não vou negar que tinha <i>"um pé atrás"</i> com respeito à atividade, como já escrevi antes, a segurança dos jogadores depende muito da qualidade técnica, moral e metodológica de quem ensina.<br />
<br />
E aí é que tive uma excelente surpresa, o cara responsável, não somente conhecia perfeitamente o jogo <i>(com esse jeito de quem tem anos e anos treinando uma atividade)</i> senão que fazia questão de <b>cuidar dos meninos</b>, sem apartar-se nem um segundo deles quando treinavam ou jogavam. Passava para eles constantemente dicas de como se comportar corretamente e castigava duramente <i>(com palavras e flexões)</i> a quem dizia palavrões ou colocava em risco a segurança de seus companheiros.<br />
<br />
E mais importante ainda, esclarecia permanentemente a todos que eram <b>UMA EQUIPE</b>, que o rendimento de cada um influenciava o rendimento do grupo todo, que é importante compartilhar e que os erros e falta de atenção prejudicavam não somente ao jogador senão ao time todo.<br />
<br />
<b>Exatamente as lições que eu queria para meu filho!</b><br />
<br />
Foi passando tempo e fomos conhecendo outros times e treinadores e por enquanto posso garantir que, com maior ou menor afinidade pessoal, todos respeitam esses princípios de jogo limpo e honra que parecem ser parte inseparável do esporte quando é compreendido como <i>"fair play"</i>.<br />
<br />
Como eu estou acompanhando os treinamentos completos, consegui perceber o seguinte:<br />
<b><br />
</b></div><div><b>A flexibilidade de cada jogador e sua percepção do grupo são muito importantes.</b><br />
<ul></ul><table><tbody></tbody><tbody>
<tr><td><object height="265" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3B2PMwdD2cc&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="never"><embed src="http://www.youtube.com/v/3B2PMwdD2cc&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="320" height="265"></embed></object></td><td>a rotina previa de aquecimento, bem poderia ser enriquecida com a ginástica e <b>exercícios de respiração e unificação</b> que são feitos antes do inicio do treinamento do Aikido. Especialmente pelo fato de preparar as articulações para o movimento e gerar um estado de <b>"atenção flutuante"</b> onde cada jogador tem uma espécie de conexão constante com o grupo todo, ele mesmo, seu equipe e os adversários sem deixar que nada atrapalhe sua concentração.</td></tr>
</tbody></table><ul><li><b>Os jogadores deveriam ter uma técnica apurada de quedas e rolamentos.</b></li>
</ul><br />
<table><tbody></tbody><tbody>
<tr><td><object height="265" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2BNd9i4wuRY&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="never"><embed src="http://www.youtube.com/v/2BNd9i4wuRY&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="320" height="265"></embed></object></td><td>em cada partida é muito comum sofrer quedas, decorrentes de "tackes", empurrões ou simplesmente decorrentes do desequilibro na dinâmica de uma jogada, para evitar machucados e além disso, se-levantar rápido e continuar com a jogada, as técnicas de queda do Aikido podem ser utilizadas, elas foram desenvolvidas para que o aluno apreenda a <b>cair sem se machucar e se levantar o mais rápido possível</b> sem perder a dinâmica dos acontecimentos.</td></tr>
</tbody></table><br />
<b>Em certas jogadas é muito vantajoso saber baixar o centro de gravidade, ter <i>"base"</i> e saber <i>"fazer força"</i>.</b><br />
<ul><object height="265" width="320"> <param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/v5l2TAbeteA&hl=pt_BR&fs=1&"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="allowscriptaccess" value="never"> <embed src="http://www.youtube.com/v/v5l2TAbeteA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="320" height="265"></embed> </object>
<object height="265" width="320"> <param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Zxu-865LVmA&hl=pt_BR&fs=1&"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="allowscriptaccess" value="never"> <embed src="http://www.youtube.com/v/Zxu-865LVmA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="320" height="265"></embed> </object>
</ul><br />
no ruck ou no scrum a habilidade de <b>"baixar o próprio centro"</b> e saber conduzir a força do chão para os braços e ombros, unida aos conhecimentos técnicos de cada jogada, podem fazer uma enorme diferencia na questão potência e efetividade, varias técnicas e exercícios do Aikido, como o <b>tenchi-nage</b> ou <b>kokiu-ho</b> ajudam muito na percepção da geração e deslocamento das forças assim como no sentimento de geração de energia no centro do corpo <b>(seika tandem)</b>.<br />
<br />
<b>O <i>"braço inflexível"</i> do Aikido é muito útil no <i>"Hand Off"</i> do Rugby.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<object height="265" width="320"> <param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ZagbI5yeY58&hl=pt_BR&fs=1&"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="allowscriptaccess" value="never"> <embed src="http://www.youtube.com/v/ZagbI5yeY58&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="320" height="265"></embed> </object><br />
<br />
<br />
<br />
<object height="265" width="320"> <param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2hp2ku5BQxc&hl=pt_BR&fs=1&"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="allowscriptaccess" value="never"> <embed src="http://www.youtube.com/v/2hp2ku5BQxc&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="320" height="265"></embed> </object><br />
<br />
<br />
existe em varias Artes Marciais, um exercício onde se treina um jeito de manter o braço esticado sem que o adversário possa dobrar ele por mais força que ele aplique, se concentrando mentalmente na extensão da energia e sem deixar que o foco da sua atenção seja apropriado pela ação do oponente. É muito similar a imaginar que nosso braço é como uma mangueira de bombeiro, totalmente fácil de dobrar quando vazia e quase impossível quando a água está passando com forte pressão através dela. É experimentar a "<b>força da imaginação"</b> imaginando que nossa respiração é como a água que passa desde nosso centro através de todo nosso braço e sai pela ponta dos dedos abertos. Um método para experimentar como a força da expansão muitas vezes é mais poderosa que a simples força de contração muscular.<br />
<br />
<b>O jeito de tratar e passar a bola no Rugby tem muito em comum com a forma de segurar e mexer as armas nas Artes Marciais.</b><br />
<br />
<ul>no último treinamento de meu filho foi pedido para ele e seu grupo que não executem <i>"passes hospital"</i> ou seja: passes altos, com a bola jogada de qualquer jeito, para um companheiro que vai ter que se-esforçar para poder pegar a bola e pior que isso ainda, numa posição desvantajosa, na qual quase com certeza vai receber um forte "tacke" que o pode enviar para o hospital.</ul><br />
Além da piada, o treinador falou que tinham que colocar <b>"peso na bola"</b> antes de fazer o passe.<br />
<br />
<table><tbody></tbody><tbody>
<tr><td><object height="265" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WhbCEi_Aac4&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="never"><embed src="http://www.youtube.com/v/WhbCEi_Aac4&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="320" height="265"></embed></object></td><td>Nas antigas Artes Marciais os alunos que treinavam uso da espada, perguntavam para seus mestres <b>"onde colocar a concentração"</b> <i>(na empunhadura ou na ponta da espada?, no adversário ou em eles próprios?)</i> e <b>com que força devia ser pegada a espada?</b> <i>(quando as mãos estão com muita tensão, um golpe "seco" da espada do oponente, pode com facilidade tirar de nossas mãos nossa espada, e se nossas mãos estão muito relaxadas pode acontecer a mesma coisa, qual é a força justa e necessária? )</i>.</td></tr>
</tbody></table><br />
As respostas dos mestres eram:<br />
<br />
<b>"A concentração não deve se fixar em parte nenhuma, estando livre e disponível para passar automaticamente de um lugar para o outro, se adaptando a qualquer situação...."<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><br />
</b></span></b><b>"A forma de empunhar uma espada (bola no Rugby) é como segurar um passarinho na mão, com a força necessária para que ele não fuja, mas impedindo o excesso, que terminaria com o passarinho esmagado dentro de nosso punho"</b><br />
<br />
De estas respostas sairiam uma série de exercícios destinados a apreender a colocar a força completa do movimento na ponta da espada <i>(ou na ponta da mão, ou no Rugby na bola mesma)</i>.<br />
<br />
</div><div>É mais ou menos o mesmo que fazemos naturalmente ao cortar um bife com a faca numa refeição, colocamos a força na ponta da faca não na sua empunhadura <i>(coisa que fazem os meninos quando ainda não sabem usar os talheres, fazendo o triplo de força que a necessária e sem lograr cortar a carne....)</i><br />
<br />
<br />
<hr /><div align="center"><b>CONCLUSÕES</b></div><b>***</b> Nos últimos dias com a noticia que o Rugby vai <b>voltar para os jogos olímpicos</b> e justo quando Brasil será sede deles, tem atraído muita gente para a atividade e dentro dela, criou a necessidade de encontrar talentos jovens para ter uma seleção bem competitiva para então.<br />
<br />
<b>***</b> Acredito que <b>incorporar conhecimentos e treinamentos das Artes Marciais dentro das rotinas de treinamento de equipes de Rugby</b> <i>(e na realidade de vários outros esportes de competição)</i> pode trazer <b>enormes benefícios, tanto para os rugbiers como para os artistas marciais</b> que encontraram um <b>campo de experimentação real e protegido</b> para a aplicação prática dos princípios estudados e treinados nas suas disciplinas. </div><div><br />
</div><div>(Podem conferir uma boa matéria sobre o <a href="http://www.desterrorugby.com.br/mostra_noticia.php?id=937" target="_blank" title="abrir a matéria numa nova aba/janela.">Rugby como Batalha Medieval</a> no site do Desterro Rugby Clube) <b>***</b> Meu conhecimento mais forte é na área das Artes Marciais, creio que com a colaboração de um treinador experiente e preparadores físicos, testando um programa devagar e corrigindo de acordo aos resultados obtidos pode-se definir:</div><div><b>1)</b> uma sessão <i>(única)</i> de aproximadamente 1 hora com os fundamentos dos princípios das Artes Marciais, falando num idioma <i>"rugbystico"</i>, com exemplos que sejam conhecidos na atividade mesma e tentando que os participantes experimentem <i>(sentir)</i> quais são as vantagens de estudar e aplicar o novo modelo, tanto em seus treinamentos, como nos jogos mesmo. (podem conferir um trabalho similar, que <b>deverá ser adaptado</b>, no post -> <a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/02/principios-aiki.html" target="_blank" title="abrir em nova aba/janela o programa do Workshop para público geral">WORKSHOP EXPERIÊNCIA AIKI</a>)</div><div><b>2)</b> uma rotina de aproximadamente entre 5 e 10 minutos para incorporar no aquecimento prévio aos treinamentos focada especialmente na coordenação mente-corpo através da respiração, elongação das articulações, deslocamentos <i>(tai-sabaki)</i> e quedas <i>(ukemis)</i> e eventualmente, 5 minutos de treinamento de uma técnica em duplas <i>(especialmente recomendadas kokiu-ho, tenchinage ou iriminage)</i> trocando cada 4 vezes o executor.<br />
<hr /><hr />Estou escrevendo este texto com o intuito que seja lido pela maior quantidade de gente relacionada com o Rugby e as Artes Marciais em particular e outros esportistas no geral.</div><div><br />
</div><div><b>nota:</b><i>Por favor, lembrar que certos conhecimentos demasiado óbvios para um conhecedor de uma atividade podem ser desconhecidos para um outro leitor que conheça a outra atividade, por isso decidi explicar, de um jeito bem simples, todos os conceitos básicos de ambas atividades.</i> <b>Espero comentários e gostaria de ter propostas para fazer acontecer esta idéia, avaliar seus resultados e publicar no futuro os resultados.</b><br />
<hr /><hr /><div align="center"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yKDp8JvqXPU&hl=pt&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="never"><embed src="http://www.youtube.com/v/yKDp8JvqXPU&hl=pt&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="425" height="344"></embed></object><br />
</div><br />
<div align="center"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/KlWY-zrmVg8&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="never"><embed src="http://www.youtube.com/v/KlWY-zrmVg8&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never" width="425" height="344"></embed></object><br />
</div><br />
<hr /><div align="center"><b>CONTATO</b></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span></div><hr />Claudio Budnikar - Artista Marcial - Ex jogador de Rugby. email via AIKI CLUB: <a href="http://aikiclub.ning.com/opensocial/ningapps/show?appUrl=http%3A%2F%2Fapps.livewired.ws%2Fcontactus%2Findex.php%3Fning-app-status%3Dnetwork&owner=2jm0k321sbxrl" title="utilizar o formulário de contato do Aiki Club (menu superior - contato)">zanshinaikido@gmail.com</a> email via BLOG ARTES MARCIAIS HOJE: <a href="http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2008/01/contato.html" target="_blank" title="utilizar o formulário de contato do Blog Artes Marciais Hoje (do mesmo autor)">zanshinaikido@gmail.com</a><br />
<hr /><div align="center"><b>REFERÊNCIAS</b></div><a href="http://artesmarciaishoje@blogspot.com/" target="_blank">Blog Artes Marciais Hoje</a> <a href="http://www.desterrorugby.com.br/" target="_blank">Desterro Rugby Club</a> <a href="http://www.brasilrugby.com.br/" target="_blank">Associação Brasileira de Rugby</a></div><div><br />
</div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-89315278764883776872009-11-06T10:20:00.000-08:002009-11-06T10:24:45.552-08:00Apresentação Workshop Experiência AIKI<div style="text-align: center;"><br /><iframe src="http://docs.google.com/present/embed?id=dd8tdgww_913fjz8mxdg&interval=10&autoStart=true&loop=true" frameborder="0" width="410" height="342"></iframe><br /></div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-34005475914293453382009-05-13T11:29:00.000-07:002009-05-13T11:33:56.051-07:00Respostas às perguntas mais comuns sobre o Workshop de Defesa Pessoal<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><div><br /></div>veja as respostas às perguntas mais comuns clicando -> </span><a href="http://docs.google.com/Doc?id=dd8tdgww_902d7pvh7q3" target="_blank" title="Abrir em outra aba/janela o documento com as respostas às perguntas mais comuns."><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">aqui</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">.</span></span>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-27976077110173224152009-04-24T04:59:00.000-07:002010-04-07T07:24:39.718-07:00Segurança pessoal na cidadeRelação estreita entre os conceitos de Zanshin = Atenção e Ma-Ai = Distância entre as Artes Marciais e os conselhos para segurança para cidadãos nas cidades.<br /><iframe src='http://docs.google.com/EmbedSlideshow?docid=dd8tdgww_732d97f9zgz&&interval='10';size=m; frameborder='0' width='540' height='451' ></iframe><br /><br />Encontrei este texto na internet e me pareceu muito realista e útil para levar em conta nestes dias de violência.<br /><br />Mas o que mais me chamou a atenção foi o fato de comprovar que os princípios das AM são as bases de qualquer estratégia de segurança na cidade para cidadãos comuns sem treinamento específico.Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-55524429013856676662009-04-08T11:29:00.000-07:002011-08-22T04:59:44.560-07:00Algumas Frases Curtas<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a> </span></div><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;">Temos que treinar para matar, dentro de nós mesmos, a necessidade de matar. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">antigo tratado do uso da espada dos clãs de Japão.</span></span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
<br />
O vazio é a fonte de todo pensamento e todas as coisas. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">antigo tratado do taoismo chinês.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
Existem coisas evidentemente verdadeiras que não podem ser demonstradas por nenhum sistema científico formal. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">conclusão da aplicação matemática do teorema de Godel.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
No estudo do infinitamente pequeno, nosso olhar influencia os resultados. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">conclusão da aplicação física do teorema de Heisenberg.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
O tempo é relativo, o instante pode ser eterno. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">conclusão de um mestre japonês de Artes Marciais.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
1200 metros é a distancia certa para enfrentar um adversário armado com um rifle. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">Explicação do conceito de ma-ai (distância justa) de um mestre de Aikido contemporâneo.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
O suave e flexível vence o duro. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">do livro chinês Tao Te King.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
Nosso centro de poder físico e intelectual fica quatro dedos debaixo do umbigo, no meio do corpo. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">de qualquer professor de Artes Marciais (e agora tambem de Pilates).</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
