tag:blogger.com,1999:blog-3286096097446444652024-02-07T08:11:26.619-03:00AGROTÓXICOS , TRANSGÊNICOS E OUTROS CONTAMINANTESO endereço deste blog foi inspirado no nome do livro In Defense of Food - An Eater's Manifesto (Em Defesa da Comida) de Michael Pollan.Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.comBlogger388125tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-63677409778177594022017-03-03T15:29:00.000-03:002017-03-03T15:29:04.264-03:00<br />
<header style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: Merriweather, "Times New Roman"; font-size: 10px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><h1 class="title" itemprop="headline" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #1a1a1a; font-size: 2rem; font-stretch: normal; line-height: 1.3; margin: 20px 0px 10px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Estudo identifica agrotóxicos mais frequentes em alimentos consumidos no Brasil</h1>
<h2 class="description" itemprop="description" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #1a1a1a; font-family: "Merriweather Sans", Arial; font-size: 1.2rem; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: 1.3; margin: 0px 0px 30px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Entre as substâncias autorizadas no país está o brometo de metila, utilizado como inseticida para o controle de pragas</h2>
<div class="details-bar" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: flex; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; justify-content: space-between; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="author-time" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<address class="author" itemprop="author" rel="author" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #1a1a1a; font-size: 1rem; font-stretch: normal; font-style: normal; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Ivanir Ferreira</address>
<div class="place-and-time" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span class="place" itemprop="contentLocation" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #666666; font-size: 1rem; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Jornal da USP, </span><time datetime="2017-03-02T19:03:14.643Z" itemprop="datePublished" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #666666; display: inline-block; font-size: 1rem; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">02 de Março de 2017 às 16:03</time></div>
</div>
</div>
<figure itemprop="image" itemscope="" itemtype="http://schema.org/ImageObject" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px auto 20px; max-width: 690px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="img-container" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; max-height: 500px; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<img alt="De acordo com estimativas, o brometo de metila é o agrotóxico mais encontrado nos alimentos consumidos rotineiramente pela população brasile - Créditos: Agência Brasil" itemprop="url" src="https://farm4.staticflickr.com/3678/32365879934_feaf3e6c1e_z.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; height: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 690px;" /></div>
<figcaption itemprop="caption" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #666666; font-size: 1rem; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: baseline;">De acordo com estimativas, o brometo de metila é o agrotóxico mais encontrado nos alimentos consumidos rotineiramente pela população brasile / Agência Brasil</figcaption></figure></header><br />
<div class="content" itemprop="articleBody" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; display: flex; flex-direction: row; font-family: Merriweather, "Times New Roman"; font-size: 10px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="text-content" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px 5px; vertical-align: baseline; width: 690px;">
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
A dieta dos brasileiros é rica em agrotóxicos, inclusive os mais tóxicos. Ao cruzar os dados sobre o que come habitualmente a população brasileira com a lista de agrotóxicos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a serem aplicados na cultura desses alimentos, pesquisa realizada na USP identificou 68 compostos que excediam o valor de ingestão diária aceitável de acordo com limites estabelecidos pela própria Anvisa.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
Entre os 283 agrotóxicos verificados, o brometo de metila (BM) – pertencente à classe dos inseticidas, formicidas e fungicidas e listado como extremamente tóxico – foi a substância com maior estimativa de frequência nos alimentos. Os resultados fazem parte da dissertação de mestrado de Jacqueline Mary Gerage, defendida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em 2016. A ideia foi avaliar o risco de exposição crônica de agrotóxicos na dieta da população, sabendo-se do uso regular dessas substâncias em cultivos como arroz, feijão, soja e frutas.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
A mesma substância também foi identificada por meio de outra pesquisa da Esalq, cujo enfoque foi estimar a ingestão de agrotóxicos a partir da dieta dos alunos das escolas urbanas da rede municipal de ensino da cidade de Guariba, interior de São Paulo. Os dois trabalhos tiveram a orientação da professora Marina Vieira da Silva, do Departamento Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
O BM é um gás que age como inseticida para desinfestação de solo, controle de formigas e fumigação de produtos de origem vegetal. Mata insetos, fungos e bactérias, ervas daninhas ou qualquer outro ser vivo presente no solo. Embora tenha esta utilidade na agricultura, Jacqueline relata que o produto é altamente prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente. “Seu uso está em descontinuação global por causar danos à camada de ozônio e provocar riscos à saúde de trabalhadores rurais e moradores de regiões próximas às áreas de produção agrícola.” Em 1990, na assinatura do Protocolo de Montreal, houve um comprometimento de 180 países para diminuir o uso de produtos semelhantes ao BM na agricultura. O Brasil aderiu ao tratado internacional com a promessa de diminuir gradualmente o manejo ao longo dos anos.</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: 1.17rem; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 700; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Passo a passo</span></h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
Baseada em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Jacqueline obteve os alimentos que compunham a dieta habitual de 33.613 brasileiros, com idade superior a dez anos. Foram considerados 743 itens alimentares. Em seguida procurou saber da Anvisa, a quantidade de agrotóxicos que era autorizada para alimentos que compunham o banco de pesquisa, chegando a 283 compostos. Destes, Jacqueline verificou que 68 excediam o valor máximo permitido pela agência.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
Para avaliar a exposição da população aos agrotóxicos, foi aplicado o cálculo de Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT), que relaciona o consumo médio dos alimentos e as concentrações médias de agrotóxicos. O resultado obtido do cálculo IDMT foi então comparado ao parâmetro de Ingestão Diária Aceitável (IDA), para caracterização do risco de exposição. Apresentando valores acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), os índices eram considerados preocupantes. Periodicamente, a Anvisa publica informações técnicas sobre os agrotóxicos autorizados para uso no Brasil.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
Apesar de este tipo de exposição não ter sido avaliado por meio da pesquisa, a especialista ressalta que na área rural há também os riscos de intoxicação aguda envolvidos com a aplicação destes produtos, ao inalar ou manipulá-los diretamente.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
Já a pesquisa <em style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Ingestão de resíduos de agrotóxicos potencialmente contidos na dieta habitual de escolares</em> foi conduzida pela nutricionista Ana Paula Gasques Meira, aluna da Pós-Graduação da Esalq, com base em informações disponíveis e na análise de dados locais que levantou. Os resultados obtidos em Guariba, cidade do interior de São Paulo, seguiram a tendência das informações observadas nacionalmente: o brometo de metila se confirmou como uma das maiores médias de ingestão. Nesta pesquisa, participaram 341 crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 16 anos.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
<em style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Com colaboração de Caio Albuquerque/ Divisão de Comunicação da Esalq</em></div>
<div class="editor" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; font-style: italic; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 21px 0px 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
Edição: Jornal da USP</div>
<div class="editor" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1rem; font-stretch: normal; font-style: italic; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; padding: 21px 0px 0px; vertical-align: baseline; word-spacing: 2px;">