Não existe primeiro ataque, embora certas defesas sejam executadas antes do ataque do adversário. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">uma adaptação livre de uma dica de origem japonês "Em Karate não existe primeiro ataque" unida com ou outro conceito famoso da Arte: "de-ai = executar a defesa antes que se inicie o ataque...." .</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
A postura e respiração são tão importantes como a técnica e o conhecimento.<br />
</span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">qualquer professor de Artes Marciais, Arte ou esporte.<br />
<br />
</span></span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;">O amor por todas as coisas é o centro de qualquer arte.<br />
</span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">versão livre de um dos ensinamentos do criador do Aikido.<br />
<br />
</span></span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;">A pressão justa para pegar uma arma é como segurar um passarinho na mão, sem força para não esmagar-lo e com a firmeza suficiente para que ele não fuja.</span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;"> antigo manual de esgrima japonêsa.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
Flexibilidade e relaxamento são grandes fontes de potência.<br />
</span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">professor anónimo de Artes Marciais.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
Primeiro, unir mente e corpo através da respiração depois nós unir ao adversário, quando o conceito de adversário desapareça a vitória sempre fica garantida. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">conclusão de um análiese da estrutura de ensino do Aikido.</span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><br />
Somente se sabe o que se sabe com o corpo todo. </span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;">anónimo.</span></span><br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;"> </span></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;"></span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;"></span></span><br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%;"><br />
<br />
</span></span>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-49059134865895370942009-03-26T05:31:00.000-07:002009-03-26T05:39:31.286-07:00Princípios do Aikido aplicados na MedicinaUma matéria na que se descreve como um médico de 81 anos com experiência de longa data na Arte Marcial Aikido, criou e está aplicando um método para mexer pessoas acamadas em fazer esforço demais e sem provocar danos ao executor nem à pessoa acamada.<br /> <br /><br />Da Folha de São Paulo de hoje: (26/03/2009)<br /> <br />SAÚDE<br /><br /><b>Aikido funcional</b><br /><br />Método baseado em arte marcial ensina a mover e transferir pessoas acamadas usando pouco esforço, o que previne lesões nos cuidadores e dá mais segurança aos pacientes<br /><br />FLÁVIA MANTOVANI<br />DA REPORTAGEM LOCAL<br /><br />Cuidar de uma pessoa acamada é um desafio por vários motivos. Um deles, que pode passar desapercebido, é a força física exigida para movimentar e transferir o paciente. Mudá-lo de posição na cama, ajeitá-lo na cadeira ou levá-lo para o banho são gestos cotidianos que, se forem feitos de forma inadequada, podem gerar problemas posturais e lesões por esforço repetitivo nos cuidadores.<br />Ao observar essa dificuldade, o fisioterapeuta francês Paul Dotte, 81, criou um método que se propõe a prevenir o problema. Praticante de aikido desde a juventude, Dotte criou, em 1961, sequências de movimentos mais ergonômicos baseadas nessa arte marcial oriental.<br />Assim como o praticante de aikido usa a energia de seu atacante para controlar suas ações com o mínimo esforço possível, no método Dotte o cuidador usa o peso do próprio paciente na hora de mexê-lo.<br />"Percebi que os movimentos dos cuidadores eram inadequados e que, consequentemente, os pacientes ficavam prejudicados", afirmou Dotte à Folha, por e-mail, na semana passada.<br />Referência em sua área, ele foi diretor por 18 anos da escola de fisioterapia do hospital universitário de Montpellier (França) e foi membro da diretoria das federações francesa e europeia de fisioterapeutas.<br />Além de dar segurança ao paciente, o objetivo do método é reduzir os danos e as lesões de quem o manipula, que podem ser tanto enfermeiros, fisioterapeutas e outros cuidadores profissionais quanto familiares. A ideia é que, com os novos gestos aprendidos, eles consigam manusear os pacientes com mais eficiência, o que reduz os danos osteomusculares.<br />"O método proporciona mais habilidade no manejo dos pacientes e reduz o temor de causar lesões, já que são utilizados gestuais amigáveis e ergonômicos", completa Dotte.<br />Um dos discípulos de Dotte, Max Abric, chegou ao Brasil no início da semana para ajudar a implementar, em São Paulo e no Rio de Janeiro, grupos de capacitação de cuidadores baseados no método Dotte.<br />"A técnica permite que uma só pessoa faça, sem tanto esforço, uma ação que exigiria a ajuda de mais alguém", exemplifica Flávio Pinheiro, fisioterapeuta da Pronep, empresa brasileira de assistência domiciliar que já ensina a técnica a instituições de saúde conveniadas e planeja um curso gratuito para familiares cuidadores no segundo semestre.<br />Pinheiro afirma que os exercícios são adequados ao perfil do paciente: se ele estiver consciente, pode participar da ação, ajudando nos movimentos. Para o fisioterapeuta, a vantagem do método é focar tanto no doente quanto no cuidador. "No dia a dia, as pessoas acabam dando um jeito: há quem use lençóis, puxe o braço do paciente, pegue pelo seu pescoço. Mas, como ele está frágil, esses puxões podem gerar luxações, por exemplo. E o cuidador pode ter tendinite ou lesão."<br />A técnica também é ensinada na França, na Espanha e na Austrália. Dotte não tem livros publicados no país, mas lançou um título em Portugal, "Gestos e Ativação para Pessoas Idosas", pela editora Lusa Ciência.<br /><br />PALESTRA SOBRE O MÉTODO<br /><br />Jornada Pronep: 27/3, das 9h15 às 10h30; r. Sena Madureira, 1.355,<br />São Paulo; preço do evento (outras palestras incluídas): R$ 350; tel. 0/xx/11/5087-3470.Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-12001826927952181642009-03-24T05:15:00.000-07:002011-08-22T05:05:34.987-07:00Tem futuro as Escolas de Artes Marciais?<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span> </div><br />
Eu sei que este é um tema muito polêmico e espero que possa transmitir ele com clareza.<br />
<br />
Depois da explosão do <b>Judo, do Karate, do kung-Fu, do Taekwondo e logo do Aikido e o Jiu-Jitsu</b>, cada um deles impulsionado por algum filme, ator ou noticia nos jornais.<br />
<br />
Cada um deles tive sua década de <b>"moda"</b> e crescimento até seu substituído por outra novidade.<br />
<br />
Deixaram, cada um deles, estruturas, professores, mestres e alunos organizados em escolas que após do ápice do crescimento, foram saindo da mídia e ficaram estagnadas quando não desapareceram de vez.<br />
<br />
Nos últimos anos, não somente no Brasil senão em todo o mundo, as coisas ficaram assim:<br />
<br />
1)<b>Tem escolas que viraram somente esportes</b> e ainda tem um pequeno espaço de crescimento pelas noticias esportivas na mídia mas quase perderam todas suas características de Artes Marciais sendo catalogadas como <i>"lutas esportivas"</i><br />
<br />
2)<b>Tem grandes associações</b> lideradas por mestres que tem trabalhado muito e conseguido sobreviver, quase sempre baseados em personalidades altamente carismáticas, além de seus conhecimentos técnicos e pedagógicos.<br />
<br />
Esta última categoria somente é sustentável pelo fato de se desenvolver numa central com classes ditadas pelo mestre <i>(o que atrai muita gente)</i> e outras aulas quase sempre ministradas por os alunos mais jovens e graduados que oferecem seu trabalho em troca da experiência de <i>"ministrar aulas na Central do mestre .... "</i> sem cobrar nem representar cargas para a associação.<br />
<br />
Isto permite juntar o <b>chamariz do nome de um grande mestre</b>, com estruturas grandes e perto das grandes cidades, junto com um amplo leque de horários e baixo custo.<br />
<br />
Também existem os alunos que querem fazer <b>sua própria experiência</b> e abrem locais de treinamento fora da da central, eles com muito sofrimento e dificuldades geralmente ficam nos bairros da periferia, tem custos bem mais em conta e locais de treinamento não dedicados exclusivamente ao ensino da sua arte, senão compartilhados com outros <i>(o típico caso das academias de musculação que tem Artes Marciais na sua grade de ofertas)</i>.<br />
<br />
Nestes locais além de não contar com o carisma e nome do diretor, o instrutor tem que lidar com o dono da academia que geralmente quer <b>retorno rápido</b> <i>(isto é muitos alunos)</i> e vai exigir cadastramento no conselho de educação física, horários ruins e instalações que não prestam para o ensino complexo das Artes Marciais.<br />
<br />
Tem milhares de razões para explicar por que estas opções não conseguem prosperar, mais ainda quando as organizações centrais pedem parte do pouco dinheiro juntado para organizar seminários com o mestre ou para pagar viagens dele e direitos de exame.<br />
<br />
Dentro deste modelo <b>é lógico que somente sobreviva o local Central</b>, já que todo está direcionado para seu sucesso, inclusive em detrimento das sucursais.<br />
<br />
Entre os instrutores que tentam difundir a sua Arte fora das estruturas centrais <i>(ou dentro delas mas em horários alternativos e sem participação na administração do local)</i> também existem outras categorias:<br />
<br />
A) <b>Os ambiciosos que desejam crescer de qualquer jeito</b>, que geralmente vão trocando de mestres, organização e inclusive de Arte de acordo a suas necessidades.<br />
<br />
B)<b>Os "bem intencionados"</b> cheios de boas idéias, sem outras ferramentas que uma enorme paixão pela sua atividade e que sustentam a estrutura central.<br />
<br />
Sei perfeitamente que estou generalizando e que existem outras possibilidades mas para fazer uma análise da situação me vejo obrigado a excluir as exceções.<br />
<br />
Acho que por tudo isto, é bastante difícil encontrar grupos que possam sobreviver vários anos, com os mesmos participantes.<br />
<br />
<b>Por isso geralmente os mestre é rodeado por jovens instrutores e os de idade media com mais experiência abandonam o treinamento.</b><br />
<br />
Também a gente de fora termina percebendo com clareza que as Artes Marciais muitas vezes se fala uma coisa mas se faz outra:<br />
<br />
Exemplos:<br />
<br />
<b>"Não existe a competição com outros, a verdadeira luta é dentro de você mesmo..."</b><br />
Mas nos jornais vemos constantemente notícias de <i>"Torneios de Artes Marciais e lutas"</i> com a participação ativa ou passiva de muitas escolas que promoveram frases como a acima escrita.<br />
<br />
<b>"O dinheiro não é importante"</b><br />
Mas deixe de pagar 1 ou 2 mensalidades e está fora, e para fazer um exame tem que pagar e para treinar precisa de roupas, escudos, armas, etc. etc.<br />
<br />
<b>"A humildade é o mais importante"</b><br />
Mas muitos instrutores passam falando que sua Arte é muito melhor que a outra assim como sua escola tem muito melhor técnica, etc. etc...<br />
<br />
<b>"Harmonia e união"</b><br />
Mas qualquer escola quando tem mas de 20 alunos e 2 professores sofre de partições e já aparecem dois ou três novos estilos cada um deles falando que é o mais eficiente, o mais real e melhor que os outros.......<br />
<br />
Então, a gente de fora não é tão ingênua assim, se os que treinam durante anos estes sistemas, são assim, evidentemente estes métodos não servem para desenvolver o que eles prometem....<br />
<br />
Existe ainda uma outra categoria de grupos onde todos rodeiam ao superior de uma <b>aura mágica e mística</b>, onde nada se comprova nem se discute, onde o superior é uma espécie de semi-deus estas estruturas tendem a perder a técnica e os objetivos e terminam sendo simples ferramentas de auto-promoção de seus lideres.<br />
<br />
Na outra ponta da linha, os projetos sociais que geralmente são direcionados para as comunidades carentes, onde o professor ministra aulas de graça <i>(ou quase)</i> e os alunos tem roupas e outras despesas bancadas por empresas ou políticos que colocam parte do seu dinheiro em troca de publicidade.<br />
<br />
Quase sempre terminam em um ou dois anos, seja por que o instrutor fica cansado ou por falta de interesse dos alunos, coisa que geralmente ocorre <b>quando tudo é oferecido de graça, sem nenhum compromisso formal</b>.<br />
<br />
Bom, até aqui uma visão pessimista da situação atual, mas que permite analisar o que se pode observar na realidade.<br />
<br />
Mas, depois de este análise, <b>pode que exista alguma outra razão formal para a endêmica falta de interesse a logo prazo sofrida pelas escolas de Artes Marciais?</b><br />
<br />
Pode que exista também uma razão social?<br />
<br />
<b>A sociedade da internet quer tudo JÁ e de graça.....</b><br />
<br />
A <b>psicoanálise</b> por exemplo já sofreu de esta tendência onde os pacientes não querem se comprometer em tratamentos longos, caros e que requerem que o paciente se comprometa fortemente....<br />
<br />
Todos sabem que para solucionar grandes problemas se requerem grandes esforços, mas aparecem constantemente tanta publicidade de terapias rápidas, mágicas, baratas e sem esforço, que quase ninguém quer suportar o esforço para conseguir suas metas.<br />
<br />
No caso das <b>indústrias do entretenimento e música</b> isto já ficou bem claro...<br />
<br />
Hoje os músicos não tem ganhos pela venda de sus CD´s através das companhias senão através de suas <b>apresentações em direto e em shows</b>.<br />
As músicas podem ser até baixadas de graça na internet.<br />
<br />
<b>Será que as Artes Marciais <i>(e o ensino de Artes no geral)</i> também vão seguir um modelo assim?</b><br />
<br />
Hoje quase tudo ser obtido na internet, textos, opiniões, técnicas, análises além dos endereços e características de cada escola.<br />
<br />
O único que não pode ser obtido assim é a experiência, não seria lógico que os mestres ou professores realizem seminários e palestras com participação oferecendo para o aluno uma experiência real do que se pode obter na Arte?<br />
<br />
Com objetivos claros e humildes mas com possibilidade de ser <b>atingidos numa única experiência.</b><br />
<br />
A gente que somente estivesse procurando por uma experiência ficará satisfeita e a gente que quisesse aprofundar nestes conhecimentos vai se <b>matricular numa escola formal</b>, que ainda continuará a existir mas somente para os que realmente desejem fazer esforços para apreender.<br />
<br />
Ou seja, uma mistura de informação obtida na internet, com experiência real repassada de pessoa a pessoa onde muitos dos participantes vão colaborar com novas idéias nascidas da sua experiência, outros partiram para o ensino formal e outros simplesmente decidiram não continuar.<br />
<br />
É um outro modelo, ainda não definido, mas que tenta se adaptar à realidade.<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span> </div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-64981396560664610182009-03-16T04:56:00.000-07:002011-08-22T05:00:53.511-07:00Arte Marcial para Defesa Pessoal ?<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span> </div>A pergunta certa é:<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">Treinando alguma Arte Marcial podemos ter 100% de certeza de agir da melhor forma possível no caso de ser atacados o tentar defender um outro numa situação de violência?</span><br />
<br />
A resposta é: <span style="font-weight: bold;">Não</span><br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">Por que?</span><br />
<br />
Quase não existe 100% de certeza em nenhuma atividade humana.<br />
<br />
Podemos estar mais ou menos treinados para algumas situações, mas nunca para todas elas.<br />
<br />
Podemos estar 90% seguros de nossa capacidade de resposta ante uma situação inesperada, mas se o 10% restante, nos estressa constantemente, provavelmente essa angustia seja muito mais perigosa para nossa saúde física e mental, que a probabilidade, remota, de nos deparar com uma situação violenta nos moldes das que sabemos resolver.<br />
<br />
Mas, o treinamento regular de qualquer Arte Marcial seriamente, pode <span style="font-weight: bold;">nos trazer soluções onde menos são esperadas</span>.<br />
<br />
Vou contar uma experiência pessoal que para mim, explica melhor o tema que milhares de palavras que tentem explicar isto intelectualmente.<br />
<br />
Quando tinha aproximadamente 25 anos e com mais de 10 anos de treinamento em Karate e 5 em Aikido, ainda solteiro, viajava um Sábado na noite, da minha moradia suburbana, para o centro da cidade.<br />
<br />
<table style="width: auto;"><tbody>
<tr><td><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/Sb5RD9Tgb-I/AAAAAAAAAis/7zktu3T3e48/s144/Plataforma%2Bvazia.jpg" /></td></tr>
<tr><td style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 11px; text-align: right;"><br />
</td></tr>
</tbody></table>Para chegar lá, precisava pegar um ônibus e logo o trem.<br />
<br />
Caminhava de frente para a estação do trem, sozinho pela rua, perpendicularmente a estação que também estava quase vazia, somente tinha uma <span style="font-weight: bold;">pessoa de sexo masculino esperando trem para o lado contrario ao centro</span>.<br />
<br />
E justo apareceu o trem no sentido bairro (<span style="font-style: italic;">contrario ao centro</span>), não desceu nenhum passageiro, e o trem continuou seu percurso.<br />
<br />