Veja em: <a href="https://www.brasildefato.com.br/2017/03/02/estudo-identifica-agrotoxicos-mais-frequentes-em-alimentos-consumidos-no-brasil/" target="_blank">BRASIL DE FATO</a></div>
</div>
</div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-52020381567842318532016-12-05T13:16:00.001-02:002016-12-05T13:16:09.324-02:00Manifesto do 7º Simbravisa acerca do relatório do Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxicos em alimentos (PARA/2013-2015) divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa<div class="bannerTopText" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: "trebuchet ms"; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background: transparent; border: 0px; font-family: candararegular; font-size: 15px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Aprovado por aclamação na Plenária final do 7º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária - 7º Simbravisa, em 30 de Novembro de 2016, na cidade de Salvador (BA)</div>
</div>
<div class="banner" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: "trebuchet ms"; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px 0px 16px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;">
<div class="metaslider metaslider-nivo metaslider-21 ml-slider" style="background: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline; z-index: 0;">
<div id="metaslider_container_21" style="background: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="slider-wrapper theme-default" style="background: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="ribbon" style="background: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="nivoSlider" id="metaslider_21" style="background: transparent; border: 0px; box-shadow: 0px 0px 0px; height: auto; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline; width: 620px;">
<img class="nivo-main-image" src="https://i2.wp.com/www.abrasco.org.br/site/wp-content/uploads/2016/12/banner_simbravisa2016_slide.jpg?fit=620%2C240&ssl=1" style="border: none; display: inline; height: auto; left: 0px; margin: 0px; max-width: none; padding: 0px; position: absolute; top: 0px; width: 620px;" /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="paraText" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: "trebuchet ms"; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/divulgado-relatorio-sobre-residuos-de-agrotoxicos-em-alimentos/219201?p_p_auth=yYV5CdX9&inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_auth%3DyYV5CdX9%26p_p_id%3D101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_dKu0997DQuKh__column-1%26p_p_col_count%3D1" style="background: transparent; border: 0px; color: #f99736; cursor: pointer; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">No dia 25 de novembro recente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – publicou através de seu site (anvisa.gov.br) o relatório PARA 2013-2015. </a>Trata-se do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos que avalia os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal. A forma como o relatório foi publicado e a incorporação de nova metodologia pegou de surpresa muitos pesquisadores, trabalhadores que atuam no Sistema Único de Saúde e sociedade civil, justamente dias antes do início do<a href="https://www.abrasco.org.br/site/congressos-eventos/simposio-brasileiro-de-vigilancia-sanitaria/" style="background: transparent; border: 0px; color: #f99736; cursor: pointer; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank"><strong> 7º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa)</strong></a>. Como atividade pré-simpósio, no dia 26 de novembro estiveram reunidos integrantes dos Grupos Temáticos Saúde e Ambiente, Saúde do Trabalhador e Vigilância Sanitária da Abrasco, além do Grupo de Trabalho sobre Agrotóxicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Vigilâncias Sanitárias de alguns estados do país e da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. A pauta desse encontro, que era bem mais ampla que o PARA, foi tomada pela análise da divulgação do Relatório PARA 2013-2015 e este manifesto técnico-político é resultado deste encontro.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<a href="https://www.abrasco.org.br/site/wp-content/uploads/2016/12/Manifesto-7Simbravisa.pdf" style="background: transparent; border: 0px; color: #f99736; cursor: pointer; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank"><strong>+ Acesse o documento em PDF</strong></a></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Vale registrar que o PARA existe desde 2001 e abrange todos os Estados da federação. As atividades do PARA têm por objetivos principais a promoção e proteção da saúde mediante incentivo ao consumo de alimentos de qualidade e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) secundárias à ingestão cotidiana de quantidades perigosas de agrotóxicos. O Programa tem fornecido inúmeras contribuições tais como: subsídios à tomada de decisão para restrição e banimento de agrotóxicos perigosos para a população; desenvolvimento de ações de controle dos agrotóxicos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; estabelecimento de uma rede de laboratórios com capacidade para analisar resíduos de agrotóxicos; construção de ferramentas informatizadas e bancos de dados para agilizar as ações dos estados; qualificação das ações de capacitação.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Os seus resultados sempre suscitaram discussões sobre o direito à informação e atuação da União, Estados e Municípios no controle dos impactos dos agrotóxicos construindo, assim, uma teia de relacionamento e trabalho entre os serviços nas três esferas de governo, e ainda com diversos setores da sociedade. A visibilidade e o acesso aos resultados da atuação do PARA fomentou as pesquisas e aumentou o número de publicações sobre o tema no Brasil.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Mesmo com a importância que possui, o Programa teve sua última divulgação datada de 2012. Assim, a sociedade esteve sem acesso aos dados e informações sobre a qualidade dos alimentos frente ao uso crescente de agrotóxicos por aproximadamente quatro anos. Também cabe informar que neste ano, 2016, não foram realizadas coletas de amostras para realização das análises laboratoriais, o que representa quebra da série histórica do mais antigo e contínuo programa de monitoramento de impactos dos agrotóxicos no Brasil. É neste contexto de fragilização do Programa que é publicado o “Relatório PARA 2013-2015” e sobre o qual nos manifestamos abaixo.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
1. A metodologia adotada de forma unilateral pela ANVISA, sem a efetiva participação das Vigilâncias Sanitárias (VISA) estaduais, da comunidade acadêmica e da sociedade civil restringe o escopo de análise técnica e leva à ocultação dos perigos à saúde da população e irregularidades ocorridas no processo de produção de alimentos;</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
2. O relatório final, também, não foi previamente apresentado e debatido com as VISAs estaduais e municipais;</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
3. O indicador de risco agudo de intoxicação utilizado pela ANVISA não se encontra amparado pela legislação sanitária brasileira, conforme citação do próprio relatório do PARA;</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
4. Apesar destas limitações, o relatório foi comunicado pelo site da ANVISA, e reproduzido pelos meios de comunicação de massa, induzindo a uma falsa percepção da sociedade sobre os perigos do consumo de alimentos com agrotóxicos. Relativizar o 1% das amostras que apresentam risco de efeito agudo, do ponto de vista da Saúde Pública, significa ocultar que a cada 100 alimentos ingeridos, 1 pode causar intoxicação e até a morte em 24 horas;</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
5. Outro ponto relativizado pela comunicação da ANVISA foi a não consideração da absorção sistêmica dos agrotóxicos pelas culturas onde esses produtos são aplicados. Existem diversos estudos que apontam a absorção dos agrotóxicos pela raiz das plantas. Isto quer dizer que mesmo retirando ou lavando as cascas não são medidas suficientes para diminuir o perigo na ingestão desses alimentos. Outro aspecto desconsiderado é o cultural, já que no Brasil é costume a utilização de cascas no preparo de chás, doces, sucos e outras formas de preparo de alimentos;</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
6. O relatório ainda desconsidera o efeito crônico dos agrotóxicos, potencialmente relacionados a vários tipos de câncer e outras doenças degenerativas;</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Por fim, consideramos que, no país campeão mundial no uso de agrotóxicos, onde se consome cerca de 1,2 milhão de toneladas desses produtos por ano, com milhares de casos de intoxicação, centenas de mortes e contaminações ambientais, é imperativo que se faça um amplo debate com os setores acadêmicos, dos serviços de saúde e da sociedade civil sobre a vigilância de alimentos e do relatório do PARA.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Ressaltamos ainda que os riscos à saúde e impactos do uso de agrotóxicos para além da contaminação direta dos alimentos e da água para consumo humano; existem exposições de trabalhadores e moradores em áreas de pulverização e outras que são atingidas em todo o país, não somente na agricultura, mas na área urbana, em toda cadeia produtiva, desde a produção, comércio, circulação, transporte, uso na agricultura, veterinária, na saúde pública e silvicultura; essa amplitude de utilizações e exposições não pode ser desconsiderada quando se fala de agrotóxicos. Os perigos e os riscos devem ser sempre explicitados e alertados para que as políticas públicas e a população esteja sempre atenta as medidas de defesa da saúde e do meio ambiente. O alimento é diário, envolve bebes, crianças, pessoas com diferentes susceptibilidades às toxicidades. Não somos seres médios. 1% de risco de intoxicação aguda é inaceitável! Dizemos não ao ocultamento de riscos por métodos que desconsideram as exposições crônicas.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 23px; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; vertical-align: baseline;">
Veja no site da <a href="https://www.abrasco.org.br/site/2016/12/manifesto-do-7o-simbravisa-acerca-do-relatorio-do-programa-de-analise-de-residuo-de-agrotoxicos-em-alimentos-para2013-2015-divulgado-pela-agencia-nacional-de-vigilancia-sanitaria-anvisa/" target="_blank">ABRASCO</a></div>
</div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-37314198872524831112016-12-05T11:55:00.005-02:002016-12-05T11:55:46.351-02:00Idec critica relatório da Anvisa sobre resíduos de agrotóxico em alimentos<h3 style="border: none; color: #9fa56e; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 22px; line-height: 25px; margin: 0px; padding-bottom: 4px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Idec critica relatório da Anvisa sobre resíduos de agrotóxico em alimentos</h3>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 20px; padding: 0px;">
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<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<i>Versão 2016 divulgada na semana passada tem vários pontos questionáveis</i></div>
<br style="color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" />
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
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<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou, em 25 de novembro, o relatório que apresenta os resultados do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) de 2013 a 2015. Foram analisados mais de 12 mil amostras de 25 tipos de alimentos provenientes de todo o País. O último relatório do PARA havia sido divulgado em 2012. </div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
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<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
O <a href="http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/idec-critica-relatorio-da-anvisa-sobre-residuos-de-agrotoxico-em-alimentos" target="_blank">Idec</a> notou que neste ano os resultados foram apresentados de forma diferente dos anos anteriores, dificultando a comparação dos dados. Além disso, pela primeira vez, foi incluído o risco de intoxicação aguda, ou seja, o risco de ocorrerem problemas de saúde até 24 horas após a ingestão do alimento. “Tivemos de recalcular diversos resultados para chegar aos indicadores de irregularidades e podermos comparar com os resultados anteriores”, diz Mariana Garcia, nutricionista do Idec. </div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
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<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
Se a quantidade de resíduos de agrotóxicos em um alimento exceder o Limite Máximo de Resíduos (LMR) e/ou se houver resíduos de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento, existe uma irregularidade. O relatório afirma que se há irregularidades, não necessariamente o consumidor estará em risco. “Doenças como câncer, distúrbios endócrinos, distúrbios neurológicos, malformações fetais, entre outros, são de natureza crônica. Portanto, não apresentar risco agudo não significa que o alimento não possa causar problemas à saúde. Dessa forma, o relatório pode confundir o consumidor”, critica Garcia. </div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
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<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong>Principais resultados</strong></div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
Ao comparar os resultados atuais com os de 2012, o Idec constatou que as irregularidades permanecem preocupantes: o pimentão continua o mais “problemático”, com 89% das amostras irregulares (agrotóxicos acima do limite permitido e/ou proibido para essa cultura). Depois vem a abobrinha, com 78% (em 2012 eram 48%), e a uva, com 75% (em 2012 eram 29%). Já quando se considera apenas a presença de resíduos de agrotóxicos acima do LMR, o morango é o “campeão”, seguido do abacaxi e da uva. </div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
Outro resultado que merece ser destacado é o número de agrotóxicos diferentes presente em um mesmo alimento. Nas amostras de pimentão foram encontrados 88 tipos, nas de abobrinha, 78, e nas de uva, 72. Isso é muito preocupante, porque entre os agrotóxicos encontrados, muitos não são permitidos para o cultivo daquele alimento. E em todos os alimentos foram encontradas essas substâncias não autorizadas. O agrotóxico mais utilizado indevidamente foi o acefato, encontrado em 18 dos 25 alimentos testados. A própria Anvisa afirmou em 2009 que essa substância possui acentuada neurotoxicidade e que há suspeitas de que seja cancerígena, tanto que é proibido em vários países.</div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong>Orientações insuficientes</strong></div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
A Anvisa disponibilizou uma <a href="http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/divulgado-relatorio-sobre-residuos-de-agrotoxicos-em-alimentos/219201/pop_up?_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_viewMode=print&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_languageId=pt_BR" style="color: #666666; cursor: pointer;" target="_blank"><strong>síntese do documento</strong></a> na qual orienta os consumidores a higienizar bem os alimentos com água corrente, escovinha ou uma bucha, sem mencionar, como fez na síntese do relatório anterior, que vários agrotóxicos penetram no interior das folhas e na polpa de frutas e hortaliças, de modo que a simples lavagem não é capaz de eliminá-los. “Essa orientação para higienização dos alimentos pode causar ao consumidor uma falsa impressão de segurança. Além disso, sentimos falta da recomendação do consumo de alimentos orgânicos, como já foi feita anteriormente”, diz Mariana Garcia. </div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong>Medidas a serem tomadas</strong></div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
O Idec defende que é fundamental avançar no monitoramento do uso de agrotóxicos e na transparência na divulgação dos resultados do estudo para os consumidores, já que a maioria dos brasileiros os consome diariamente. O Ministério da Saúde lançou em setembro um <strong><a href="http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/relatorio-do-ministerio-da-saude-aponta-uso-excessivo-de-agrotoxicos-no-brasil" style="color: #666666; cursor: pointer;" target="_blank">relatório</a> </strong>que confirma o uso ostensivo de agrotóxicos no Brasil e aponta que entre 2007 e 2013 houve um aumento desproporcional da comercialização em comparação com a área plantada. Os dados sugerem que houve uma intensificação na aplicação de agrotóxicos na produção e, consequentemente, maior risco de exposição de quem trabalha no campo e da contaminação do meio ambiente, da água e dos alimentos. “Além da transparência e da adoção de medidas para reduzir o uso de agrotóxicos no País, deve-se estimular os modelos alternativos, como a agroecologia e a produção orgânica, como é proposto no <a href="http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/idec-apoia-projeto-de-lei-que-defende-a-reduco-do-uso-de-agrotoxicos-no-pais" style="color: #666666; cursor: pointer;" target="_blank"><strong>Projeto de Lei</strong></a> que institui a Política Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos, entregue recentemente, pela sociedade civil, à Câmara dos Deputados”, finaliza a nutricionista do Idec. </div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="border: none; color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<br /></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-92203254812420721262016-09-27T09:07:00.001-03:002016-09-27T09:11:06.994-03:00Outras saídas para o complexo caminho dos alimentosEm Matéria publicada hoje, 27 de setembro de 2016 no Portal G1 a Reporter Amélia Gozales faz indagações importantes que questiona o modelo apresentado como aquele capaz de alimentar a população mundial que será de 9 bilhões em 2050.<br />
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Vejam a reportagem:<br />
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<br />