Enquanto isso eu, estava fortemente necessitado de urinar e sabia que o banheiro público estava somente no lado dos trens centro-bairro (<span style="font-style: italic;">que de fato era o lado que ficava mais perto de mim</span>).<br />
<br />
Me sentia desesperado, pensando que não chegaria ao banheiro, mas ainda assim, senti que "<span style="font-style: italic; font-weight: bold;">alguma coisa não estava certa</span>" em toda a situação e escolhi caminhar mais 100 metros, me desviando da direção que originalmente tinha, para usar o banheiro de uma lanchonete na avenida.<br />
<br />
Depois de satisfazer minha urgência, voltei tranqüilamente para a estação <span style="font-style: italic;">(os trens somente passavam cada 40 minutos e ainda tinha tempo...</span>) comprei minha passagem e fiquei olhando para o lado de frente onde estava a plataforma para os trens centro-bairro ...<br />
<br />
Ainda me incomodava o fato, de ter caminhado quase 100 metros demais, somente por um "<span style="font-weight: bold;">impulso</span>" sem muitas razões lógicas.<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">O cara que tinha visto, ainda continuava na plataforma, sozinho...</span><br />
<br />
E chegou um outro trem no sentido centro-bairro.<br />
<br />
Dele desceu um cara jovem, também sozinho, que caminhando rapidamente, entro no banheiro da plataforma, atrás dele entrou também o cara que esperava desde antes.<br />
<br />
Passaram mais de 5 minutos e ninguém saía do banheiro (<span style="font-style: italic;">o qual é bastante extranho num banheiro publico masculino</span>) e decidi, por curiosidade, comentar isso com o cara que vendia as passagens do trem.<br />
<br />
Ele, rapidamente, ligou para a policia e me comentou que isso era muito comum nas ultimas noites:<br />
<br />
<span style="font-style: italic;">Um cara estava dentro do banheiro com uma arma, e outro fora, quando o trem deixava um passageiro e ele entrava no banheiro, o cara de fora também entrava e entre os dois atacavam e seguravam ao outro, roubando seus pertences e exigindo dele que não deixasse o local até que o trem próximo deixasse a plataforma.</span><br />
<br />
<span style="font-style: italic;">Eles esperavam, esse trem chegar, subiam nele e repetiam toda a ação noutra estação.</span><br />
<br />
Eu tinha me salvado por muito pouco....<br />
<br />
Mas, qual foi a "<span style="font-style: italic;">mágica</span>" que falou para meu instinto, que inclusive com a urgência quase desesperada de usar o banheiro me fez caminhar mais 100 metros, sem nenhuma razão lógica?<br />
<br />
Sem nenhuma razão lógica?<br />
<br />
Não tão assim.....<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">Por que o cara que esperava o trem, não pegou ele, estando sozinho, sem aspecto de esperar por ninguém e sabendo que nas noites a freqüência era tão ruim?</span><br />
<br />
Existia uma <span style="font-weight: bold;">lógica,</span> para não passar perto dele, embora não fosse detectada diretamente pela minha <span style="font-weight: bold;">consciência</span>, alguma coisa me alertou que "<span style="font-style: italic;">algo não estava certo</span>" e me fez agir contrariando minha necessidade mais imediata (<span style="font-style: italic;">ir ao banheiro mais próximo</span>).<br />
<br />
Sempre achei que esse tipo de "<span style="font-weight: bold;">confiança no instinto</span>", de acreditar nele, inclusive sem muita lógica, foi desenvolvido em anos de treinamento marcial, tentando "<span style="font-style: italic;">ler</span>" o comportamento de meu adversário no treinamento de técnico nas aulas.<br />
<br />
Percebi com clareza, que mais que saber-me defender o importante era apurar esses instintos, para "<span style="font-style: italic; font-weight: bold;">não estar no lugar onde podem aparecer os problemas</span>" e se era inevitável, pelo menos estar preparado.<br />
<br />
O seja: Eu nunca treinei Artes Marciais, para desenvolver a minha segurança pessoal somente, treinava por muitas outras coisas, sendo a principal delas que realmente "<span style="font-style: italic;">gostava muito de treinar</span>".<br />
<br />
Mas o investimento de anos e anos de treinamento, trouxe uma "<span style="font-weight: bold;">conseqüência colateral inesperada</span>" que, chegado o momento me ajudou a preservar minha integridade física, e nem sequer tendo que lutar!!<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">A conclusão e que sim, as Artes Marciais podem servir para a defesa pessoal, mas pegando estradas bastante tortuosas, quase nunca no sentido que nossos esperávamos e somente depois de anos e anos de treinamento, sem uma garantia de 100% de efetividade</span>.<br />
<br />
Mas, em meu casso, não somente foi bom, senão que me deixo uma clara resposta à essa pergunta que quase todos os Artistas Marciais sempre tentam responder, no que faz respeito a efetividade de seu treinamento.<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span> </div><div><br />
</div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-40720435303929985102009-03-12T06:24:00.000-07:002011-08-22T05:04:42.274-07:00Que são as Artes Marciais?<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span> </div><div style="text-align: right;"><br />
</div>Quando nos referimos às <span style="font-weight: bold;">"Artes Marciais"</span> <span style="font-style: italic;">(pelo menos neste site)</span> estaremos falando de sistemas de <span style="font-weight: bold;">treinamento físico e mental</span> que visam <span style="font-weight: bold;">modificar nossa personalidade</span> de um modo tal que <span style="font-weight: bold;">nossa mente e nosso corpo consigam agir em concordância</span>, unificados na busca de um objetivo.<br />
<br />
Estas <span style="font-weight: bold;">Artes</span>, podem ser baseadas em sistemas <span style="font-weight: bold;">religiosos</span>, de <span style="font-weight: bold;">treinamento</span> em lutas ou <span style="font-weight: bold;">meditação</span>.<br />
<br />
Podem ter suas raízes na Grécia, na China, no Japão, Índia, Brasil, Espanha, Itália, EEUU ou em qualquer lugar do mundo.<br />
<br />
Podem estar fixas no passado ou evoluindo bem longe de seus origens.<br />
<br />
Podem ser baseadas na figura do antigo <span style="font-weight: bold;">mestre chinês</span>, do <span style="font-weight: bold;">samurai </span>do Japão ou em heróis bem ocidentais como <span style="font-weight: bold;">"O mestre de esgrima"</span> do escritor espanhol <a href="http://www.asa.pt/autores/autor.php?id=642" target="_Blank">Arturo Pérez-Reverte</a>, ou a história da França do "<a href="http://pt.shvoong.com/humanities/film-and-theater-studies/1669440-cyrano-bergerac/" target="_Blank">Cyrano de Bergerac</a>".<br />
<br />
Em todos os casos, são sistemas de treinamento, <span style="font-weight: bold;">baseados em regras de conduta e moral</span> que vão além das estratégias nos campos de batalha, para se propor como completo "<span style="font-style: italic;">jeitos de viver"</span>.<br />
<br />
Temos a costume de somente catalogar como <span style="font-weight: bold;">Artes Marciais</span> às que tem suas raízes no oriente com seus códigos de comportamento registrados em livros como o <span style="font-weight: bold;">Bushido</span> e o <span style="font-weight: bold;">Hagakure </span>de Japão ou "<span style="font-weight: bold;">A Arte da Guerra</span>" da China.<br />
<br />
Mas os fatos, descobertos pelos antigos guerreiros do oriente, não são muito diferentes dos descobertos por outros guerreiros nos países do ocidente e também registrados como os códigos dos cavaleiros.<br />
<br />
No filme "<a href="http://cine7.blogspot.com/2005/06/o-ltimo-samurai_111918631180174301.html" target="_Blank">O último Samurai</a>" do ano 2003 fica bem claro como os valores profundos são igualmente <span style="font-weight: bold;">reconhecidos e apreciados</span> entre um tradicional samurai do japão e um capitão do exercito americano, muito além das diferentes costumes que cada um deles tem por <span style="font-weight: bold;">pertencer a culturas tão diferentes</span>.<br />
<br />
A <span style="font-weight: bold;">valentia, a honra</span> e o enfrentar a morte de cabeça erguida não são virtudes exclusivas do oriente, assim como a <span style="font-weight: bold;">eficácia, o planejamento</span> e a busca do triunfo não são exclusivas dos ocidentais.<br />
<br />
Esses "<span style="font-weight: bold;">reconhecimentos de iguais</span>" além das camadas externas também pode ser apreciado no filme <a href="http://www.adorocinema.com/filmes/amadeus/amadeus.htm" target="_Blank">Amadeus</a> de Milos Forman do ano 1984.<br />
Nele dois ocidentais, pelos finais do 1700, de camadas culturais e sociais bem diferentes se reconhecem no fato que os une: a qualidade e o amor pela musica.<br />
<br />
No livro "<a href="http://bushido-karatezen.blogspot.com/2008/08/zen-e-arte-do-tiro-com-arco.html" target="_Blank">O Zen na Arte do tiro com arco</a>" também é retratado o descobrimento de "<span style="font-style: italic;">tudo o que tem por trás das Artes Marciais e o Zen</span>" por parte de um típico cidadão ocidental moderno.<br />
<br />
Faz muito tempo, um colega de treinamentos me falou que<span style="font-weight: bold;"> ele não treinava Artes Marciais para ganhar uma briga de rua qualquer, senão para poder manter a calma na suposta situação de estar num avião onde o piloto informara que "<span style="font-style: italic;">a máquina está com problemas</span>"</span>.<br />
<br />
Os antigos guerreiros perceberam com clareza que para poder ser vitoriosos em situações onde perder significa morrer, deviam poder <span style="font-weight: bold;">enfrentar até a morte sem ficar nervosos</span>, assustados ou agitados.<br />
<br />
A tranqüilidade para viver a vida, sabendo que ela não é para sempre, e sem negar a existência dos problemas é um "efeito colateral" que desenvolveram alguns antigos guerreiros.<br />
<br />
Com o passar do tempo essa <span style="font-style: italic;">"visão" da vida</span>, foi considerada tão importante quanto as estratégias de luta propriamente ditas.<br />
<br />
Esse <span style="font-style: italic;">"reconhecer a morte"</span> para saber viver a vida foi a conseqüência, não procurada diretamente, dos sistemas que visavam treinar guerreiros altamente capacitados.<br />
<br />
Hoje em dia, não lutamos mas <span style="font-style: italic;">"corpo-a-corpo"</span> e é muito mais provável morrer por complicações decorrentes do <span style="font-weight: bold;">estresse</span> que numa batalha ou guerra.<br />
<br />
Inclusive no Japão mesmo as antigas Artes de Luta <span style="font-style: italic;">(Jutsu)</span> foram modificadas, revigoradas e exportadas para ocidente como sistemas educativos <span style="font-style: italic;">(Do)</span>, assim o Ju-Jutsu se transformou, por exemplo, em JuDo.<br />
<br />
O conhecimento, treinamento e educação da personalidade através de sistemas de estratégia, treinamento físico e mental e respeito a valores profundos são os chamados <span style="font-weight: bold;">"efeitos colaterais"</span> tão valiosos hoje, como o foram no passado.<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">O conjunto destes métodos, estudos, escolas são o que chamamos neste site de Artes Marciais.</span><br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%; font-weight: bold;"><a href="http://www.autodefesa.com/">Curso de Artes Marciais e Defesa Pessoal em Florianópolis</a></span><span style="font-weight: bold;"> </span></div><span style="font-weight: bold;"></span><br />
<span style="font-weight: bold;"></span><br />
<span style="font-weight: bold;"></span><br />
<span style="font-weight: bold;"><br />
<br />
</span>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-47772356529833552762009-02-06T10:18:00.000-08:002009-02-06T11:26:30.610-08:00O lado obscuro do KI<b>O grande mestre do Aikido fazia estas coisas em 1969 aos 85 anos de idade.</b><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XoDK3XuvZWw&hl=pt-br&fs=1&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XoDK3XuvZWw&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Muita gente ainda não acredita que os ataques foram reais, que os atacantes se jogavam sozinhos no chão.<br /><br />Mas um dos alunos da Europa que logrou treinar diretamente com o mestre contou que ele (de 1,80 mts de altura e mais de 100 kg de peso) era muito jovem e inexperiente na época e realmente não era fácil enfrentar num local cheio de público um mestre com as características tão especiais que faziam do sensei Uyeshiba o mestre de Artes Marciais mas famoso da sua época.<br /><br />Ele tinha uma mirada e um comportamento realmente potentes e acreditava com toda sua FÉ que ele era "um com o universo" e que tirava suas forças da natureza mesma....<br /><br />Todos sabemos o que pode fazer alguém totalmente entregue a suas convicções......<br /><br />E o Sensei Uyeshiba realmente fazia..... <br /><br />Basta observar este vídeo e pensar que ele tinha 85 anos de idade!!!!! <br /><br /><hr><br /><br /><br /><b>O "Mestre Kiai"</b><br /><br />ATENÇÂO: <i>Este vídeo pode ser bastante feio de presenciar, nele um senhor idoso é fortemente batido por um adversário bem mais jovem...</i> <br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gEDaCIDvj6I&hl=pt-br&fs=1&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/gEDaCIDvj6I&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Este vídeo foi muito difundido pela internet, eu encontrei ele num fórum sobre Aikido na Espanha.<br /><br />Nesse tópico do fórum se discutia o que fazer com os "falsos mestres" que proliferavam em todas as Artes Marciais ( como em todas as atividades)<br /><br />Alguns participantes falavam que o cara era realmente um "picareta" que inventou todo um esquema para, junto com um grupo de alunos jovens e inexperientes, tirar dinheiro dos incautos....<br /><br />Mas outro comentarista no fórum postou, com muita lógica, que ele não era simplesmente um picareta, senão que ele também estava auto-enganado, senão por que aceitaria se bater com outro mais forte e jovem ante o publico presente??<br /><br />E eu realmente coincido com este ultimo comentário. Por que muitas vezes encontrei "senseis" que dentro de seu mesmo núcleo passavam a auto-enganar-se assim como enganavam a seus alunos de forma inconsciente.<br /><br />É um risco grande, que os verdadeiros mestres experientes, humildes e centrados chegam a poder superar, com anos de treinamento e a sabedoria que traz o passar dos anos.<br /> <br /><hr><br /><br /><b>Um ilusionista espanhol na televisão</b><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vF9_QEqJMs4&hl=pt-br&fs=1&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/vF9_QEqJMs4&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Um ilusionista espanhol demonstrando quanto a postura, as câmeras da TV e o jeito convencido de falar, podem fazer na gente que é fácil de influenciar...<br /><br />Observem que no truque final onde uma fila de gente vai empurrar ele, coloca antes de iniciar uma condição: (o som está em espanhol mas acho que dai para compreender)<br /> <br />Que não iniciem violentamente senão de um jeito gradual aumentando aos poucos a força aplicada...<br /><br />Ele primeiro sugestionou ao primeiro da fila (que ele facilmente avaliou como o mais fácil de influenciar) e depois colocou varias outras pessoas atrás dele....<br /><br />Quando muitas pessoas vão fazendo força gradualmente uns sobre outros, o resultado final não é a suma das forças aplicadas.<br /><br />Por que o corpo de cada um, ao sentir força nos seus ombros inconscientemente tenta se re-equilibrar fazendo força para atrás ou seja: suas mãos tentam empurrar para adiante mas seu corpo tenta ir para atrás.<br /><br />Se dão o suficiente tempo para que o corpo reaja (por isso ele pedia que as forças sejam gradualmente aplicadas) a resultante final de todas as forças é quase zero.....<br /><br />E se além disso o primeiro da fila está duvidando, a pouca força resultante fica totalmente sob ele sem que consiga transmitir ela para adiante.......<br /><br />Vemos como com um pouco de conhecimento de mecânica corporal, psicologia e segurança em se mesmo é muito fácil fazer truques que enganem ao publico...... <br /><hr>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-32106904103300332232009-02-05T11:43:00.000-08:002009-12-16T12:24:43.430-08:00Fazendo com KI (vídeoLog)Muitos dos princípios e conceitos como KI ou Zanshin podem ser visualizados na execução de diversas atividades, artísticas ou esportivas....<br /><br />Prestem especial atenção em:<br /><br /><hr /><br /><b>Atuando com KI</b>: observar como o ator que faz do samurai Musashi <i>(o vencedor do duelo)</i> fica desde o principio ao fim concentrado em seu adversário e como fica atento para ele depois de desferir os golpes finais, também comparem com o final do canto do "Cantando com KI" e poderão conferir que os níveis de concentração e intensidade são iguais isto pode ser definido como <b>ZANSHIN</b>.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WhbCEi_Aac4&hl=pt-br&fs=1&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/WhbCEi_Aac4&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><hr /><br /><br /><b>Dançando com KI</b>: observar o <b>fluir contínuo e constante, o equilíbrio, a graça e a harmonia</b> entre os dois dançarinos.....<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/asI_U4CL1lg&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/asI_U4CL1lg&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><hr /><br /><br /><b>Aikido com KI</b>: Observar como a atenção do executor da técnica fica "conectada" depois de executar cada técnica, a conexão entre eles continua após do "fim da técnica" isso é <b>ZANSHIN</b>.......