<header style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #222222; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><time class="post-date" datetime="2016-09-26T21:33" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #999999; font-family: opensans-regular, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: -0.04em; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Segunda-feira, 26/09/2016, às 21:33, </time><span class="post-author" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #999999; font-family: , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: -0.04em; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">por <a class="gui-color-primary-link" href="http://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/autor/amelia-gonzalez/" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #c4170c; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: color 0.35s; vertical-align: baseline;">Amelia Gonzalez</a></span><h1 class="post-title gui-text-title" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: opensans-bold, "Helvetica Neue", Arial, sans-serif; font-size: 40px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: -0.04em; line-height: 37px; margin: 14px 0px 12px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<a class="gui-color-primary-link" href="http://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/outras-saidas-para-o-complexo-caminho-dos-alimentos.html" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #c4170c; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: color 0.35s; vertical-align: baseline;">Outras saídas para o complexo caminho dos alimentos</a></h1>
</header><section class="post-content" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-stretch: inherit; line-height: 24px; margin: 27px 0px 24px; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<img alt="Um comerciante indiano pega grãos de um saco no jardim do Comitê de Produção e Mercado Agrícola (APMC, na sigla em inglês) em Bangalore, na Índia" class="ed-foto" height="150" src="https://s2.glbimg.com/Y3iGNG7gD6NdSDtT6KUePQIymeg=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/10/30/000_del6364622.jpg" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline-block; float: left; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; height: auto; line-height: inherit; margin: 5px 14px 5px 0px; max-width: 100%; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="200" /><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit;">Às voltas com os paradoxos que nos cercam em tempos tão sensíveis, amplio minha percepção na leitura diária de jornais e sites. Basta reavivar a memória um pouquinho para que os desafios se apresentem tais como são, obedecendo a uma ordem mundial que construiu (seria melhor dizer forjou?) paradigmas e desafios por conta da “necessidade de desenvolver economicamente e se preparar para alimentar9 bilhões de pessoas em 2050”. Usei as aspas de propósito, para demarcar um discurso-quase-um-mantra. É possível pensar diferente, agir diferente, mostram vários estudos feito sob a lógica de uma economia mais inclusiva.Mas parece que estamos hipnotizados pela retórica da globalização.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Uma notícia publicada sexta-feira (23) no jornal “Valor Econômico” pode ilustrar bem o meu pensamento. Consta que a empresa indiana United Phosphorus Limited (UPL) – com esse nome, já é possível prever que se trata de uma transnacional, e não indiana -- pretende investirR$ 1 bilhão na construção de uma fábrica de “síntese e produção de agroquímicos no Brasil”. O ministro da Agricultura brasileiro, Blairo Maggi, fez o anúncio em Nova Déli. A empresa confirmou lá, mas não conseguiu se organizar para responder às perguntas da repórter Mariana Caetano, que assina a reportagem.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em nome de maior exatidão, e para tentar costurar meu raciocínio, vou pinçar do corpo da notícia uma informação mais do que relevante. A UPL é uma das maiores fabricantes de defensivos genéricos (pós-patente) do mundo.É bom lembrar também queo maior “benefício” das sementes transgênicas, conforme os anúncios da época de seu lançamento, seria justamente a diminuição do uso de agrotóxicos em sua produção.Não aconteceu, e agora já há companhias transnacionais especializadas em produzir remédios para as pragas de sementes geneticamente modificadas.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
É importante também, para continuar a linha de reflexão, juntar outra informação que não está na reportagem. O Brasil já é, desde 2008, o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, mesmo daqueles produtos que são proibidos em outros países. Essa informação está no “Dossiê Abrasco – Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde”, lançado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) no ano passado, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, editado pela Expressão Popular.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Trata-se de um estudo feito a várias mãos que rendeu quase 500 páginas preenchidas com dados que ajudam a desconstruir o discurso sobre a necessidade dos produtos químicos para ajudar a alimentar as pessoas.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Mas, antes de chegar a esse ponto, quero me deter em outra retórica repetida incansavelmente e que ajuda a explicar o tom de euforia do ministro Maggi reproduzido na reportagem do “Valor”. A percepção de quem busca o desenvolvimento a qualquer custo é a de que uma fábrica dessas chega ao Brasil para trazer empregos, dinheiro, melhorar a vida de todos.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Mas é só olhar os números da desigualdade social, é só estudar os dados dos índices que revelam a distância entre progresso e bem-estar social, para ver que essa percepção não leva em conta o mais importante.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #c4170c; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; transition: color 0.35s; vertical-align: baseline;"></a><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Vamos destrinchar essa informação com alguns outros dados importantes sobre PIB (Produto Interno Bruto). Sabe-se que ele representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Nesse sentido, tanto a fábrica de defensivos quanto o número de leitos de um hospital entram para agregar valores ao PIB. E podemos estar diante de um cenário que não é nem pouco usual:<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>hospitalizado por conta do uso excessivo de agrotóxicos, o pequeno produtor vai ocupar um leito. Pronto. Os números avançam, a economia esquenta.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
Voltando à questão da transnacional que entrará no Brasil a partir da Índia. <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>A reportagem conta que a empresa planeja desenvolver pesquisas com lentilha no país. E aí eu fico sabendo que a Índia é o maior país consumidor dessa leguminosa do mundo e importa metade daquilo que consome. Fico sabendo ainda que o Brasil, a partir da tal empresa, se prepara para ser o grande fornecedor de lentilha para a Índia.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
É fato para se comemorar se a visão for unicamente<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>desenvolvimentista.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Mas há muito o que pôr na balançase a ideia for, de fato, <span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>construir um novo paradigma, uma nova ordem mundial,priorizando as pessoas e não as estatísticas, números, cifras.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Quando<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>vejo os líderes reunidos em torno de um Acordo Climático mundial, ouso acreditar que a ideia é mudar o rumo da prosa, verdadeiramente.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
Há um discurso recorrente por parte das empresas de alimentos<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>e das pessoas que defendem o sistema global de nutrição.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Para eles, é preciso trabalhar com grandes escalas para conseguir<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>fazerchegar alimentos a 7 bilhões de pessoas. Isso explicaria o fato de precisarmos de uma empresa transnacional para levar lentilhas do Brasil para a Índia, um dos principais países produtores da leguminosa.No entanto, a realidade é que são os pequenos fazendeiros, com suas produções quase artesanais, que conseguem prover 70% dos alimentos no mundo.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
Este sistema de produção agrícola tradicional utiliza menos terra, menos água e poucos recursos naturais quando se compara às grandes corporações. Além disso, seus grãos são mais saudáveis e diversos. Eles protegem os solos, a água e os ecossistemas, e estão mostrando que são mais resilientestambém às mudanças climáticas. Esse método de agricultura tradicional pode nos mostrar o caminho da verdadeira segurança alimentar.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