<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/80vrifS9yiI&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/80vrifS9yiI&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><hr /><br /><br /><b>Futebol com KI</b>: Observar como o jogador vai passando através dos jogadores do outro equipo e como lembra <b>um pingo de agua escorregando entre as pedras</b>, elgante, fluído, harmonioso mas ao mesmo tempo <b>impossível de parar</b>....<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/jICx9Z6N3sc&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/jICx9Z6N3sc&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><hr /><br /><br /><b>Amedrontando ao rival com KI</b>: Observar a concentração total de cada executor nos seus próprios movimentos, mas também na harmonia com o resto do grupo e como isso afeta aos rivais, antes de iniciar o encontro.<br />Eles conseguem: <b>"vencer antes de iniciar a partida</b>........ "<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/83U_Vg1GRvA&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/83U_Vg1GRvA&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><hr /><br /><br /><b>Cantando com KI</b>: Observem a potência real de uma máquina perfeita <i>(a sinfónica, seu coro, seu solista e o maestro)</i> e muito especialmente no minuto final da canção, onde pode se perceber claramente, na cara do cantor, como ele mantém a atenção e concentração uns 5 segundos depois de terminar com o esforço final.....<br /><b>ZANSHIN</b> (atenção flutuante) da melhor espécie...........<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VATmgtmR5o4&hl=pt-br&fs=1&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/VATmgtmR5o4&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><hr /><br /><br /><br /><b>Escrevendo contos com KI</b>:<br /><br />De <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Luis_Borges" tittle="Visualizar biografía na Wikipedia" target="_Blank">Jorge Luis Borges</a> (Buenos Aires, 24 de Agosto de 1899 — Genebra, 14 de Junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico e ensaísta argentino mundialmente conhecido por seus contos e histórias curtas.<br /><br /><a href="http://www.buk.xpg.com.br/textos/jlbruinas.htm" tittle="Visualizar conto copleto em outra janela/aba" target="_Blank">As ruinas cirulares</a><br />Um índio chega, de canoa, a uma parte da margem de um rio onde há um templo, o templo do deus Fogo. Dentre inúmeras coisas que ali realiza – sempre solitário -, resolve dormir e sonhar, para assim manter-se ocupado e “povoado”. Um dia, resolve criar um mundo paralelo, sonhando. E seus sonhos começam a ter conexão. Então, resolve ter um filho, criar um homem pelo sonho, dar-lhe vida, dar-lhe existência em seus sonhos.<br /><br /><a href="http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/funes.htm" tittle="Visualizar conto copleto em outra janela/aba" target="_Blank">Funes "o memorioso"</a><br />Personagem da ficção de Borges, Funes teria tido uma vida comum. Um acidente mudou definitivamente o rumo da vida desse peão de uma estância no sul do Uruguai.<br />A capacidade de tudo lembrar ou, em outras palavras, a incapacidade de esquecer tornou-se a "doença’ de Funes, apelidado de "o memorioso".Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-12981962843084735692008-12-20T03:45:00.000-08:002011-03-02T03:48:54.175-08:00Principios AIKI<div id="x0y9" style="padding: 1em 0pt; text-align: left;"> <span style="font-size:6;"><b>Workshop dos princípios AIKI</b></span> <span style="font-size:78%;"> </span></div><span style="font-size:100%;"><b>Descrição:</b> Experiência pratica dos princípios das Artes Marciais.<br /><br /><b>Objetivo:</b></span><p><span style="font-size:100%;">Passar uma visão moderna, simples e objetiva da aplicação dos princípios das antigas Artes Marciais japonesas, visando que os alunos experimentem diretamente e sem riscos estes princípios em diversas situações.</span></p><span style="font-size:100%;"><br /><b></b><b>Requerimentos dos alunos:</b><br />Prévia inscrição no local do evento.<br />Não apresentar problemas físicos crônicos.<br />Roupa e calçado cômodo.<br />Maiores de 14 anos.</span><br /><br /><div style="text-align: center;"><br /><iframe src="http://docs.google.com/present/embed?id=dd8tdgww_913fjz8mxdg&interval=10&autoStart=true&loop=true" frameborder="0" width="410" height="342"></iframe><br /></div><br /><br /><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">veja as respostas às perguntas mais comuns clicando -> </span><a href="http://docs.google.com/Doc?id=dd8tdgww_902d7pvh7q3" target="_blank" title="Abrir em outra aba/janela o documento com as respostas às perguntas mais comuns."><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">aqui</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">.</span><br /><h3><div id="tjfs" style="padding: 1em 0pt; text-align: left;"><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="33" width="53" /> Princípios AIKI</div></h3><ul><li><span style="font-size:100%;"><b><i>Sentir</i></b><i> o próprio </i><b><i>CENTRO</i></b><i>, o equilíbrio mente-corpo centralizado no ponto gerador de energia do corpo o HARA.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>Se concentrar no "</i><b><i>aqui e agora</i></b><i>".</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><b><i>Manter o CENTRO</i></b><i> sempre.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>O </i><b><i>corpo segue a mente</i></b><i>. Primeiro é a </i><b><i>intenção</i></b><i>, e logo o corpo vai<br />atrás.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>Encontrar a </i><b><i>abertura na guarda</i></b><i> do adversário.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>A </i><b><i>continuidade do movimento</i></b><i> só é possível, existindo a mesma continuidade na </i><b><i>mente</i></b><i>.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>Se fosses </i><b><i>empurrado</i></b><i>, cede e logo vira. Se fosses </i><b><i>puxado</i></b><i>, deixa-te levar e vira.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>A </i><b><i>vitória</i></b><i> real se obtém </i><b><i>antes ainda de iniciar o confronto</i></b><i>.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>Obter o </i><b><i>melhor resultado</i></b><i> com a </i><b><i>menor quantidade de força</i></b><i> e movimento.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>O verdadeiro </i><b><i>inimigo</i></b><i> e o verdadeiro </i><b><i>aliado</i></b><i>, somente existem </i><b><i>dentro de nós mesmos</i></b><i>.</i></span></li></ul><ul><li><span style="font-size:100%;"><i>Não se concentrar em parte nem ação nenhuma, a </i><b><i>atenção</i></b><i> deve<br /></i><b><i>flutuar livremente de uma coisa para outra sem nunca parar</i></b><i>.</i></span></li></ul><br /><br /><iframe src="http://docs.google.com/EmbedSlideshow?docid=dd8tdgww_455g8f3r5gf" frameborder="0" height="342" width="410"></iframe><br /><br /><h3>Programa:</h3><ol><li>Abertura, apresentação do instrutor e dos alunos<br /></li><li>Descrição dos objetivos<br /></li><li>A Disciplina<br /></li><li>Hara, perceber o próprio CENTRO<br /></li><li>exercício deitado<br /></li><li>Zazen, exercício sentado<br /></li><li>Qi-Gong, exercícios respiratórios<br /></li><li>Aiki-Taisho, exercício em movimento<br /></li><li>Suki - Abertura da Guarda<br /></li><li>Irimi Tenkan - Entrar e Virar<br /></li><li>Marubashi - Ponte de Vida<br /></li><li>Kihon - Técnicas<br /></li><li>Gyaku Nikkyo - técnica após ser pegado<br /></li><li>Zanshin - Atenção flutuante<br /></li><li>Iriminage - técnica antes de ser pegado<br /></li><li>Técnicas contra múltiplos atacantes<br /></li><li>Fechamento e conclusões finais<br /></li></ol><div style="margin-left: 40px;"></div><div style="margin-left: 40px;"><br /></div><div style="margin-left: 40px;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">veja as respostas às perguntas mais comuns clicando -> </span><a href="http://docs.google.com/Doc?id=dd8tdgww_902d7pvh7q3" target="_blank" title="Abrir em outra aba/janela o documento com as respostas às perguntas mais comuns."><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">aqui</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">.</span><br /></div><div style="margin-left: 40px;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="margin-left: 40px;"><br /></div><a id="ur36" name="prog_apres_instr"></a><b>Apresentação do instrutor e dos alunos</b><br /><img id="jz10" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 82px; height: 43px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_140gwtgjqc4" />Cada um dos participantes, incluindo o professor que inicia os depoimentos, se apresentam,destacando seu <b>nome, profissão, experiências</b> que considerem relacionadas, as razões pelas que se matricularam neste workshop e que conhecimentos pretendem tirar dele.<br /><i>nota: Se algum dos participantes não deseja falar pode simplesmente passar a palavra para o seguinte na fila.</i><br /><br /><div><b>Descrição do objetivo do wokshop:</b> <img id="pad6" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 105px; height: 68px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_141g9cqmjcj" /><br /></div><div><br />Permitir que os participantes experimentem direta-mente um "<b>modelo de resolução de conflitos</b>" baseado em princípios extraídos das <b>Artes Marciais</b> em geral e mais específica-mente numa delas chamada <b>Aikido</b> ( do japonés: AI=união Ki=energía Do = método, "Método da união com a energía" ) utilizando também exercícios e modelos do <b>Yoga</b> indiano, <b>Qi-Gong</b> chinês e a meditação <b>Zen</b> japonesa .<br /><br />Depois de treinar vamos tentar explicar (<i>o que não é tão fácil assim</i>), e para isso vamos nós auxiliar com metáforas dos contos Zen, da esgrima japonesa mas sobre todo, e até com pequenas explicações matemáticas como o Teorema de Gödell sobre <i>"a impossibilidade de qualquer método (incluindo as ciências "duras" como a matemática ) para demonstrar todos seus postulados, embora estes sejam evidentemente certos....."</i><br /><br />Experimentar <b>um modelo de conhecimento</b> para resolução de conflitos, sejam estes "empresa-clientes", "chefe-funcionário", "vestibulando-universidade", "Marido-Mulher", "Pai-Filho", "Agressor-Agredido", num <b>espaço protegido, seguro e com regras claras</b>.<br /><br />É impossível ensinar um arte completo, muitas vezes embora se utilizem décadas de trabalho para isso, mas podemos sim, estudar um modelo simples para aplicar em nossas vidas ou atividades diárias, este humilde propósito é o objetivo básico deste workshop.<br /><br /><a id="mp4l" name="prog_disci"></a><b><br /></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">A disciplina</span><br /><img id="pc0m" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 116px; height: 116px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_142ck9n3wm9" /><br />Não vamos trabalhar com <b>roupa especial</b> nem com <b>distinções hierárquicas</b> e vamos abrir mão das regras de etiqueta que sempre rodeiam o ensino de Artes Marciais.<br /><br /><b>Isso não significa que não exista nenhuma regra de conduta.</b><br />Para conseguir que todo o grupo possa atingir os objetivos do workshop, num espaço pequeno de tempo e por sobre tudo, evitando acidentes, vamos a seguir somente uma regra:<br /><br /><i>"Fazer EXATAMENTE o que o instrutor solicitou fazer, perguntando sempre que ter uma dúvida e não improvisar salvo no caso que a improvisação seja especificamente solicitada como parte da técnica"</i><br /><b><a id="jwmx" name="prog_hara_sentir_prop"></a><br /><br /><span style="font-size:100%;">HARA - Sentir o próprio centro.</span></b><br />Em todo o workshop vamos buscar conhecer e sentir a experiência de harmonizar partes que imaginamos opostas.<br /><br /><img id="smpj" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 116px; height: 115px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_1439w2kzbdw" />Buscar um estágio onde <b>mente e corpo agem com o mesmo objetivo </b>e na mesma direção, equilibradamente.<br /><br />Para encontrar o equilíbrio e necessário ter um centro, um ponto inicial desde donde partem tanto nossos movimentos como nossos pensamentos, atitudes e sentimentos.<br /><br />Vamos começar pelo ponto mais fácil de descrever: o físico<br /><br />Nos corpos sempre existe um "<b>centro de gravidade</b>" este é o lugar específico do corpo por onde passam todas as forças que agem sobre ele o que são provocadas por ele mesmo.<br /><br /><b>Se o centro de gravidade está equilibrado, todo o corpo também o está.</b><br /><br /><img id="z6x6" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 142px; height: 77px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_144hmrnkcfs" /><br />Nas figuras geométricas ele sempre é bastante fácil de encontrar, por o simples fato de somente nos basear na forma para encontrar ele.<br /><br /><br /><br />Com nosso corpo as coisas são um pouco distintas por que nele, além da forma "entra em jogo" a massa, ou seja a distribuição física da matéria, que em nosso corpo é variável e <b>influenciada pela postura, pelas tensões musculares e pela circulação de fluidos</b>.<br /><br /><img id="pd73" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 132px; height: 99px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_145cqxd9sht" />Quando estamos numa postura correta, com o corpo totalmente relaxado (o que implica uma mente relaxada) e respirando corretamente, <b>nosso centro de gravidade fica exatamente no local onde ele tem que ficar de acordo a nossa forma física e posição</b>.<br /><br />Nessa situação <b>nosso corpo está em equilíbrio</b> o que implica que nossa mente (que constante e inconscientemente procura esse equilíbrio) também está estável.<br /><br />Os processos mentais inconscientes, como a manutenção do equilíbrio são afetados pelos nossos sentimentos e pensamentos, ou seja se nosso inconsciente tenta constantemente recuperar a posição certa de equilíbrio, parte de nosso poder de atenção vai diminuir pelo simples fato que "nosso computador central" está parcialmente ocupado em resolver uma tarefa de um "nível mais alto", ou seja, o <b>re-estabelecimento do equilíbrio</b>.<br /><br />Para fazer que o centro de gravidade real se coloque em seu "posição exata" precisamos então de "<b>consciência corporal</b>" para sentir e modificar nossa posição e nossos movimentos (incluindo a respiração que mexe para todo nosso abdômen e nosso peito) mas para ter "consciência corporal" precisamos ter nosso centro bem colocado.........<br /><br />Para colocar bem nosso centro precisamos r<b>espirar calma e corretamente</b>, mas para isso precisamos ter uma <b>boa postura</b> que somente se obtém mediante uma <b>boa respiração</b>........<br /><br />Para obter uma coisa, precisamos de outra que a sua vez precisa da anterior para ser atingida......<br /><br />Isso nos leva para um <b>paradoxo</b>.<br /><br />A maioria dos sistemas de meditação nos pedem que fiquemos quietos e relaxados sem pensar em coisa nenhuma, mas embora o ambiente seja calmo e não existam fontes de distração por perto, o fato de pensar em não-pensar é pensamento, e <b>se nossa mente está procurando conseguir alguma coisa, não temos equilíbrio!!</b><br /><br />Chegado este ponto, observamos a primeira grande diferencia entre os sistemas de conhecimento ocidentais modernos (a lógica como prioridade) e os métodos antigos que priorizam a <b>experiência pura, pessoal e inexplicável</b>.<br /><br />Quero neste ponto, fazer a questão que não é tão assim, e que os sistemas mais avançados de conhecimento ocidental, como a física quântica e relativista, assim como os estudos de vários matemáticos do princípios do 1900 também demonstraram ter muitos pontos em comum com as antigas conclusões obtidas em oriente,pela simples experimentação própria.<br /><br />O fato é que muitas <b>coisas "evidentemente reais" não podem ser demonstradas pela lógica</b> e nosso sistema simbólico científico.<br /><br />Assim vai ser nosso trabalho de hoje, vamos fazer muitas coisas que não vamos poder explicar nem antes nem depois como foram feitas, mas vamos fazer elas!!!<br /><br />E já que descartamos que a lógica seja nosso ponto de partida, vamos tentar realizar nosso descobrimento do próprio centro e sua colocação no local certo utilizando outras ferramentas, a respiração e a <b>imaginação</b>.<br /><br />A imaginação por ser o motor que nos leva agir, independentemente que a lógica "não aceite", e <b>a respiração por ser um dos poucos processos inconscientes que podem ser parcialmente controlados pela consciência</b> (você pode respirar mais rápido ou parar de respirar por uns segundos...)<br /><br />Vamos então para nossa primeira pratica na que tentaremos encontrar nosso "<b>HARA</b>" (centro) nas melhores e mais fáceis condições possíveis.<br /><br />Para isso vamos utilizar um método de relaxamento baseado no <b>Yoga</b>.<br /><br /></div><div><br /><b><a id="n11m" name="prog_hara_deitados"></a><span style="font-size:100%;">Encontrar nosso centro, sozinhos, quietos e deitados no chão.</span><br /></b><img id="dca2" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 88px; height: 32px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_146hdcv3r9j" /><br />Nos deitamos no chão olhando para o teto com os pés separados aproximadamente pela distância que separa nossos ombros.<br />As mãos ao lado das pernas tentando que a maior quantidade possível de nosso corpo esteja em contato direto com o chão numa posição cômoda e prazerosa.<br /><br />Fechamos os olhos e começamos a <b>inspirar lenta e continuamente pela nariz</b> imaginando que o ar entra em nosso corpo e vai baixando pelo peito e costas fazendo "abrir o peito" primeiro e logo inchando a barriga como uma bola, indo a se estacionar e acumular num ponto localizado uns 4 dedos debaixo do umbigo entre nossa pélvis e nossas costas ( a metade de nosso corpo ).<br /><br />Mantemos uns 3 segundos o ar nesse local e logo <b>começamos expirar pela boca</b>, suavemente (sem fazer barulho) como si fora um pequeno e constante "fio de ar" realizando o processo oposto de inspirar, imaginamos o ar sair desde nosso centro, a barriga desce, o peito "se fecha" e o ar sai projetado constante e suavemente pela boca, imaginamos também que vai longe, longe longe......<br />Até ficar quase sem ar, nesse momento ficamos 2 ou 3 segundos sem fazer nada e o processo reinicia...<br /><i>nota: não levar a expiração ou o inspirar até limites onde nos sintamos afogados, a idéia e conseguir um fluxo cada vez mais constante e profundo e devagar de entrada e saída do ar, sem sobressaltos nem quebras violentas do ritmo. </i><br />Agora vamos tentar manter este ritmos respiratório mas vamos focar nosso pensamento no seguinte modelo:<br />Inspiramos pensando que o ar entra por nossas mãos, pés e pelo topo da cabeça e vai entrando pelos músculos até o centro.<br />Mantemos 2 segundos.<br />Expiramos imaginando que o ar sai por mãos, pés e cabeça e vai longe, a medida que imaginamos o ar circulando desde nosso HARA para as saídas <b>vamos relaxando todos os músculos</b> que sintamos tensos, na barriga, as costas, os ombros, pernas e especialmente os músculos da cara.<br /><br />Por ultimo tentamos esquecer o controle respiratório (embora tentemos que o ritmo e a profundidade se mantenham de forma automática) e nos concentrar na <b>força de gravidade</b>, devemos sentir como essa força <b>atrai todo nosso corpo para o chão</b>, devemos sentir <b>o peso de cada parte de nosso corpo</b>, a <b>atração da terra</b>.<br /><br />Após este ultimo passo, abrimos muito devagar os olhos e nos sentamos bem devagar, perceber, como as coisas parecem mais brilhantes e como nossa atitude mudou.<br /><br />Os que assim o desejem, poderão fazer perguntas ou comentar suas sensações.<br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:100%;"><span style="font-size:85%;"><i>"Experimentamos o <b>nosso próprio CENTRO</b>, o <b>equilíbrio mente-corpo </b>centralizado no <b>ponto gerador de energia</b> do corpo o HARA."</i></span><br /></span></h3><b><a id="im7j" name="prog_zazen_sentados"></a><br /><span style="font-size:100%;">ZAZEN - Unificação sentados</span><br /><br /></b><img id="g301" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 65px; height: 79px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_147gdwthwg6" /><br />Nos sentamos no chão numa <b>posição cômoda equilibrada</b>, onde podamos ficar aproximadamente <b>5 minutos sem nos mexer</b>, pode ser a posição sobre os calcanhares típica das Artes Marciais, ou Loto, meio-loto do Yoga ou Zen ou <b>simplesmente com as pernas cruzadas</b>, mas procure uma posição onde considere que poderá ficar perfeitamente quieto durante os próximos 5 minutos.<br /><br />O queixo tem que estar ligeiramente retraido (esticando os músculos da nuca) e a cabeça formando uma linha reta até o HARA que estará o mais perto do chão possível.<br /><br /><b>Temos que sentir que todo o peso do corpo descansa apoiado em nosso CENTRO</b>.<br /><br />Os olhos semi-fechados olhando um ponto aproximadamente 1 metro adiante de nossos joelhos no chão.<br /><br />A mão esquerda descansa sobre a mão direita, com os dois polegares tocando-se suavemente num ponto, formando os dois dedos uma linha reta, os antebraços descansam sobre nossas pernas de um jeito que nossas mãos fiquem exatamente diante de nosso HARA.<br /><br />nota:<i> Se não pode encontrar uma posição sentada onde possa ficar 5 minutos se se mexer, <b>pode fazer em pé,mantendo a postura reta, a nuca esticada e os braços pendurados e soltos</b>.</i><br /><br />Vamos iniciar a respiração inspirando pela nariz imaginando o ar entrar ate nosso centro e logo expirando suavemente pela boca, vamos tentar fazer que este processo seja o mais devagar possível.<br /><br />Mas vamos agregar um novo componente,<b>a postura.</b>....<br />Além da respiração vamos nos concentrar sempre na postura, isto é, não se mexer além de pequenos movimentos para reajustar constantemente nossa postura para não perder a posição dos polegares, mãos, cabeça, queixo e costas retas.<br /><br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;"><i>Ou seja toda nossa concentração estará no "</i><b><i>aqui e agora</i></b><i>".</i></span><br /></h3><img id="kp-i" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 127px; height: 104px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_1493pfwtqdz" />Vão passar pensamentos como nuvens constantemente pela sua cabeça, não lute contra eles, deixe-los passar e naturalmente eles irão embora.<br />Mas você não sei vai com eles....<br />Você fica, <b>sempre concentrado na sua postura e respiração</b>.<br /><br /><b>Tente sentir como se você fosse uma pedra jogada no jardim</b>, absolutamente imóvel, e com atenção para todo o que o rodeia (ruídos, cores, sensações, etc.) mas sem deixar que nenhum estímulo tire você da sua concentração na postura, respiração e <b>sensibilidade</b> do Hara.<br /><br />Muitos livros de <b>Zen</b> falam que este exercício, se é bem feito, provoca a sensação de estar <b>integrado ao tudo</b>, sem mexer-se, avaliar, calcular ou lembrar,<b>atento a todo mas não fixo em coisa nenhuma</b>.<br /><br />A sensação não tem que ser de sonho, senão de <b>atenção extrema</b>, se uma explosão acontecera ao seu lado você não se deveria assustar nem mexer, deveria manter sua atitude e concentração sempre.<br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /><span style="font-size:85%;"><i> "Manter o </i><b><i>CENTRO</i></b><i> sempre."</i></span><br /></h3>Após terminado este exercício e recomendável não se parar rapidamente (inclusive pelo fato que seus músculos estarão, muito provável-mente "adormecidos" e se mexer provocará dor.<br />Descruzar lentamente as pernas, esticar suavemente os músculos e aos poucos tentar se levantar e dar uns passos tentando manter a sensação de conexão e unificação atingida no <b>zazen</b>, se não tem nada importante para perguntar ou falar melhor se manter em silêncio pelo menos até todos terminar o exercício.<br /><br /><br /><b><a id="kih." name="prog_qi_gong"></a><span style="font-size:100%;">QI-GONG - Exercícios respiratórios parados e com movimento.</span><br /><br /></b>Assim como o exercício anterior estava baseado na prática do<b> zazen</b> utilizado na meditação Zen japonesa, este exercício tem <img id="mu01" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 116px; height: 140px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_148dffdvzdc" />seu origens no sistema de controle energético chinês chamado de "<b>Qi-gong ou Chi-Kung</b>" e adaptações destes exercícios que misturados a outros vindos dos métodos de "limpeza interna" (<b>Misogi)</b> típicos de seitas shintoístas, que são bastante utilizados no inicio das aulas de várias Artes Marciais, especialmente no Aikido.<br /><br />Neste estágio é importante estar ciente de mais uma condição, que de fato é uma das razões pelas quais este workshop funciona bem somente trabalhando com grupos e não é recomendado para fazer sozinho, é a <b>HARMONIA</b>, vai ser preciso que estejam atentos (além das sensações internas, respiração e postura) aos movimentos do instrutor tentando se mexer exatamente igual que ele e exatamente a mesma velocidade.<br />Feito isso <b>todos estaremos respirando no mesmo ritmo</b>.<br /><br />Parados comodamente com os pés separados aproximadamente a mesma distância entre nossos ombros, tentando manter a postura reta das costas no exercício anterior e concentrados em nosso CENTRO e os braços pendurados sem tensão nenhuma ao longo de nosso corpo , iniciamos a inspirar pela nariz enquanto vamos elevando muito lentamente ambos braços e <b>estirando todos os músculos do corpo</b>.<br />Nota: <i>Ao chegar ao topo da extensão dos braços, tentar estacar mais um pouco ainda (super-extensão) tentando esticar,agora, não somente os braços senão também os músculos do abdômen, os das pernas, peito e pescoço.</i><br /><br />Ao chegar a extensão máxima de todo o corpo, esperamos 1 ou 2 segundos e começamos o <b>movimento descendente expirando suave e continuamente pela boca</b>.<br /><br />Ao ir baixando os braços, deixar que os músculos se relaxem, simplesmente <b>caindo pelo efeito da gravidade</b> iniciando pelo pescoço, ombros, peito e por último o abdômen, onde tentaremos <b>empurrar para embaixo nosso Hara</b> (l<i>embrar, 4 dedos embaixo do umbigo, no meio do corpo</i>) até completar a expiração completa, esperamos 1 segundo e iniciamos todo o processo novamente.<br />nota:<i>Lembrar que é importante que todos levemos o mesmo ritmo, marcado pelo instrutor, durante todo o exercício. </i><br /><i>Vamos fazer 3 tipos de execícios levantando os braços de jeitos diferentes, o ritmo respiratório é sempre o mesmo, mas no primeiro se tentam <b>esticar os músculos do abdômen</b>, no segundo "<b>abrir o peito</b>" e no terceiro empurrar <b>o centro para embaixo</b>.Em todos eles é fundamental sentir o trabalho das vértebras que ficam exatamente no fim das costas (lombares)</i><br /><br />Estes exercícios, se bem feitos, provem de uma clara <b>sensação de união mente-corpo através da respiração</b>.<br /><br /><br /><b><br /></b><b><a id="qsh." name="prog_aiki_taisho"></a><span style="font-size:100%;">AIKI-Taisho / Irimi-Tenkan - Movimento de entrar-virar .</span><br /><br /></b>Para entender este exercício, além da técnica (<i>que vai ser corrigida na mesma execução</i>), vamos ter que explicar brevemente alguns conceitos básicos das Artes Marciais e do Zen de origem japonês.<br /><br />Ante uma agressão externa temos duas opções válidas: lutar ou fujir<br />Supondo que esta agressão nos pegue desprevenidos, é bastante difícil de processar por nossa consciência, sendo que geralmente, senão temos experiência real, nos vemos obrigados a <b>agir sem segurança, com a metade de nós tentando fujir e a outra metade tentando reagir</b>.<br /><br />Este tipo de não-ajuste entre nossa mente e nosso corpo é chamado de "<b>Suki</b>" que pode ser traduzido como "<b>abertura na guarda</b>".<br /><br /><b><a id="h2p3" name="prog_suki_abre_guar"></a><br /><span style="font-size:85%;">SUKI - A primeira abertura é psicológica.<br /><img id="hg-x" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 87px; height: 76px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_150cvx48qj3" /><br /></span></b><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;"><i>"O </i><b><i>corpo segue a mente</i></b><i>, primeiro e a </i><b><i>intenção</i></b><i>, e logo o corpo vai atrás, se queremos governar a direção em que se mexe um adversário, primeiro devemos mudar sua intenção e seu corpo seguirá ela"</i></span><br /></h3>Quando provocamos um "Suki" no oponente, o corpo dele fica "confundido" entre o que pensava fazer (golpear nossa cabeça, por exemplo) e corrigir sua distância ou foco ou simplesmente fujir, mas o corpo segue a "<b>lei da inércia</b>" e continua seu movimento mas já <b>sem unificação entre a intenção original e o desejo atual</b>.<br /><br /><img id="exzs" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 84px; height: 71px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_151gw2v6zcs" /><br />Provocar essa abertura deve ser nosso primeiro objetivo e para isso devemos estar numa situação de "atenção flutuante" (<b>Zanshin</b>) que vai ser o último passo de nosso workshop.<br /><br />nota: <i>Percebam, como se repete constantemente o fato de para fazer uma coisa devemos dominar uma outra coisa que pela sua vez depende da primeira....., mas não desanimem, treinando se consegue!!<br /></i><i><br /></i>Para conseguir abrir um "suki" na concentração de nosso adversário, precisamos de "<b>timming</b>" (nós mexer no tempo justo), <b>distância</b> (ma-ai), <b>técnica</b> (kihon) e por sobre tudo, <b>estratégia</b> que é o que estamos tentando definir agora.<br /><br />Quando um outro nos ataca, inconscientemente espera que tentemos fujir ou retroceder para nos defender, <b>ele não espera que nossa resposta seja ir diretamente para o centro dele....</b><br />Esse entrar, um linha reta, direto na direção dele é chamado no Aikido de IRIMI (Entrar no japonês)<br /><br /><b><a id="t.1f" name="prog_irimi_tenkan"></a><br /><span style="font-size:100%;">IRIMI-TENKAN - Entrar e Virar</span></b><br /><br />O <b>Aikido</b> como quase todas as <b>Artes Marciais japonesas</b> foi muito influenciado pelo <b>ZEN</b> que também originou muitos comportamentos "esquisitos" em outras artes originais do Japão, especialmente no "<b>Shodo</b>" que é a caligrafia dos ideogramas japoneses feita com tinta sobre um "papel de arroz".<br />Quando você tenta escrever sobre este tipo de papel usando pincel e tinta, ao apoiar ele sob o papel, este rapidamente "suga" a tinta, fazendo se não se mexe rápido uma feita mancha bem extensa.<br /><br /><img id="ep4." style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 118px; height: 73px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_152ckrj3rdw" />Por isso, para dominar esta arte o primeiro movimento que se ensina é chamado de <b>IRIMI</b>, e é a técnica para "entrar com a tinta no papel, sem provocar mancha" este movimento deve ser absolutamente <b>seguro e preciso</b> (<i>onde você duvide, aparecerá a mancha</i>) e deve continuar fluida-mente, sem parar.<br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;">"A continuidade do traço somente é possível existindo a mesma continuidade na mente.... Isso é <b>IRIMI</b>."<br /></span></h3><br />Mas, se nós entramos direto na direção da fonte do ataque, vamos ser atingidos por ele.<br /><br />Por isso, depois de IRIMI, com a prontidão de "<i>uma faisca ao bater duas pedras</i>" se realiza o <b>TENKAN</b> (do japonês, virar).<br /><br />Nesse exato momento no qual o atacante percebe que "seu foco mudou" mas, pela mesma inércia de seu movimento e da sua intenção, não pode parar, viramos 180 graus ficando exatamente ao lado dele <b>olhando o mesmo que ele olha</b>, na sua mesma direção evitando assim que ele bata em nós e por sobre tudo "<i>tendo o mesmo ponto de vista dele</i>".<br /><br />Estes movimentos existem somente emparelhados <b>IRIMI-TENKAN</b> é nossa ferramenta entre a geração do "Suki" e a aplicação da técnica mesma.<br />Para treinar este movimento usaremos o exercício de <b>Aiki-Taiso</b>.<br /><br />Parados com as <b>costas bem retas</b>, <b>respirando desde nosso centro</b>, com o pé esquerdo adiantado e suportando ele aproximadamente um 70% do peso do corpo, colocamos o <b>olhar na frente</b> nos concentrando na visão que está diretamente frente a nós.<br />Os braços ao lado de nosso corpo pendurando livremente de nossos ombros.<br /><br />Quando o instrutor conta:<br /><br /><img id="hjkn" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_154c5kkvpg5" height="77" width="151" />Dar um passo, bem em linha reta com a perna de atrás ( a direita neste exemplo) avançando <b>sem mudar a altura de nosso corpo</b> (<i>como si tivéramos um teto justo na altura do topo de nossa cabeça</i>), colocamos o 70% do peso na perna adiantada, e apoiados nela viramos 180 graus para esquerda, levando a perna de esse lado, diretamente para atrás , até ficar na mesma posição do inicio , mas virados 180 graus e com as pernas invertidas.<br /><br />Os braços se mexem "como pesos mortos" pendurados naturalmente dos ombros, chegando a se enrolar e desenrolar naturalmente no corpo.<br />nota: <i>O movimento de tenkan deve ser como um compasso traçando um semicírculo, onde a perna direita e a ponta cravada no papel e a perna esquerda é a ponta com o grafite que traça o semicírculo.<br /></i><br />É muito importante a "<b>atitude mental</b>" em todo este processo, além de manter a sensação do nosso <b>HARA</b> (centro) e a respiração e postura, devemos nos concentrar direta e absolutamente no que temos na frente, esquecendo totalmente o que fica em nossas costas ao virar.....<br /><br />Este exercício permite nos concentrar diretamente num ponto, mudando instantaneamente ao virar 180 graus é um exercício de <b>coordenação mente-corpo, pensamento-movimento e de adaptação instantânea</b> para novas condições e também um jeito de sentir que o gerador natural de movimento e potência de nossos corpos é o HARA.<br /><br />Vamos repetir dezenas de vezes este movimento, nos concentrando também na <b>HARMONIA</b> do grupo, nos mexendo todos juntos ao mesmo tempo (seguindo a contagem do instrutor) .<br /><br /><b><a id="oglp" name="prog_marubashi"></a>Marubashi - A ponte da vida</b><br />O próximo passo é repetir este exercício mas enfrentados a um passo de distância de um outro companheiro. Parado em posição "de espelho" ou seja, ambos com a mesma perna adiantada como se for o reflexo de um espelho.<br /><br />Ao contagem do instrutor fazemos IRIMI, e então vamos ficar quase cara como cara com nosso companheiro, tendo a imagem que sua cara aumenta de tamanho até ocupar todo nosso campo visual e nossas barrigas se tocam levemente.<br />nota: <i>aqui é imprescindível levar o corpo totalmente reto, por que se não antes que nossas barrigas se toquem, nossas cabeças vão bater e nós machucar assim também nossos braços devem estar relaxados e pendurados para não bater com os do companheiro.</i><br /><br />No momento em que nossas barrigas ficam em contato, ambos fazemos o TENKAN inter-cambiando nossas posições e ficando novamente a um passo de distância frente a frente mas cada um ocupando o lugar que o companheiro tinha ao começar.