Essas informações estão no documentário <a class="gui-color-primary-link" href="https://www.youtube.com/watch?v=C-bK8X2s1kI" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #c4170c; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: color 0.35s; vertical-align: baseline;" target="_top">“Seeds of freedom” </a>(“Sementes da liberdade”, em tradução literal), co-produzido por The Gaia Foundation & African Biodiversity Network,onde a indiana Vandana Shiva, fundadora do Banco de Sementes, alerta para o fato de que o governo de seu país abriu o mercado para as corporações de sementes em nome do desenvolvimento da pesquisa.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Não seria um grande mal, não fosse o fato de que tais empresas ganham também total liberdade, sem nenhuma regulação do governo. Por causa disso, foram se transformado em máquinas de ganhar dinheiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
Membro do Partido Verde do Reino Unido, Caroline Lucas diz que a questão é que as grandes corporações da cadeia de sementes têm cada vez mais controle sobre o estado. Isso quer dizer que há um número muito pequeno de pessoas com influência massiva nas práticas tradicionais dos fazendeiros de guardar sementes. O lucro das corporações está à frente da habilidade dos fazendeiros se alimentarem.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>A si e a suas comunidades.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
Tanto na Índia quanto na África e em vários países da América Latina, as sementes são produtos de uma cultura. E isso tem se perdido por conta das transformações genéticas, da necessidade do uso cada vez maior de pesticidas.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" />
Outra saída apontada por quem estuda a questão é a agroecologia, apontada pelo ecosocioeconomista Ignacy Sachs no Dossiê Abrasco como “um exemplo de um novo saber”. Um agroecossistema é um local de produção agrícola que proporciona uma estrutura com a qual se pode analisar os sistemas de produção de alimentos como um todo, incluindo seus conjuntos complexos de insumos e produção e as interconexões entre as partes que o compõem.</div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background-color: white;">
<br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box;" /></div>
<div style="background-color: white;">
Ocorre que as experiências agroecológicas não recebem insumos por parte do governo como recebe o agronegócio.<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>A mudança poderia começar a acontecer aí.</div>
<div style="background-color: white;">
<br /></div>
<a href="http://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/outras-saidas-para-o-complexo-caminho-dos-alimentos.html" style="background-color: white;" target="_blank">Veja no G1</a></div>
</section>Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-36006823797036390692016-09-06T15:24:00.001-03:002016-09-23T15:17:24.755-03:00V SEMINÁRIO DO PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS DA REGIÃO SULAs Secretarias de Estado da Saúde do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, realizaram em Curitiba, dia 26 de outubro de 2016 o V SEMINÁRIO DO PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS DA REGIÃO SUL COM O TEMA:<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i><br /></i></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i>A importância e os benefícios do Sistema de Gestão da Segurança e Qualidade de frutas, legumes e hortaliças na cadeia de abastecimento como medida de promoção ao consumo consciente e a proteção da saúde pública.</i></b></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS6Xc8pAsJHMMYxlw7gikFKrf7c_LbXFOdBPxWGIr9EOYrHY7oJEEuDGgCOOPoSNx4E6f3mM_p9DC0XTKHcposFJLWk8vbULupx9ilgk_zWn4FWXNYnFtNGpNd9bsSNu3j-TZByq9KRgnJ/s1600/Convite.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS6Xc8pAsJHMMYxlw7gikFKrf7c_LbXFOdBPxWGIr9EOYrHY7oJEEuDGgCOOPoSNx4E6f3mM_p9DC0XTKHcposFJLWk8vbULupx9ilgk_zWn4FWXNYnFtNGpNd9bsSNu3j-TZByq9KRgnJ/s400/Convite.png" width="400" /></a></div>
<br />
ABAIXO ENCONTRA-SE A PAUTA DO EVENTO:<br />
<br />
<br />
<ul>
<li>Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos - PARA : Resultados, comparativos com outros países e perspectivas.</li>
<li>Legislações estaduais de Rotulagem e Rastreabilidade de frutas, legumes e verduras no Estado do Paraná e de Santa Catarina.</li>
<li>A responsabilidade da cadeia de produção e comercialização de frutas, verduras e legumes do</li>
<li>campo à mesa na implementação de sistemas de gestão da qualidade de alimentos.</li>
<li>Experiências, avanços e desaos na implementação da produção integrada e a certicação de frutas, legumes e verduras.</li>
<li>A atuação do Ministério Público frente ao monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos</li>
</ul>
<div>
AS INSCRIÇÕES PODERÃO SER FEITAS A PARTIR DO DIA <b>12 DE OUTUBRO DE 2016</b> PELO SITE DA <a href="http://www.saude.pr.gov.br/" target="_blank">SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ</a> OU NO LINK ABAIXO: </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=27753" target="_blank">CLICK AQUI PARA FAZER SUA INSCRIÇÃO</a> <span style="color: red;"><b>A PARTIR DE 12/09/2016</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<u><b>O EVENTO ACONTECERÁ NO AUDITÓRIO DO</b></u></div>
<div style="text-align: left;">
<u><br /></u></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b> SEBRAE, Rua Caeté, 150, Parolim, Curitiba</b></span></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-36481478433721987892016-08-24T10:39:00.003-03:002016-08-24T10:39:40.264-03:00Ministério da Saúde da Itália restringe uso de glifosato<header style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;"><div bgcolor="#ffffff">
<div dir="ltr">
Agrotóxicos<h2>
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://brasildefato.com.br/2016/08/23/ministerio-da-saude-da-italia-restringe-uso-de-glifosato/&source=gmail&ust=1472131726426000&usg=AFQjCNH7Whq-lHOOfdji5MylO829gqknGw" href="https://brasildefato.com.br/2016/08/23/ministerio-da-saude-da-italia-restringe-uso-de-glifosato/" style="color: #1155cc;" target="_blank">Ministério da Saúde da Itália restringe uso de glifosato</a></h2>
Decreto retira autorizações de comercialização de mais de 85 herbicidas e proíbe seu uso em que hajam pessoas expostas<br />
<br />
<div>
<span rel="author">Redação - </span><span style="font-size: 12.8px;">São Paulo (SP),</span><span style="font-size: 12.8px;"> </span><time datetime="2016-08-23T20:06:52.163Z" style="font-size: 12.8px;">23 de Agosto de 2016 às 17:06</time></div>
<figure><div>
<img alt="O decreto elaborado pela ministra de Saúde da Itália estabeleceu que seja retiradas as autorizações de comercialização de mais de 85 produtos fitossanitários que contêm glifosato como substância ativa - Créditos: Reprodução " class="CToWUd a6T" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgDRiopeyYXqsHJb0tNRbGaN88tHT42v7s2o2EjD1C9Y2N0HEKCi_TnzakSQnP-BYxbdS86B0hgUul1nt4HvqKLMQlI8-q5aIx0n3VRcQP6g7eFBpXSg-CsuXOwae8yvp-kvZSHW2SRHI5Rw1ghk_3OX1V1flNiCEN1aeFdMbpdxA=s0-d-e1-ft" style="outline: 0px;" tabindex="0" width="320" /></div>
<figcaption>O decreto elaborado pela ministra de Saúde da Itália estabeleceu que seja retiradas as autorizações de comercialização de mais de 85 produtos fitossanitários que contêm glifosato como substância ativa / Reprodução</figcaption></figure></div>
</div>
</header><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Nesta segunda (22), a ministra de Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, publicou um decreto para retirar as autorizações de comercialização de mais de 85 produtos fitossanitários que contêm glifosato como substância ativa.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Glifosato é o nome de um herbicida patenteado pela Monsanto em 1974, que tem efeitos cancerígenos comprovados e denunciados internacionalmente.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
A decisão também inclui a proibição do uso da substância em áreas “frequentadas pelo público ou por grupos vulneráveis, como parques, jardins, quadras esportivas e recreativas, áreas com brinquedos para crianças e centros de saúde”.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
A partir da vigência deste decreto, a Italia estabelece a obrigação de que os produtos que contenham a substância sejam etiquetados com advertências até 20 de setembro.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Roberto Montalvo, presidente da Coldiretti, a principal organização de empreendedores agrícolas da Europa, com mais de 1,5 milhão de associados, afirmou que, com esta decisão, "a Itália se coloca na vanguarda na Europa e no mundo no que se refere a políticas de segurança alimentar e ambiental”.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
A Coalizão Stop Glifosato afirmou que “a Itália e outros países europeus têm proibido esta prática, mas não o suficiente".</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
"É necessária a proibição total do uso de glifosato na agricultura, mas também é necessário proibir a importação de trigo tratado com este herbicida, para proteger nossa saúde e a produção de trigo na Europa que tem os mais altos padrões de proteção ambiental”, declarou em nota.</div>
<h3 style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