<br /><br />Este exercício é originário do <b>Ken-Jutsu</b> (<i>Arte da espada japonesa</i>) e muitas vezes é descrito assim:<br /><br /><img id="ushy" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 124px; height: 93px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_153hb6r96hg" />Imaginem dois guerreiros separados por uma espada de distância, ambos com guarda em espelho, sobre uma delgada ponte de 30 centímetros de largura que une dois topos de montanhas sobre um abismo.<br /><br />Se um deles decide atacar o unico caminho é tomar o lugar do outro, para não cair.<br />Se retrocede, com certeza vai ser novamente atacado e ferido.<br />Se avança diretamente tem 50% de opções de sucesso (supondo igualdade de condições técnicas entre os oponentes)<br />Se tenta ir para os lados para esquivar e contra-atacar, vai cair...<br /><br />O unico caminho para os dois (<i>em igualdade de condições</i>) possam executar seu golpe, sem cair nem ferir ao outro e ficar novamente com a mesma guarda em posições invertidas é o Irimi-Tenkan como foi descrito acima....<br /><br /><br /><b><a id="m4ad" name="prog_kihon_tec"></a><span style="font-size:100%;">KIHON - a técnica</span><br /></b>Até agora, treinamos e estudamos os princípios de reconhecimento do próprio centro e geração de energia "<b>KI</b>", abertura da guarda "<b>suki</b>" e <i>Irimi-Tenkan</i> e manutenção da distância (<b>ma-ai</b>) todos conhecimentos baseados na <b>postura</b>, <b>respiração</b> e <b>auto-controle</b>, vamos agora a experimentar estes e outros princípios com um companheiro fazendo o papel de "adversário" e tentando realizar uma técnica determinada que <b>conserve e estenda os princípios Aiki</b>.<br /><br />nota: <i>Vamos a aprender e treinar duas <b>técnicas do Aikido</b> adaptadas para que sejam fáceis de fazer e não tenham riscos de machucar o companheiro é muito importante, de aqui em adiante, <b>seguir as instruções do professor exatamente</b> e tirar todas suas dúvidas com ele no casso de não ter certeza na compreensão exata do que foi explicado.</i> <i><br />Vão trabalhar em parelhas e <b>cada qual com seu ritmo</b>, podem perguntar para o instrutor para que ele demonstre para vocês qualquer parte do movimento ou para tirar suas dúvidas.<br /><br /><br /></i><br /><b><a id="fjfq" name="prog_gyaky_nikkyo"></a><span style="font-size:100%;">Gyaku Nikkyo - Técnica depois de ser pegado pelo adversário "A pressa do Gato".</span></b><br />O instrutor aqui, vai fazer uma demonstração explicando a origem histórica desta técnica usada pelos <b>samurais </b> quando alguém mais forte que eles tentava segurar seu pulso para impedir que ele tirasse sua espada da bainha.<br />Vamos especialmente a marcar a necessidade de utilizar outro princípio importante nas Artes Marciais:<br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;">"Se fosses <b>empurrado</b> cede e logo vira, se fosses <b>puxado</b> deixa-te levar e vira" </span><br /></h3>Muito usado especialmente no <b>Judo</b>.<br />Também falaremos das conexões deste princípio com a teoria <b>taoista </b>chinesa do "<b>Ying-Yang</b>".<br /><br /><b>Execução:</b><br /><img id="s6o9" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 129px; height: 88px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_156dsh5v3f3" />Definimos em cada parelha que vai ser o atacante (uke), e quem vai ser o defensor (nage, quem faz a técnica).<br /><br />Os dois se param frente a frente a um passo de distancia com o pé direito adiantado ( guarda "espelhada")<br /><br />Uke pega o pulso direito do nage com sua mão direita.<br /><br />Nage com sua mão esquerda segura os dedos da mão direita de uke fazendo "um sandwich" entre sua mão e seu antebraço.<br /><br />Nage vira sua mão direita por embaixo do braço de uke até pegar o pulso direito do uke.<br /><br />Após isso, relaxa seu corpo, tenta "sentir a intenção do uke" e confere que suas mãos estejam justo na linha de seu centro.<br /><br />Depois de conferir o passo anterior, simplesmente vai descendo suas mãos mantendo a idéia e a sensação de ter seu centro sobre o eixo horizontal que formam os braços dele junto com os de uke que por sua vez faz pressão sobre o centro de uke que fica embaixo do eixo.<br /><br /><img id="tcwt" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 63px; height: 92px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_155dvkj9jcb" />nota: <i>Este movimento que pode parecer muito difícil é na realidade muito fácil de natural de se fazer, qualquer que tenha um gato de estimação e tenha brincado com ele, sabe que um movimento típico dele (é característico de todos os felinos) é colocar sua pata sobre nossa mão, bloqueando assim a capacidade de movimento dela, e ao mesmo tempo levando sua cabeça na direção do braço, para morder.</i> <i>Muitas vezes, fiamos assombrados do difícil que é tirar a mão de embaixo da pata do pequeno gato, e isso é por que os animais utilizam os princípios do controle do centro de forma automática, utilizando comportamentos e movimentos apreendidos e especializados em séculos de evolução.</i><br /><br />Nage está fazendo uma coisa que ele <b>já sabe fazer desde menino</b>: somente lembrar o que ele faz quando corta um pedaço de carne no prato ao almoço, com o garfo segura a carne (<i>a mão que segura os dedos "em sandwich"</i>) e com a faca, faz pressão descendente a fim de cortar um pedaço (<i>a mão dele que pega o pulso de uke</i>).<br /><br />Basta olhar para um menino que ainda esteja apreendendo a usar os talheres, quase sempre ele faz muita pressão sobre o cabo da faca e não pode "enviar a força" para a ponta da faca, assim ela não corta.<br /><br />Com o tempo ele vai aprendendo, <b>relaxa a pressão</b> sobre o cabo da faca (<i>fazendo somente a força necessária para segurar-la na sua mão</i>), <b>relaxa seu ombro</b> , e consegue colocar o peso na ponta da faca, que ao ser mexida, corta.<br /><br />Em nosso exemplo, nage coloca seu peso sobre o centro do uke "esmagando" ele.<br /><br /><img id="nypi" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 101px; height: 101px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_157dgp2bwgc" />Este princípio de "esmagar o inimigo" tem uma explicação bem legal no "<b>Livro do cinco anéis</b>" um antigo ensaio do herói nacional japonês , o samurai <b>Miyamoto Musashi</b> que depois de uma vida cheia de combates e mortes chegou a madurez e escreveu este livro que ainda hoje é estudado como um manual de estratégia e filosofia.<br /><br />O objetivo mais elevado de um guerreiro, segundo ele, é esmagar completamente o inimigo, antes ainda de iniciar o confronto...<br />Ou seja sempre ganha quem ganha antes ainda de iniciar, fazendo pela sua postura e disposição que o inimigo desista de combater e sinta-se derrotado antes de lançar seu primeiro ataque.<br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;">"A <b>vitória </b>real se obtém <b>antes ainda de iniciar o confronto</b>"<br /></span></h3><span style="font-size:85%;"><br /></span><br />nota: <i>geralmente, quem ataca (uke) sofre de bastante dor sobre o pulso nos primeiros testes de uke para fazer a técnica, por isso é importante que estejam atentos e relaxados, assim como <b>não fazer movimentos bruscos</b> que possam machucar o pulso de uke ou seu joelho ao seu abaixado com muita velocidade. Lembrar que estamos somente buscando "<b>conectar nosso centro com o centro do outro</b>" e isso deve ser feito devagar , com relaxamento e sensibilidade, sendo que a velocidade de realização da técnica somente deve ser aumentada gradualmente a medida que nossa sensibilidade ao movimento e a resposta do nosso parceiro sejam experimentadas por ambos.</i><br /><br />Chegado a esse ponto vamos experimentar várias opções:<br /><br />Como podemos segurar ao uke sem fazer quase nenhuma força ou movimento?<br /><br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;">"Obter o <b>melhor resultado</b> com a <b>menor quantidade de força e movimento</b>"</span><br /></h3><br />A diferencia entre "dor no pulso" que funciona somente pela força e "<b>tomar o centro</b>" que funciona sempre.<br /><br />Como pegar o pulso corretamente?<br />Experimentaremos uma forma de pegar o pulso do outro de um jeito que nos permita segurar sem fazer força demais, mais atentos a "perceber" através do contato as intenções do outro que a bloquear seus movimentos baseados na força.<br />Um manual de esgrima dizia que se devia <b>empunhar a espada como se pega na mão um passarinho</b>, "<i>com a força suficiente para que ele não fuja, mas sem esmagar ele dentro de nosso punho</i>"<br /><br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;">"Os verdadeiros <b>inimigos e aliados</b>, somente existem <b>dentro de nós mesmos</b>"</span><br /></h3><br />A compreensão experimental que <b>somos nossos mesmos quem<br />impossibilitamos que a técnica funcione</b>, especialmente pelo fato de<br />colocar tensão no ombro, braço e costas coisas que não permitem ter<br />sensibilidade e por sobre todo, "conectar" com o centro do outro.<br /><br /><br />Vamos executar e experimentar esta técnica desde varias posições e situações distintas.<br /><br />Depois que todos tenham experimentado a técnica tanto como atacantes (uke) como defensores (nage) e tenham alcançado um razoável domínio dela, vamos passar a estudar outro tema, mas baseados nesta mesma técnica mudando o foco.<br /><br /><br /><span style="font-size:100%;"><br /></span><b><span style="font-size:100%;"><a id="wj:q" name="prog_zanshin_at_flu"></a>ZANSHIN - Atenção flutuante.</span><br /></b><div id="vpsl" style="padding: 1em 0pt; text-align: left;"></div><img style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; width: 121px; height: 121px; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_160dv8g7wnk" /><br />Onde colocar a mente (o pensamento, a concentração) enquanto fazemos uma técnica?<br /><br />Nos centramos nas explicações do instrutor em nosso corpo, no atacante, fixamos os olhos nele?<br /><br />Todas estas dúvidas já existiam nas antigas escolas de espada japonesas três séculos atrás.<br /><br />O fato é que se nos concentramos numa coisa determinada perdemos a concentração nas demais....<br /><br /><br />A resposta sempre foi:<br /><h3><img src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_139ht997pnk" height="24" width="38" /> <span style="font-size:85%;">"Não se concentrar em nenhuma parte nem ação, <b>a atenção deve flutuar livremente de uma coisa para outra sem nunca parar </b>nem deixar-se levar pelos acontecimentos..."</span><br /></h3>Este tipo de concentração que não se fixa nas coisas, que atende todo na medida que elas acontecem, adaptando-se as circunstâncias é chamada nas Artes Marciais de <b>Zanshin</b>.<br /><br />Vamos experimentar ela agora, treinando a técnica anterior mas com outro foco.<br /><br />Tanto uke como nage vão respirar agora assim:<br /><br />Inspirar claramente pela nariz enquanto não exista movimento.<br /><br />Uke inicia o movimento (pegar o pulso de nage) começando por uma expiração fina, devagar e contínua pela boca.<br /><br />Nage também inicia a expiração enquanto vai fazendo a técnica, continua toda a técnica até o final expirando suavemente.<br /><br />Ao terminar a técnica nage solta o pulso de uke e ambos voltam para a posição de guarda, frente a frente todo isto feito com uma mesma expiração devagar (<i>sem "pulos"</i>) seguida "a risca" tanto por uke como nague.<br /><br />Ao estar novamente frente a frente em guarda e parados, uke novamente inicia o processo mas agora de inspirar, até que novamente decida atacar iniciando com a expiração.<br /><br />Como quase sempre este exercício é mais difícil de explicar que de fazer.....<br /><br />A regras fundamentais a seguir são:<br /><br /><ol><li>O ritmo respiratório é governado pelo atacante (uke)</li><li>Enquanto não temos movimento inspiramos.</li><li>Enquanto exista movimento expiramos.</li><li>Uke e nage levam exatamente o mesmo ritmo respiratório.</li><li>O fluxo respiratório deve ser contínuo é devagar e fácil de perceber para nosso companheiro.</li></ol><br />O que procuramos é estabelecer <b>um ritmo próprio para cada parelha</b>, por isso quem ataca e quem defende vão manter seus postos pelo menos até atingir uma serie completa de 5 técnicas completas sem perder o ritmo respiratória e recém aí mudam de atacante para defensor.<br /><br />É necessário <b>sentir o ritmo</b>"<br /><br />nota: <i>Este exercício tenta regular o ritmo respiratório de dois pessoas distintas, que possuem com certeza, distintas capacidades pulmonares, por isso tem que encontrar qual deles tem o ritmo respiratório mais acelerado (isto é quem aguenta menos tempo) e ambos trabalhar no ritmo em que ele esteja cômodo (sem se afogar).<br /></i><i>A técnica deve ser feita rapidamente para não estender demais o período de expiração, assim como não se deve falar, nem interromper o fluxo da técnica (não tem sentido agora, parar para corrigir o parceiro, simplesmente tem que se adaptar ao movimento dele, acompanhar-lo) </i><br /><br /><b><a id="puzn" name="prog_iriminage_antes"></a><span style="font-size:100%;">Iriminage - Técnica antes de ser pegado pelo adversário.</span></b><br />Continuando na linha de estudo de técnica vamos agora treinar um movimento que utiliza o movimento de <b>irimi-tenkan</b> estudado antes.<br /><br />Em parelhas, definimos que ataca (uke) e que defende (nage).<br /><br /><img id="k6r5" style="margin: 1em 1em 0pt 0pt; float: left;" src="http://docs.google.com/File?id=dd8tdgww_161gnbgfhf2" height="58" width="157" />A um passo de distância os cada um com o pé direito adiantado, uke avança na direção de uke tentando pegar a mão direita dele ou bater no topo da sua cabeça com sua mão direita.<br /><br />Nage faz irimi-tenkan (entrar-virar) como foi treinado antes terminando o movimento ao lado do atacante, na mesma posição que ele, olhando na mesma direção.<br /><br />A posição onde nage fica é o limite da "<b>visão periférica</b>" do uke, isto é uke percebe no final do seu ângulo de visão a presencia do nage, mas para focar nele vai ter que virar levemente o corpo ou pelo menos virar levemente a cabeça.<br /><br />Nage nesse mesmo instante se desloca ainda mais na direção das costas do uke pegando ele com os dois braços sobre os ombros dele ou com um braço nas costas (detrás da nuca ) e outro apoiado no peito.<br /><br />Nessa posição deslocar nosso corpo para atrás apenas meio passo provocando o <b>desequilibro</b> do uke que ficará "<i>quase caido sobre o nage</i>".<br />Nesse estado com muito pouco esforço (o mínimo para manter nosso peso sobre o centro de uke) e muitos pequenos deslocamentos para manter o desequilibro dele, vamos conseguir segurar completamente uke numa posição <b>onde não possa reagir</b> e sem causar danos a ele.<br /><br />Depois de atingido um mínimo da mecânica desta técnica, vamos repetir o treinamento focado no <b>ZANSHIN</b> como fizemos na técnica anterior.<br /><br /><br /><b><a id="uf5e" name="prog_tec_mult_atac"></a><span style="font-size:100%;">As técnicas contra múltiplos atacantes</span></b><br />Esta será nossa última experiência neste wokshop.<br />Primeiro o instrutor vai mostrar , e logo, um por um os participantes serão atacados pelo resto do grupo todo.<br /><br />O nage se coloca no meio do grupo que o rodeia completamente mantendo-se a <b>1 passo de distância</b> dele sempre e atentos para não deixar "furos" no círculo que deve rodear e fechar completamente a nage durante toda a execução da técnica.<br /><br />Quem fique na frente do nage atacará primeiro tentando pegar o pulso da mão adiantada de nage.<br /><br />Nage executa alguma das duas técnicas treinadas (gyaku nikkyo ou iriminage) tentando manter os princípios de controle do centro e irimi-tenkan <b>como se o atacante atual fosse o unico no mundo</b>.<br /><br />Mas, tem todos os demais....<br /><br />Assim que nage solta seu primeiro atacante, que fique na frente dele ataca (sempre o mesmo ataque, pegar o pulso da mão adiantada) e nage deverá aplicar alguma técnica nele.<br /><br />Assim numa espiral constante nage vai fazendo entradas-viradas aplicando técnicas e <b>virando constantemente</b> como se for <b>as aspas de um ventilador mexendo-se constantemente e fazendo com que os atacantes sejam impelidos para fora ao tocar nele</b>.<br /><br /><b>Não se pode parar</b> nem 1 segundo, <b>não se pode corrigir</b>, não podemos ficar presos a um atacante nem ao desenvolvimento de nossa técnica por que "tem outros na fila dos atacantes"<br /><br />Vamos também tentar aplicar "<b>estratégias</b>" como tentar furar o círculo dos atacantes, usar como escudo um atacante baixo nosso controle, passar entre dois deles, executar um potente e inesperado grito (<b>KIAI</b>), ou atacar nossos atacantes antes mesmo que eles ataquem (<b>ATEMI</b>) para tentar conseguir "<b>sukis</b>" ou seja "buracos na guarda" tanto do cada atacante como do grupo completo.<br /><br />Teríamos nesse estágio, que ter a capacidade de <b>visualizar todo o grupo</b> (incluindo-nos) de acima, como si estivera-mos olhando desde o teto o que acontece embaixo.<br /><br />Teríamos também que sentir todo o grupo como "uma coisa sozinha" <b>sentindo o CENTRO do grupo</b> e tentando que esse centro sempre esteja virando ao redor de NOSSO CENTRO.<br /><br />Este trabalho será repetido por cada um dos participantes (<i>por um tempo determinado pelo instrutor</i>) do grupo até todos haver realizado sua experiência no meio.<br /><br /><br /><a id="n94o" name="prog_conclu_fin"></a><span style="font-size:100%;"><b>Conclusões finais:</b></span><br /><br />Os participantes percorreram um caminho que partiu de um <b>desejo de conseguir</b> experimentar certos princípios teóricos para chegar a <b>experimentação real</b> desses princípios.