<strong>Histórico na Europa</strong></h3>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Ele começou a ser combatido mais efetivamente depois de 2015, quando a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC, dependente da OMS) o catalogou como “provavelmente cancerígeno para humanos”.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Diante disso, a União Europeia aprovou sua comercialização até finais de 2017, à espera dos ditames finais da Agência Europeia de Produtos Químicos, mas propôs restringir a utilização de herbicida em parques, praças e outros espaços públicos.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Também foi proibida a utilização de glifosato imediatamente antes das colheita de produtos agrícolas. </div>
<h3 style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
<strong>Brasil</strong></h3>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. De acordo aos dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nos últimos dez anos o mercado de agrotóxicos no Brasil cresceu190%.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Em dossiê apresentado pela Abrasco e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2015, afirma-se que 70% dos alimentos <em>in natura</em> consumidos no Brasil estão contaminados por agrotóxicos. Segundo a Anvisa, 28% desses alimentos contêm substâncias não autorizadas.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Cada brasileiro cabe uma média de 5,2 litros de venenos por ano, o equivalente a duas garrafas e meia de refrigerante, ou a 14 latas de cerveja. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os países em desenvolvimento, os agrotóxicos causam, anualmente, 70 mil intoxicações agudas e crônicas.</div>
<h3 style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
<strong>Ameaça legislativa</strong></h3>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Além de o cenário atual ser crítica, é possível que haja a aprovação do Projeto de Lei nº 6299/2002, o PL dos Venenos, como é denominado por defensores da produção sem agrotóxicos. Ele traz um conjunto de propostas de alteração da lei nº 7802/1989, que rege o tema, e fará com que se amplie o uso e o consumo dos agrotóxicos no território nacional.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
A proposta altera o nome de "agrotóxicos" para "defensivos fitossanitários" e traz outras armadilhas, como a criação de uma CNTFito, instituição semelhante à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) que teria a função de avaliar quais agrotóxicos seriam liberados para utilização, retirando do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Anvisa a atribuição de realizar o processo de avaliação de pedidos de liberação comercial.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
O PL também propõe a limitação da atuação das unidades federativas sobre o tema, o que dificultaria a criação de leis estaduais para restringir o uso desses produtos.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<em>Tradução: María Julia Giménez<br /><br />Edição: Camila Rodrigues da Silva</em></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<em><br /></em></div>
<div style="background-color: white;">
<em style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">Leia mais em <a href="https://brasildefato.com.br/2016/08/23/ministerio-da-saude-da-italia-restringe-uso-de-glifosato/" target="_blank">BRASIL DE FATO</a></em></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-29788274760421668632016-05-20T10:13:00.002-03:002016-05-20T10:13:47.712-03:00Idec | Vitória: STF garante rotulagem de qualquer teor de transgênicos, fruto de ação do Idec<div class="post-header" style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="post-date" style="border: 0px; color: #666666; font-family: inherit; font-size: 11px; font-style: inherit; font-weight: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
19/05/16</div>
<h1 style="border: 0px; color: #404040; font-family: 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 3em; font-style: inherit; font-weight: normal; letter-spacing: -1px; line-height: 1; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Idec | Vitória: STF garante rotulagem de qualquer teor de transgênicos, fruto de ação do Idec</h1>
</div>
<div class="entry" style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<i>Ministro rejeita recurso e mantém decisão obtida pelo Idec que exige informação no rótulo sobre uso de ingredientes geneticamente modificados, independentemente da quantidade.</i><br /><em style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fonte: <a href="http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/vitoria-stf-garante-rotulagem-de-qualquer-teor-de-transgenicos-fruto-de-aco-do-idec" style="border: 0px; color: #19ade6; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)</a></em></div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://terradedireitos.org.br/wp-content/uploads/2014/05/rotulo_milho_transgenico.jpg" style="border: 0px; color: #19ade6; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><img alt="rotulo_milho_transgenico" class="aligncenter size-full wp-image-14492" height="373" src="http://terradedireitos.org.br/wp-content/uploads/2014/05/rotulo_milho_transgenico.jpg" style="border: none; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 2px; vertical-align: baseline;" width="560" /></a></div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O direito dos consumidores brasileiros à informação sobre transgênicos volta a prevalecer. Em decisão proferida no último dia 12, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin manteve a decisão obtida pelo Idec e voltou a garantir a indicação no rótulo de alimentos que utilizam ingredientes geneticamente modificados, independentemente da quantidade presente.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A exigência estava suspensa desde 2012, por uma decisão liminar (provisória) do ministro Ricardo Lewandovski, do STF, que atendeu ao pedido da União e da Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (Abia) contra a decisão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), que foi favorável à ação do Idec.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A União e Abia alegavam que a decisão do TRF-1 “usurpava a competência” do STF de decidir sobre o tema. Mas, ao julgar o recurso, Fachin não concordou. Em decisão monocrática (analisada apenas por um julgador), o ministro relator do processo validou a decisão do Tribunal.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Código do Consumidor x Decreto</strong></div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A decisão do TRF-1 que voltou a valer acolhe o pedido do Idec de rotulagem de qualquer teor de transgênicos e afasta a aplicação do Decreto n° 4.680/03, que flexibiliza a exigência de rotulagem apenas para produtos que contêm mais de 1% de ingredientes geneticamente modificados.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Tribunal considerou que o direito à informação previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC) se sobrepõe ao decreto.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“A decisão do STF é muito importante neste momento, pois enfraquece o<a href="http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/rotulagem-de-transgenicos-saiba-como-esta-o-andamento-do-pl-no-congresso" style="border: 0px; color: #19ade6; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank"> <strong>PL que quer acabar com a rotulagem de transgênicos</strong></a>. Ela mantém a decisão fruto de uma Ação Civil Pública que garante que todos os alimentos genetimente modificados devem ser rotulados, fortalecendo o direito à informação e o CDC”, destaca Claudia Pontes Almeida, advogada do Instituto.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A União e a Abia ainda podem entrar com novo recurso para que o tema seja analisado pelo plenário do STF. Mas, por hora, o direito à informação venceu mais uma vez.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>Histórico da ação</strong></div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Relembre os principais fatos envolvendo a ação do Idec para garantir a rotulagem de transgênicos:</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>2001:</strong> Idec entra com Ação Civil Pública contra a União para exigir informação clara no rótulo de alimentos sobre o uso de transgênicos, independentemente do teor de ingredientes geneticamente modificados presentes</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>2003:</strong> publicado o Decreto 4.680/03, que exige rotulagem apenas para produtos com mais de 1% de transgênicos</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>2007:</strong> sentença acolhe o pedido do Idec e obriga rotulagem de transgênicos, independentemente do teor. União e Abia entram com recurso</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>2009: </strong> TRF-1 rejeita recurso e mantém sentença favorável aos consumidores, fruto da ACP do Idec. Abia e União recorrem ao STF.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>2012:</strong> ministro do STF Ricardo Lewandovski acolhe pedido da União e Abia e concede liminar suspendendo decisão do TRF-1 até que o recurso seja julgado.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong>maio de 2016: </strong>ministro Edson Fachin, do STF, julga e rejeita o recurso, validando decisão do TRF-1 que garante a rotulagem de qualquer teor de transgênicos, como pediu o Idec em 2001.</div>
</div>
</div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-69348912139611665672016-02-01T10:26:00.002-02:002016-02-01T10:26:27.503-02:00Produto com agrotóxico é vendido como orgânico em SCMatéria do Diário Catarinense.<br />
<br />
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 20px; line-height: 28px; margin-bottom: 24px;">
Em reportagem produzida pela repórter da <b style="box-sizing: border-box;">RBS TV</b> de Florianópolis Kíria Meurer, o programa <b style="box-sizing: border-box;">Fantástico</b> denunciou neste domingo a venda de produtos com agrotóxicos como se fossem orgânicos. Além de <b style="box-sizing: border-box;">Santa Catarina</b>, ao longo de um ano a equipe passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Brasília para mostrar situações nas quais o consumidor que se dispõe a pagar mais caro por alimentos supostamente mais saudáveis está sendo enganado.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
Um dos flagrantes revelados é o de Mauro Schorr, um comerciante de orgânicos da<b style="box-sizing: border-box;">Lagoa da Conceição</b>, em Florianópolis. Com um discurso em que enaltece os benefícios da cultura livre de pesticidas à saúde, ele contou que leva uma manhã inteira colhendo as frutas e verduras oferecidas em seu ponto. Mas uma câmera escondida o registrou diversas vezes comprando os produtos na Ceasa, na Grande Florianópolis.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
<b style="box-sizing: border-box;"><a href="http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2015/10/saiba-como-minimizar-os-riscos-causados-pelos-agrotoxicos-na-alimentacao-4880889.html" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #00aeeb; transition: color 0.3s ease;">Saiba como minimizar os riscos causados pelos agrotóxicos na alimentação </a></b></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
Para ser considerado orgânico, não basta que o produto não tenha nada de agrotóxico. O agricultor precisa também preservar o meio ambiente e não usar fertilizantes químicos nem sementes geneticamente modificadas. Não era o caso do feirante enfocado: conforme o próprio produtor que lhe atendeu na central de abastecimento, os morangos adquiridos por ele tinham pesticidas. Procurado pela reportagem após o flagrante, Schorr reforçou que compra somente produtos orgânicos e que têm notas que comprovam a origem.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
<b style="box-sizing: border-box;">Negócio deve crescer 35% neste ano</b></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
Os fraudadores se aproveitam de um negócio que cresceu 25% em 2015 e neste ano deve aumentar 35%. De 2013 para cá, o número de produtores saltou de 6.719 para 12.136. A Sociedade Nacional de Agricultura estima que o preço de um produto orgânico seja em média 30% superior ao do convencional. Santa Catarina é um dos poucos Estados em que as frutas e verduras vendidas como orgânicas são analisadas em laboratório.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
Apesar de reduzir os riscos, a fiscalização nem sempre evita as falsificações. A reportagem flagrou ainda o dono de um sítio certificado para produzir orgânicos em<b style="box-sizing: border-box;">São Bonifácio</b>, Gilberto Hawerroth, que completa o estoque com alimentos comprados na Ceasa. Os alimentos são entregues em restaurantes, mercados, feiras e até em uma escola de Florianópolis como se fossem todos orgânicos. Testes realizados com o tomate vendido por ele, porém, indicaram a presença de oito agrotóxicos, dois deles proibidos em seu cultivo. Três das quatro amostras da barraca de Schorr também apresentaram agrotóxicos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
<b style="box-sizing: border-box;"><a href="http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2015/10/santa-catarina-aperta-o-cerco-contra-a-utilizacao-e-venda-de-agrotoxicos-4880055.html" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #00aeeb; transition: color 0.3s ease;">Santa Catarina aperta o cerco contra a utilização e venda de agrotóxicos </a></b></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
Depois de feitos os flagrantes, Hawerroth negou que fizesse compras na Ceasa e admitiu que havia perdido o certificado para venda de orgânicos, alegando que faltava documentação que já havia sido encaminhada. Para garantir a compra do orgânico, o consumidor pode exigir a comprovação da origem ou registro no Ministério da Agricultura.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
<a href="http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2016/01/produto-com-agrotoxico-e-vendido-como-organico-em-sc-4964876.html" target="_blank">Veja a matéria no DC</a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'PT Serif'; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 25px;">
<br /></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-41192422706965175722015-12-04T10:36:00.000-02:002015-12-04T10:36:09.850-02:00Anvisa determina banimento da Parationa Metílica, ingrediente ativo de agrotóxico<span style="color: #4f4d4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; list-style: none; margin: 0px;">4 de dezembro de 2015</span><span style="color: #4f4d4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"></span><br />
<div style="color: #4f4d4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.1px; list-style: none; padding-top: 20px;">
<span style="font-size: 12.1px;">A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o banimento do ingrediente ativo de agrotóxico Parationa Metílica, em reunião ordinária pública ROP 25/2015 da Diretoria Colegiada da Agência, nesta quinta (3/12). A decisão baseia-se em resultados da consulta pública à qual o tema foi submetido, às evidências científicas que demonstram a extrema toxicidade deste ingrediente ativo e de parecer da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), que elaborou nota técnica para subsidiar a proposição de regulamento técnico para a substância.</span></div>
<div style="color: #4f4d4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.1px; list-style: none; padding-top: 20px;">
<span style="list-style: none; margin: 0px;">A Anvisa consolidou as contribuições recebidas na consulta pública e as informações da Fiocruz, complementando-as com dados e referências internacionais atualizadas. Em seu parecer, a Anvisa ressalta que, no cenário regulatório internacional, a Parationa Metílica foi banida ou teve o registro cancelado em 34 dos 45 países pesquisados. Sua proibição nos Estados Unidos, por exemplo, ocorreu em 2013. E mesmo nos países em que ainda persiste a autorização de uso, isso se dá somente mediante severas restrições.</span></div>
<div style="color: #4f4d4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.1px; list-style: none; padding-top: 20px;">
<span style="list-style: none; margin: 0px;">Segundo o diretor Ivo Bucaresky, relator do assunto na Anvisa, o banimento da Parationa Metílica conclui um longo debate sobre essa molécula, iniciado em 2008, quando a Anvisa, por meio da RDC 10 de 2008, colocou em reavaliação alguns ingredientes ativos de agrotóxicos.</span></div>
<div style="color: #4f4d4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.1px; list-style: none; padding-top: 20px;">
<span style="list-style: none; margin: 0px;">Naquele ano, empresas entraram com processo liminar na Justiça para sustar esse processo de reavaliação, que posteriormente foi derrubada e prosseguiu a reavaliação de produtos. Segundo Bucaresky, “essa medida é muito importante para a saúde humana e para o meio ambiente, por banir uma substância altamente tóxica, e colabora para a melhoria da imagem da agricultura brasileira”.</span></div>
<div style="color: #4f4d4d; list-style: none; padding-top: 20px;">
<span style="list-style: none; margin: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.1px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="color: #4f4d4d; list-style: none; padding-top: 20px;">
<span style="list-style: none; margin: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.1px;"><a href="http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2015/anvisa+determina+banimento+da+parationa+metilica+ingrediente+ativo+de+agrotoxico" target="_blank">Leia Mais no Portal da ANVISA</a></span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.1px;"> </span></span></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-31905805898191645582015-10-08T15:43:00.003-03:002015-10-08T15:55:20.150-03:00ESTÃO TENTANDO ACABAR COM A LEI DOS AGROTÓXICOS NO PAÍS. <span style="background-color: white; color: #303030; font-family: Roboto; font-size: 16px; line-height: 25px;">O deputado federal Covatti Filho (PP/RS) apresentou o Projeto de Lei nº 3.200/2015, que diz buscar modernizar e dar mais agilidade à legislação sobre defensivos agrícolas.</span><br />
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: Roboto; font-size: 16px; line-height: 25px; margin-bottom: 20px;">