<br /><br />Em menor ou maior grau cada um deles comprovou que para <b>resolver esses paradoxos</b>, pelos quais parece, que todo o que temos que fazer depende sempre de outros conhecimentos que somente se podem experimentar se dominamos o problema inicial.<br />"<i>um cão perseguindo seu próprio rabo</i>"<br /><br />Mas conseguimos provar que existem jeitos para quebrar este círculo vicioso, embora num princípio e desde qualquer análise lógico parecesse impossível.<br /><br /><b>A resposta é experimentação direta</b>.<br /><br />Isso é o que podemos salvar e aprender das antigas <b>Artes Marciais</b> e dos métodos como <b>Yoga</b> ou meditação <b>ZEN</b>.<br /><br />Acho que inclusive todas as ARTES percorrem esse caminho e preenchem um vazio que a lógica e a ciência não podem solucionar.<br /><br />É muito importante que lembremos destas experiências de hoje, por que cada um de nos poderá aplicar-las , embora seja somente como <b>fonte de criatividade</b>, a seus Artes e atividades profissionais, familiares ou sociais.<br /><br />Fazendo que estas experiências continuem evoluindo e ajudando a mais gente a obter seus desejos e as sociedades a ser mais equilibradas e justas, como o tem feito até hoje.<br /><br />Por favor, lembrar especialmente nosso último treinamento onde todos nos atacavam.<br /><br />Tentamos e conseguimos enfrentar essa massa como "<i>uma coisa sozinha</i>" encontrando sue centro e trabalhando com ele como se for o centro de uma pessoa sozinha.....<br /><br />Esse método pode ser muito utilizado e estendido para pensar e agir com outros modelos como:<br /><br /><ul><li>Encontrar o <b>Centro de uma empresa</b>.</li><li>Perceber a <b>intenção de um amigo</b>.</li><li>Manter a <b>distância justa</b> com seus <b>clientes</b>.</li><li>Cultivar a <b>harmonia</b> da <b>família</b>.</li><li>Fazer <b>irimi-tenkan</b> com o <b>destino</b>.</li><li><b>Conduzir ao chefe</b> olhando o que ele olha.</li><li>Compreender a <b>competição colaborativa</b>.</li><li>Lidar com esse <b>exame</b> que não conseguimos superar.</li><li>Como <b>resolver conflitos</b> fazendo desaparecer o inimigo.</li><li>Apoiar nossa <b>saúde</b>, respirando corretamente, com uma boa postura e sabendo "<b>fazer desde o Centro</b>"</li><li>Utilizar o princípio do <b>KI substituindo a força bruta</b>.</li><li>Treinar guardas, seguranças e policias para controle e transporte de detentos com <b>segurança</b> e sem provocar danos neles.</li><li>Sistemas de treinamento baseados na <b>saúde para a terceira idade</b>.</li><li>Sistemas de treinamento fechados para <b>grupos laborais</b>.</li><li>Treinamento em controle para professores/as de escolas e pessoal de transporte. </li></ul><br />e muito mais..............<br /><br />Para estas e várias outras situações os <b>princípios Aiki </b>nos podem prover de um <b>novo modelo</b> onde experimentar nossa <b>criatividade</b> para resolver problemas que parecem impossíveis pelos caminhos padrão.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">veja as respostas às perguntas mais comuns clicando -> </span><a href="http://docs.google.com/Doc?id=dd8tdgww_902d7pvh7q3" target="_blank" title="Abrir em outra aba/janela o documento com as respostas às perguntas mais comuns."><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">aqui</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">.</span><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">nova janela/aba com materiais (apresentação, livro e programa ) -> </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><a href="http://aiki20.blogspot.com" target="_blank">aqui</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><a href="http://aiki20.blogspot.com" target="_blank">.</a> (requer senha para acesso)</span><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><br /></span></div></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></div></div>Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-43379133954345781132008-12-19T12:17:00.000-08:002009-02-04T12:03:33.290-08:001 - BUDO - Desenvolvimento histórico das Artes Marciais<b>Resumo:</b><br /><br /><i>Definição de <b>Artes Marciais</b> e um análise das razões que possibilitaram seu vigência através dos séculos e que hoje fazem delas um excelente <b>sistema educacional alternativo</b>.</i><br /><hr /><br /><b>Principais temas tratados:</b><br /><br />* Sócio-biologia, desde a idade de pedra - Teoria da <b>evolução das espécies</b>.<br />* Teoria do <b>Gene egoísta</b> - Richard Dawkins.<br />* Os repicadores e as <b>máquinas de sobrevivência</b>.<br />* <b>A cultura</b>, um replicador muito especial.<br />* Condições para a <b>sobrevivência dos replicadores</b>.<br />* <b>Desenvolvimento do Budo </b>(Artes Marciais) e razões de sua vigência através do tempo.<br />* As <b>lutas</b> existem desde o inicio da história.<br />* Os clãs e seus <b>ensinamentos secretos</b>.<br />* Ocidente pode ter sido a <b>origem das Artes Marciais</b>.<br />* Oriente e Ocidente duas formas distintas de <b>entender a morte</b>.<br />* <b>Ocidente vence</b>, mas fica admirado com a cultura japonesa.<br />* Japão e a <b>guerra comercial</b>.<br />* Experiência japonesa com as <b>Artes Marciais</b>.<br />* As Artes Marciais no <b>resto do mundo</b>.<p></p><p> </p><b><br /><hr />Sócio-biologia, desde a idade de pedra.</b><br /><p>Desde os mais antigos documentos históricos encontrados, a luta forma uma parte inseparável do acervo cultural e social de todas as espécies na terra.<br />Durante muito tempo se falou da luta pela sobrevivência, baseando-se na <b>teoria da evolução das espécies desenvolvida por Charles Darwin</b>.</p><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SU-RYiNZ_mI/AAAAAAAAAWI/ag0Wa1IGpGM/s288/darwinespecies.jpg" /><br /><p>Esta teoria postula o fato que todas as espécies vão mudando geneticamente e adaptando seus comportamentos, formas e habilidades.<br /><br />Só as que na concorrência com outras espécies triunfam, se projetam para as novas gerações, cada vez mais numerosas, de acordo ao sucesso conseguido na tarefa de sobreviver.</p>Não vamos estender sobre esta teoria básica, senão sobre um dos desenvolvimentos modernos que se basearam nela, e que é conhecida popularmente como<b> Teoria do Gene egoísta</b><p> desenvolvida pelo prestigioso biólogo Richard Dawkins.</p><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SGU41vN6CII/AAAAAAAAALU/vVvzRAMetJ8/s288/ws1_ogeneegoista.jpg" /><br /><p>Nela se propõe, que o desenvolvimento dos seres vivos sobre a terra foi e é baseado na multiplicação de uns organismos primitivos chamados os primeiros replicadores.</p>Que todas as formas de vida que se desenvolveram <i>(incluídos os humanos mesmos)</i> não são mais que máquinas de sobrevivência desenvolvidas por estes replicadores.<br /><br /><br /><hr /><p><b>Os repicadores.</b></p><p> Eles têm uma vida quase eterna <i>(passam sem mudanças de uma geração à seguinte)</i> e que não possuem uma inteligência no sentido que nos, humanos, damos para ela.</p><p> </p><br /><p> <b><img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SVKU2GfFZqI/AAAAAAAAAXA/uRJXcA6Kc7w/s288/Genes.jpg" /></b></p><p> </p>Possuem a habilidade, desenvolvida através de milênios de existência, de gerar as maquinas que os contêm (uma ameba, um cão, um homem) e pelas quais se deslocam no espaço, no tempo e principalmente, se perpetuam no tempo.<br /><p>O mundo nesta teoria não tem nada de angelical, nem nada de demoníaco, simplesmente é como é.</p>Desde o começo se postula que não é o <b>altruísmo</b> <i>(fazer coisas em desmedro próprio para ajudar a um ou muitos de minha espécie)</i> o que perpetua às espécies, senão o egoísmo total e absoluto dos replicadores.<br /><p> Esta teoria dá respostas a muitos interrogantes que a biologia não era capaz de provar satisfatoriamente e explica muitos <b>comportamentos supostamente altruístas como o caso das formigas</b>.</p><p> </p><br /><p><img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SVKXTg9rgsI/AAAAAAAAAXI/NtYxksiGVDA/s288/formigas1.jpg" border="0" /></p><p> </p><br />Elas formam uma ponte sobre a água com seus próprios corpos afogados para que o resto do grupo possa passar sobre elas com seus carregamentos de materiais e comida.<br /><p> Este comportamento não é aceito como altruísta senão como egoísta no nível dos replicadores.</p>Como toda teoria científica não deve ser extrapolada para tirar conclusões filosóficas sem conhecer primeiramente sua abrangência e seu alcance.<br /><p> Mas é impossível evitar, à medida que se avança em sua leitura, a sensação de um mundo onde a regra é o egoísmo e onde a perfeição da vida é só uma construção mecânica para a sobrevivência dos genes.</p><br /><hr /><b>As idéias na cultura, um replicador muito especial.</b><br /><br /><p><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SVKaHkwCE2I/AAAAAAAAAXo/R5YpNfa6Dec/s288/wiki.jpg" /></p>Atento a que é quase impossível evitar às deprimentes idéias que nos gera o estudo desta teoria, seu autor, abre uma porta à esperança.<br /><p> Explica que a máquina de sobrevivência chamada ser humano foi dotada de <b>consciência de si mesmo</b> a diferença do resto da vida sobre a terra.</p>Este tipo de inteligência gerou a <b>Cultura</b>, que poderia ser tomada como um novo caldo de cultivo para um novo tipo de replicadores que ao igual que os genes procuram e conseguem se perpetuar.<br /><p> Estes novos replicadores não têm uma existência física e só vivem dentro da maré cultural que forma o interagir das inteligências comunicadas dos homens, estes novos replicadores são <b>as idéias</b>.</p><br /><hr /><b>Condições para a sobrevivência dos replicadores.</b><p> </p>Mas para perdurar a parte do egoísmo, são necessárias várias outras ações em formas de regras, dentro da teoria, se propõe que para que alguma coisa se perpetue no tempo, deve se cumprir que:<br /><br /><p>1 - Os replicadores devem ter uma alta taxa de fecundidade.</p>2 - As cópias geradas (replicadas) devem ser o mais parecido possível ao original.<br /><p> 3 - Os replicadores devem ser o suficientemente longevos como para se replicar em quantidade.</p>É de notar que, por exemplo, uma idéia que tem perdurado no tempo, é a do Deus monoteísta dos Judeus que se perpetuou, formando milhões de pessoas que cresceram numa filosofia Judeu-Cristã através de milhares de anos.<br /><p> Vamos analisar que esta idéia cumprecom as regras dantes mencionadas</p>1 - Se cumpre por proibir o controle de natalidade com o qual a taxa de fecundidade historicamente foi alta.<br /><p> 2 - Cumpre-se por ter o livro isto é a Bíblia, escrita e respeitada que fez que as idéias e usos se transmitissem de uma geração à seguinte da forma mais fiel possível.</p><p> </p><br /><p><img src="http://lh5.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SGU412Tc4-I/AAAAAAAAALc/khFqMPE-pUI/s288/ws1_biblia.jpg" /></p><p> </p>3 - Cumpre-se pela proibição de suicidar-se e de matar que rege nestas religiões. <p> </p><br /><hr /><b>Desenvolvimento do Budo e razões de sua vigência através do tempo.<br /><br /></b><p> </p><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpmr_1GaI/AAAAAAAAASI/wU0MnpSt5fs/s400/Slide2.JPG" /><br /><p> Budo, de aqui em adiante, representa qualquer tipo de treinamento psicofísico que parta das premissas de treinar as formas e os comportamentos num combate, físico, desportivo, real ou simulado.</p>Desde seus inícios o homem combate por seu sustento, sua comida, sua moradia e seu espaço em general, isto motivou que também se fossem desenvolvendo com o tempo, lutas pelo poder.<br /><br /><hr /><p><b>As lutas existem desde o inicio da história.</b></p><p> Não importa o lugar físico nem a cultura, as lutas foram se desenvolvendo e se refinando de acordo ao desenvolvimento e requinte das sociedades em que se desenvolviam.</p>O homem como animal de físico pequeno e características fisiológicas não tão dotadas para a luta como outras espécies <i>(grandes mamíferos e felinos especialmente)</i>, desenvolveu a estratégia como valor agregado que o diferenciava e fazia superior aos animais mas dotados.<br /><p> Construiu ferramentas, aprendeu a manejar seus instintos, a atacar quando lhe convinha, e a se ocultar ou fugir quando o considerava necessário.<br /><br />Com o decorrer do tempo, foi posicionando-se como o mais perigoso animal sobre a terra.</p>Em pouco tempo, dominado o risco que implicava o meio ambiente, começaram as lutas entre eles mesmos, e ao ter defronte um adversário de similares características físicas e intelectuais, a luta foi se refinando, a força bruta começou a ser anulada por meio das estratégias inteligentes de combate e adaptação ao meio.<br /><p><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SGU4aVRX9nI/AAAAAAAAAMc/m7TKVhyK5vA/s400/ws1_monkey2001.jpg" /></p>Os homens dividiram-se em clãs, e estes lutaram internamente para obter o poder dentro do grupo e externamente para conquistar a outros clãs.<br /><br /><hr /><b>Os clãs e seus ensinamentos secretos.</b><p> Estes conhecimentos foram transladando-se de geração em geração e deram lugar a ensinos secretos para obter poder dentro do clã <i>(comportamento, política, governo e administração do poder e os meios)</i> e dominar a outros clãs <i>(disciplina, tecnologia, exércitos, estratégia)</i>.</p>Dentro de cada clã foi formando-se uma classe guerreira encarregada de controlar aos dissidentes internos, defender aos poderosos dos ataques externos e conquistar outros para dar mais poder aos dirigentes do mesmo grupo.<br /><br /><p><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpp5kYCtI/AAAAAAAAAS4/J4eMPBfPUgs/s400/Slide8.JPG" /></p>Desde aproximadamente mediados do século XIX, começaram a interagir mais freqüentemente os dois grupos maiores da humanidade, Oriente e Ocidente.<br /><p><br /></p><hr /><p><b>O </b><b>Ocidente pode ter sido a origem das Artes Marciais.</b> </p><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpnQVxv2I/AAAAAAAAASQ/9_Bfkw5_PUM/s400/Slide3.JPG" /><br />Os ocidentais tinham desenvolvido suas artes guerreiras por meio do antigo boxe grego <i>(pankration)</i>, e a luta com espadas, massas, arcos e catapultas da idade média, a cavalaria, e principalmente, pelo uso da pólvora e o desenvolvimento de armas de destruição em massa.<br /><p> Pistolas, fuzis e canhões, permitiam matar de longe, sem ver a cara do atacado, sem sentir nem seu hálito nem seu sangue, com muito menor comprometimento da sua integridade física, resguardada pela distância desde onde se atacava. </p>Este jeito de brigar era socialmente aceitado, em ocidente e em todos seus sistemas religiosos e filosóficos, a idéia de matar a outro ou se fazer matar, era socialmente muito mal vista <i>(além do natural instinto de sobrevivência)</i> mais se a luta era para impor o bem ou para defender nossos seres queridos dos bárbaros e seus costumes, a guerra era socialmente aceita.<br /><p> Isto gerou uma separação entre as guerras simuladas, para entretenimento cidadão <i>(olimpíadas, xadrez, boxe, luta livre, etc.)</i> da organização militar e policial, especializada em promover meios tecnológicos que procuram infringir a maior quantidade de mortes possíveis ao inimigo da forma mais rápida e cirúrgica possível.</p><p> </p><br /><hr /><b>Oriente e Ocidente duas formas distintas de entender a morte.</b><p> </p>Em oriente, a pólvora conhecia-se desde muito antes e era usada fundamentalmente em fogos de artifício Chineses.<br /><p>O conceito da morte, não era o princípio fundamental de seus sistemas filosóficos <i>(taoísmo, confucionismo, xintoísmo, zen)</i>.<br /><br /></p>Em todos estes sistemas o enfoque e o modelo eram muito mas holísticos e integradores, pondo como bem supremo, a harmonia, o comportamento e a forma, se tinha que morrer, morrer aqui e agora e era mas importante uma correta forma de matar ou de morrer que viver indignamente.<br /><p> Principalmente, o crescer dentro de um sistema filosófico que tem como mais alto referente à natureza fez que se criasse uma responsabilidade individual mas direta, com respeito aos atos e decisões próprias, a lei do karma faz-nos responsáveis ante nós mesmos de nossos próprios atos sem que apareça a idéia de um Deus que julga nossas ações.</p>A distância filosófica entre culturas pode ser conferida no seguinte exemplo:<br /><p> <i>O caráter chinês para descrever uma árvore é idêntica ao da palavra madeira, isto significa que para um chinês a árvore É madeira.</i><br /><br />Em qualquer linguagem ocidental existem duas palavras diferentes para estes dois objetos <i>(árvore e madeira)</i>, por que para um ocidental, a árvore É FEITA DE madeira, o é feita, significa que alguém o fez <i>(neste caso está subjacente a idéia de Deus)</i>.</p>Os ocidentais através de nossa busca tecnológica avançamos num caminho de des-humanização na que o homem é cada vez mas uma máquina, e matar máquinas é tão aceitável como no passado foi matar infiéis ou bárbaros.<br /><p> Para os orientais matar era válido por outras razões, por exemplo, a honra, e dentro de seu sistema de castas, deviam defender um código de honra que impregnava todos seus atos.</p>Não existia inconveniente nenhum que um Samurai cortasse a cabeça de um camponês, se este último não tinha baixado o olhar ante ele, mas o corte devia ser feito aqui e agora e depois, continuar com seu passo normalmente, como se nada tivesse acontecido.<br /><br /><p> <img src="http://lh5.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpno9D5aI/AAAAAAAAASY/s5kVxc947Es/s400/Slide4.JPG" /> </p><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpoDSyPbI/AAAAAAAAASg/PFqTPDOAFgI/s400/Slide5.JPG" /><br /><p><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpokNcE7I/AAAAAAAAASo/E_ba4PN4vX8/s400/Slide6.JPG" /></p><p> </p><br /><hr /><p><b>Ocidente vence, mas fica admirado com a cultura japonesa.</b> </p><img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvptNrkoNI/AAAAAAAAAT4/kfBAsF85K-g/s400/Slide16.JPG" /><br /><p> Nos confrontos modernos entre japoneses e ocidentais, estes últimos ficaram maravilhados do valor e disciplina que demonstravam os guerreiros do Japão, mas isto não impediu que esmagassem eles com seu enorme poder tecnológico-bélico, ambas as sociedades aprenderam, mediante o derramamento de sangue, alguma coisa da outra.</p>Os ocidentais a procurar as razões que permitiam a valentia absolutamente desapaixonada dos orientais e estes últimos a não ignorar a tecnologia como base de seus projetos.<br /><p><br /></p><hr /><p><b>Japão e a guerra comercial.</b></p><p> Muito especialmente os japoneses, transformaram a guerra no comércio mundial globalizado, os clãs em empresas, os guerreiros em gerentes e as armas em produção.</p>Para isso, basearam se em seus antigos textos e conhecimentos e trouxeram novamente à tona as artes Marciais, o livro dos cinco anéis e a arte da guerra entre outros textos para dirigir as novas estratégias comerciais.<br /><p> E foi-lhes muito bem, tanto que em EEUU e Europa de começaram a estudar as técnicas orientais de produção. </p>Geralmente se ignorava à indústria japonesa por que se dizia, que só eram capazes de copiar e que não tinham o talento necessário para criar nada novo.<br /><p> Existe um episódio que ilustra muito bem este último fato:</p><i>Uma empresa fabricante de relógios Suíça, enviou-lhe num envelope a uma indústria similar japonesa um pequeno fio perfeitamente torneado, de largo aproximado à milésima parte do diâmetro de um cabelo.<br /></i><p><i> Numa semana, a indústria suíça recebeu num envelope o mesmo pequeno fio com a indicação que o revisassem num microscópio, ao fazer encontraram que os japoneses tinham feito um buraco perfeitamente circular ao longo do capilar, convertendo-o num inverossímil tubo.</i></p>Mas os japoneses não copiavam somente, passado um período onde obtiveram o coração da tecnologia, começaram a criar, e dominaram o mundo, sendo hoje parte do famoso grupo dos sete como se conhece às economias mais desenvolvidas do mundo.<br /><p> Somente há que pensar que para mediados do século 1900, Japão estava vencido militarmente, destruído fisicamente, avariado em sua economia e quebrado na sua moral, desta forma se pode apreciar em toda sua magnitude, o incrível sucesso que tiveram ao longo destes últimos 50 anos.</p><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpuvRRQAI/AAAAAAAAAUY/5DIYINtpZXA/s400/Slide20.JPG" /><br /><p><img src="http://lh5.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpuy-SFhI/AAAAAAAAAUg/we0EfILMp5o/s400/Slide21.JPG" /></p>E não esqueçamos que tudo isto se conseguiu utilizando o princípio de Kihon herdado das antigas artes Marciais, mas atualizado com inteligência no tempo.<br /><p><br /></p><hr /><p><b>Experiência japonesa com as Artes Marciais</b></p><p> Calcula-se que aproximadamente pelo ano 1200 de nossa época, se começaram a armazenar e codificar dentro de um clã dirigente, os primeiros métodos de combate que foram conhecidos com o nome de Bu-Jutsu ou seja Artes de Guerra.</p>Seu principal mentor foi um especialista em medicina e geral de então que se dedicou a estudar os sistemas musculares e articulares de cadáveres e a recriar as técnicas de luta, de acordo com seus novos conhecimentos anatômicos e fisiológicos.<br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpp5kYCtI/AAAAAAAAAS4/J4eMPBfPUgs/s400/Slide8.JPG" /><br /><p> Estas técnicas foram transmitindo-se secretamente dentro de cada clã dirigente e evoluindo mediante o método de prova e erro, por esse então, guerras não faltavam, é os que faziam técnicas incorretas ou inúteis, não costumavam viver o suficiente como para transmitir suas técnicas a seus sucessores.</p>Os que possuíam boas técnicas sobreviviam mais tempo <i>(longevidade)</i>, estudavam com maior atenção as técnicas que lhes ensinavam <i>(fidelidade na cópia)</i>.<br /><p> Ao viver muitos anos e seguir numa posição econômica e de poder importante, tinham muitos filhos e governavam grandes clãs <i>(fecundidade)</i>.</p>É de observar que se cumprem as três condições para a o sucesso dos replicadores citadas ao princípio deste capítulo.<br /><p>Através das gerações a arte foi-se provando e refinando e encontrou-se que a forma mais eficiente de combater, não era a força bruta, que muitas vezes cedendo avançava-se, que a flexibilidade e adaptabilidade costumavam triunfar ante a dureza e as idéias preconcebidas.</p>A arte foi gradualmente mudando seu nome para Ju-Jutsu ou Aiki-Jutsu que significam A arte guerreira da suavidade ou da harmonia, respectivamente.<br /><br /><img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvprUzXdfI/AAAAAAAAATY/hH1DGIQnYg8/s400/Slide12.JPG" /><p> Os conceitos eram cada vez mais delicados, procurava-se unir-se ao adversário, para anulá-lo, centrar o movimento conjunto resultante sobre o centro próprio, desenvolver a energia interna, não se apegar a nada nem a ninguém, não ter propósitos e muitos conceitos do mesmo tipo nascidos da união da filosofia Zen com as Artes Marciais.</p>Todo este desenvolvimento seguia exclusivamente em mãos da aristocracia dirigente, de seus guerreiros e longe do povo, que de fato tinha proibido o uso da típica espada samurai conhecida com Katana.<br /><p> É importante fazer notar que a casta guerreira samurai não só se encarregava de guerrear com outros clãs, senão que era a encarregada dos assuntos internos isto é, funcionava como polícia e coletora de impostos ante os camponeses.</p>Estes últimos foram desenvolvendo técnicas a mão nua <i>(Kara-Te)</i> e utilizando suas ferramentas de trabalho <i>(Ko-Bu)</i> de forma tal de poder defender-se dos samurai.<br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpq5-Ey6I/AAAAAAAAATI/ecgadaRlUFc/s400/Slide10.JPG" /><br /><p> Em seus confrontos os camponeses temiam à espada samurai <i>(que uma vez tirada da bainha implicava uma morte quase segura)</i> e os samurai das tomadas por surpresa de um ou mais camponeses que lhes impediam tirar sua espada, com o qual se encontravam a graça das rudes mãos, pés e ferramentas de trabalho adaptadas para à luta <i>(alavancas, remos, paus de transporte, moedoras de arroz)</i>.</p>Isto gerou nos camponeses e nos samurai, uma série de técnicas, algumas para poder tirar sua espada estando tomados e outras para impedir ser pegos, baseadas na flexibilidade, a atenção contínua <i>(zanshin)</i> e o relaxamento, pondo as bases do que a futuro de conheceria como judo.<br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvprPizkkI/AAAAAAAAATQ/5Zn-KTBsbqY/s400/Slide11.JPG" /><br /><p> O famoso princípio: <i>se puxam de ti, te deixa levar, se te empurram, deixa passar.</i></p>Se diz que esta frase foi criada por um médico e estudioso das artes Marciais que via como a neve acumulada nos galhos das árvores mais duras, terminavam quebrando eles, e como os flexíveis suportavam a neve até o limite da sua flexibilidade e depois a deixavam cair, voltando, descarregadas a sua posição habitual como se nada tivesse acontecido.<br /><br /><img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpsv8ikMI/AAAAAAAAATw/-hp3wxNKWyo/s400/Slide15.JPG" /><br /><br />Esta foi a última grande mutação das artes Marciais, onde o vocábulo Jutsu <i>(artes guerreiras)</i> foi substituído por Do <i>(caminho do conhecimento)</i>.<br /><br /><hr /><p> <b>Experiência no resto do mundo</b></p><p> Tudo o anteriormente dito para Japão, conceitos mais ou menos, se deu também em China, Coréia, Vietnã e Tailândia, com variações de acordo aos tipos fisiológicos mais gerais em cada geografia <i>(os países ou áreas com gente mas alta, desenvolveram mas o uso das pernas, e os mas pequenos o uso dos punhos)</i>. </p>Criando ao dia de hoje uma impressionante lista de artes Marciais que compartilham origens similares, embora hoje, estão totalmente diferenciadas nas suas técnicas, usos e metodologias.<br /><p> Em Oriente </p>Índia e Paquistão: Silat<br /><p> China: Kung-Fu (em todos seus estilos), Tai Chi Chuan.</p>Japão: Jujutsu, Judo, Karatedo, Aikido, Kobudo, Kendo, Iaido<br /><p> Coréia: Taekwondo, Hapkido, Sipalkido</p>Vietnã: Viet-Vo-Dao<br /><p> Filipinas: Muay Thai</p>Em Ocidente<br /><p> Grécia: Pankration e lutas varias</p>Inglaterra: Boxe<br /><p>Itália e outros: Esgrima </p>Brasil e angola Capoeira<br /><p>Rússia Sambo </p>França Savate<br /><p>EEUU e Europa Full e Ligth Contact, Kick Boxing<br /></p><br /><img src="http://lh5.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpvdkMKUI/AAAAAAAAAUo/42o7nF2aokc/s400/Slide22.JPG" /><br /><br /><img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpvtQyxlI/AAAAAAAAAUw/sh-HlSBp4dI/s400/Slide23.JPG" /><br /><br /><img src="http://lh5.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpwZisr7I/AAAAAAAAAU4/MAb0Ws1ZpeQ/s400/Slide24.JPG" /><br /><br /><img src="http://lh5.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpwrOrV0I/AAAAAAAAAVA/KZQiwENXyLc/s400/Slide25.JPG" /><br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpxWH-3_I/AAAAAAAAAVI/nZ61esjCcwE/s400/Slide26.JPG" /><br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SSvpx1YEz_I/AAAAAAAAAVQ/h-5Ivl0i5dU/s400/Slide27.JPG" /><br /><br /><hr /><hr /><hr />Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569655760146135012.post-55765298662775013212008-12-18T13:19:00.000-08:002009-02-04T12:03:33.290-08:002 - KI - A definição do inexplicável<b>Ki não é Energia</b><br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/RhortFqgU9I/AAAAAAAAADE/epDVn-IOg8I/s144/ki-obsolete.gif" /><br /><br />Pelo geral na maioria das artes Marciais e sistemas filosóficos orientais de utiliza o termo japonês KI que equivale ao <b>CHI</b> da China e ao <b>Prana</b> da Índia todos eles se referem pelo menos a duas coisas:<br /><i><br />1 - A energia primordial do universo da qual está composto tudo o que existe.<br /><br />2 - A energia interna que tem cada ser vivo.<br /></i><br />A maioria dos sistemas de auto-aperfeiçoamento orientais é baseada nestes conceitos, métodos para unificar a grande energia com a pequena energia.<br /><br />Desde o <b>Yoga</b> Indiano, que o propõe como realidade formal, passando pelo antigo <b>Taoísmo</b> Chinês que propunha uma alquimia sobre o ser humano para conseguir o mesmo fim e por último o <b>Zen</b> japonês que propõe, através de sua prática, reconhecer estas energias e descobrir que são duas caras duma mesma moeda.<br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SXnIphIT0pI/AAAAAAAAAZQ/FCRgkltcIDU/s144/yoga.jpg" /> <img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/R2Jolk_iJ8I/AAAAAAAAAGk/-W10bOmjR0s/s144/images.jpg" /> <img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SXnJoP7my3I/AAAAAAAAAZY/w6OocQvJQ9k/s144/jardim-zen.jpg" /><br /><br />Seja como for, sempre falamos de <b>modelos</b>, uma forma de descrever a realidade mediante uma linguagem comum onde poderemos simular, de um jeito mais ou menos científico ou filosófico, o que realmente acontece na vida comum e poder prever as conseqüências que terão certos acontecimentos.<br /><br />Nas ciências, este tipo de modelagem da realidade, funciona bastante bem, e basta com recordar que toda a estrutura tecnológica e científica de ocidente está baseada nesta forma de estudo.<br /><br />O problema que se apresenta, seja na ciência ou em qualquer outro tipo de disciplina, é que quando desejamos estudar nossa própria consciência contamos para isso, com uma ferramenta só, que é <b>nossa própria consciência</b>.<br /><br />O <b>Princípio da Incerteza de Heisenberg</b> <i>(famoso físico do século passado, e estudado em todos os níveis de física nas universidades)</i> postula que ao chegar a certo nível de pequenez, a nível da matéria, se determinamos o lugar onde ela fica não poderemos determinar para onde ela se está movendo.<br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SXnKn-dCLuI/AAAAAAAAAZg/I6wI2qbOxok/s144/Heisenberg_Big.jpg" /><br /><br />E se determinamos para onde ela se move, perdemos qualidade na definição de onde fica.<br /><br />Isto é assim, por que neste nível, o observador influi sobre o observado e este problema é absolutamente irresolúvel.<br /><br />O matemático <b>Kurt Gödell</b> demonstrou matematicamente que qualquer sistema formal <i>(isto é modelado com regras fixas)</i> como as mesmas matemáticas, por exemplo, <b>NÃO PODE NUNCA DESCREVER TODA A REALIDADE</b>, basta apenas que o sistema seja formal para que tenha um problema sem resolução em seu próprio núcleo.<br /><br /><img src="http://lh4.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SXnLtKnOfSI/AAAAAAAAAZo/Pn5-z6psteU/s144/o_Einstein%20y%20Godel_550.jpg" /><br /><br />E se mudamos o sistema formal para resolver o problema pontual, aparecerá outro problema que não poderá ser resolvido.<br /><br />Nem sequer a <b>matemática</b> <i>(isto é a mais pura ciência "dura")</i> está livre de problemas que não se podem resolver mediante as ferramentas que ela mesma oferece.<br /><br /><i>Qualquer pessoa normal pode, com duas ou três lições prévias, conduzir um auto numa cidade na hora do rush, atento ao trânsito, aos pedestres, as sinaleiras e fazer tudo isto com uma mão sozinha, enquanto com a outra se atende um chamado telefônico ou se seleciona uma estação de rádio.</i><br /><br />Poder explicar completamente como se realiza o anterior desde o neurológico, o fisiológico ou o psicológico é praticamente impossível e de fato, as tentativas atuais de criar <b>inteligência artificial</b> requerem que estes processos possam ser modelados matematicamente para poder construir softwares <i>(programas)</i> que emulem a forma em que o ser humano resolve este problema.<br /><br />O mundo científico atual está dividido em dois grandes grupos com respeito à abordagem deste problema:<br /><i><br />1 - os que opinam que: <b>o cérebro é um computador</b> muito especial que roda programas matemáticos que geram tudo o que somos, sentimos e pensamos.<br /><br />Mas este software é tão complexo que não podemos compreender, bastaria seguir procurando e pesquisando os algoritmos (fórmula mecânico - matemática de resolver problemas) para poder fabricar no futuro consciência artificial.<br /><br /><br />2 - o outro grupo propõe que: a forma em que funciona <b>a consciência não tem nada que ver com algoritmos, softwares nem nada similar à computação</b>.<br /><br />A resposta não poderá aparecer pela simulação matemática, já que a consciência não é só isso e o problema é que não podemos estudar nossa consciência, usando como ferramenta nossa própria consciência. (lembram de Heisenberg?).<br /></i><br /><br />Esta última posição é muito próxima ao problema que desde faz vários séculos tira o sono de muitos cultores da meditação Zen e das Artes Marciais.<br /><br />Para quem quiser aprofundar nestes temas, recomendo a leitura do livro <b>Escher, Gödell e Bach, um entrecruzamento de gênios brilhantes</b> do doutor Douglas Hoftslater.<br /><br /><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/R2aVZU_iKEI/AAAAAAAAAHk/Un47_VyPT64/s144/imagem.JPG" /><br /><br /><b>A consciência livre e sem ataduras e a visão da realidade sem filtros, sempre foi muito desejada pelos artistas Marciais</b>, quem ao estar defronte a um inimigo que o vai atacar, valorizam muitíssimo o fato de poder visualizar o ataque real e não o símbolo de ataque.<br /><br /><img src="http://lh5.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SXnvReZOudI/AAAAAAAAAZ4/EGVEF26rY9M/s144/musashi.jpg" /><br /><br />Já que: a análise mental do símbolo, seguramente vai custar uma fração de tempo, durante a qual, se o atacante é experiente, poderá atacar e até tirar a vida do seu oponente.<br /><br />São tantas variáveis no mesmo tempo, que <b>não temos forma de explicar como o fazemos</b>.<br /><br />Mas existe, a possibilidade, através do treinamento, <b>de fazer, ainda sem saber como</b>.<br /><br />É algo muito similar à intuição e que só se pode desenvolver com um trabalho constante através da vida toda.<br /><br />É potência mediante o relaxamento, de coordenar a mente com o corpo, do "timming" sem velocidade e de toda uma série de conceitos que não podemos explicar cientificamente, mas podemos realizar sim.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yxxb2ctulEs&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/yxxb2ctulEs&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><b>É ARTE, compromisso com todo o corpo e a mente, de criar alguma coisa, partindo da nada</b>.<br /><br /><img src="http://lh3.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SXnwnRUAlHI/AAAAAAAAAaA/6Qb44oIerOo/s144/portinaripintando.jpg" /><br /><br />O título deste parágrafo é KI não é Energia, no entanto nas duas definições a seguir é definido como Energia.<br /><br />A razão do anterior é que enquanto não podemos definir com clareza que é o Ki, podemos trabalhar com qualquer modelo que o represente para nossos fins.<br /><br />Para isso foram escolhidos os seguintes:<br /><br /><i>O Ki é o uso simultâneo da mente e o corpo, sem restrições, sem limites e sem intervenção direta da análise simbólica.</i><br /><br /><b>O Ki é ação e intuição</b>.<br /><br /><img src="http://lh6.ggpht.com/_ROuWHcc87YM/SXnxZ1BhRKI/AAAAAAAAAaI/grPRCkNqxVY/s400/intellect-vs-intuition.jpg" /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wbvipmVYGzA&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/wbvipmVYGzA&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />De aqui em adiante usarei esta definição do Ki para explicar as formas de desenvolvê-lo e incorporá-lo através da prática marcial a nossa vida diária.Claudio Budnikarhttp://www.blogger.com/profile/10274206333215197898noreply@blogger.com0