O texto trata da pesquisa, experimentação, produção, embalagem e rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, propaganda comercial, utilização, importação, exportação, destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de defensivos fitossanitários e de produtos de controle ambiental.</div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: Roboto; font-size: 16px; line-height: 25px; margin-bottom: 20px;">
<b>SERÁ?????????????????????????????????????????????????</b></div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: Roboto; font-size: 16px; line-height: 25px; margin-bottom: 20px;">
<a href="http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=33F319BE2C64CBDABDB7610B65B4024D.proposicoesWeb1?codteor=1396024&filename=PL+3200/2015" target="_blank">Leia na integra o PL 3200/2015</a></div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: Roboto; font-size: 16px; line-height: 25px; margin-bottom: 20px;">
<br /></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-34650412099022765672015-07-31T16:55:00.000-03:002015-07-31T16:58:17.010-03:00Manual de AgriCULTURA ORGÂNICAA presente cartilha relata o curso de Agricultura Orgânica - “Produzindo oportunidades com qualidade de vida”, realizado nos dias 06 a 09 de agosto de 2014 no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi - Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida na cidade de Atalanta (SC).<br />
O objetivo maior da cartilha é servir como um manual para os agricultores e técnicos que realizaram o curso, contendo o passo-a-passo de como preparar os biofertilizantes e compostos orgânicos, caldos quentes e frios, ensinados durante o curso.<br />
O palestrante Jairo Restrepo Rivera, é consultor com mais de 30 anos de experiência em agricultura orgânica, proteção ambiental, analise cromatológica dos solos, reciclagem e desenvolvimento rural sustentável. Ministrou mais de 750 conferencias e mais de 700 cursos teórico-práticos na América Latina, África, Europa e Austrália e tem 16 livros publicados.<br />
O curso contou com a participação de 90 pessoas, sendo que 50% das vagas foram destinadas para agricultores que já trabalham na área e 50% para técnicos que serão futuros multiplicadores do conhecimento que o curso lhes proporcionará. Um dos diferenciais do curso foi que além da parte teórica, Restrepo mostrou na prática o preparo dos insumos e nutrientes necessários para a correção do solo no cultivo de orgânicos.<br />
O curso foi uma iniciativa da AMAVI (Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí), juntamente com outras 10 instituições parceiras: Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), Prefeitura Municipal de Atalanta, Banco do Brasil, Cemear, Cooperfavi, Cresol, Epagri, IFC (Instituto Federal Catarinense), Senar e Univali.<br />
<br />
O documento está disponível na<br />
<h3 class="r" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;">
<a href="http://www.amavi.org.br/sistemas/pagina/colegiados/consagri/arquivos/2014/Manual_AgriCULTURA_ORGANICA_Jairo_Restrepo_Rivera.pdf" target="_blank">Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí</a></h3>
<br />Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-87800981766340323812015-03-16T19:07:00.001-03:002015-03-16T19:07:34.289-03:00O QUE VOCÊ COME????<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-eM35QbnivqM/VQdT9zPJJmI/AAAAAAAAQUI/WK5W6pKjcCA/s1600/O%2Bque%2Bvoce%2Bcome.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-eM35QbnivqM/VQdT9zPJJmI/AAAAAAAAQUI/WK5W6pKjcCA/s1600/O%2Bque%2Bvoce%2Bcome.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<br />Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-73823533208983540752014-12-10T10:41:00.000-02:002014-12-10T10:41:01.120-02:00Paraná produz 140 mil toneladas de produtos orgânicos por ano<div class="materia-cabecalho">
<abbr class="published">27/11/2014 14h41</abbr>
- Atualizado em
<abbr class="updated">27/11/2014 14h48</abbr><br />
<br />
<abbr class="updated">Deu no <a href="http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2014/11/parana-produz-140-mil-toneladas-de-produtos-organicos-por-ano.html" target="_blank"><span style="color: #990000;"><span style="font-size: large;">G1</span></span></a></abbr>
<br />
</div>
<div class="materia-titulo">
<h1 class="entry-title">
</h1>
<h2>
<span style="font-size: small;">Apenas setor de hortaliças orgânicas cresce entre 20% e 30% no estado.Curitiba tem 13 feiras que vendem destes produtos; confira.</span></h2>
<h2>
<span style="font-size: small;"> A produção anual de alimentos orgânicos no Paraná é de 140 mil
toneladas. É o terceiro estado do país com maior produção, de acordo com
o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Emater). Apenas o setor de hortaliças orgânicas, cresce anualmente de
20% a 30%. Mais de 80% de toda esta produção vem de pequenas
propriedades - atualmente, são sete mil agricultores familiares no
estado.<br /><br />
Para ser considerado orgânico, o produto tem que ser produzido em um
ambiente com processo produtivo embasados em princípios agroecológicos,
que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais
recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. Por
outro lado, os produtos que não são orgânicos são cultivados a base de
agrotóxicos. Alguns alimentos, frequentes na alimentação diária dos
brasileiros, lideram a lista dos que mais recebem adição química:
pimentão, alface, cenoura, pepino, morango, tomate e mamão. </span></h2>
<h2>
<span style="font-size: small;">Confira em: <u><span style="color: blue;">http://glo.bo/1vRDKex </span></u></span></h2>
</div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-13585558916623699352014-11-12T13:07:00.001-02:002014-11-12T13:07:05.906-02:00Rastreabilidade de alimentos é coisa rara no país<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="Aniele Nascimento/Gazeta do Povo / Produto rastreado traz todas as informações sobre a sua origem, do processamento à distribuição: respeito ao cliente." height="211" src="http://www.gazetadopovo.com.br/amazon/s3/tomate_121114.jpg?w=620&h=600" title="Aniele Nascimento/Gazeta do Povo / Produto rastreado traz todas as informações sobre a sua origem, do processamento à distribuição: respeito ao cliente." width="320" /> </div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<tt class="creditoh"><span itemprop="dateCreated">Publicado em 12/11/2014</span> | <em itemprop="author">Renan Araújo, especial para a Gazeta do Povo</em></tt><br />
<br />
<em class="legenda">Produto rastreado traz todas as informações sobre a sua origem, do processamento à distribuição: respeito ao cliente.</em> <br />
<tt class="creditoh"><span itemprop="dateCreated"><br /></span><em itemprop="author"></em></tt><br />
<br />
<div class="gravata" itemprop="description">
Consumidor tem dificuldades
para identificar a origem de metade dos produtos, segundo pesquisa do
Idec. Verificação não é obrigatória no país</div>
<div class="gravata" itemprop="description">
<br /></div>
Quais são os critérios mais importantes na hora de optar entre um
alimento ou outro? O sabor, o preço ou a marca são, geralmente, os mais
citados. Mas aqueles que priorizam itens como segurança e
sustentabilidade encontram muitas dificuldades para saber quem produziu e
quais foram os caminhos do alimento até chegar às prateleiras. A
verificação da origem do produto é feita por meio de rótulos ou
etiquetas com códigos para verificação pela internet ou QR Code. Porém,
muitos destes sistemas apresentam falhas na apresentação dos dados ou
informações incompletas. <br />
Além disso, são poucos os produtos que
contêm informações para rastreabilidade. Pesquisa do Instituto de Defesa
do Consumidor (Idec) revelou que alimentos orgânicos e industrializados
oferecem o maior número de dados, enquanto produtos vendidos a granel
têm poucas informações. O fato de a verificação ainda não ser
obrigatória no país agrava a situação.<br />
<div id="conteudoesquerda">
<div id="extraconteudo">
<h5>
<span style="font-size: large;">Empresa inova e cria sistema de rastreamento </span></h5>
Uma empresa catarinense enxergou na rastreabilidade de produtos uma
oportunidade e desde 2005 investe nesta área. A PariPassu criou um
sistema de registro de informações sobre mercadorias que atende empresas
de todo o Brasil. Há dois anos, a Ceasa do Paraná adotou o sistema e
hoje todos os produtos comercializados no local são rastreados.<br />
Todos os envolvidos no processo de fabricação e comercialização do
alimento estão incluídos na compilação dos dados. Os produtores
registram as informações sobre o produto e seus compradores em um
sistema eletrônico que cria um código identificador. Na sequência, os
responsáveis pelo transporte e distribuição também inserem os dados
referentes à mercadoria, a partir do seu código. Assim, o alimento chega
ao comércio etiquetado para consulta do cliente. <br />
Esse registro, ao ser colocado no site da empresa, vai detalhar todos
os caminhos percorridos e nomes dos responsáveis pela produção do
alimento. Em alimentos sem embalagem, o cliente pode utilizar o QR Code
para obter essas informações pelo celular. “É um processo de colaboração
que facilita o acesso à informação e gera transparência. Além disso,
atinge todos os elos da cadeia de abastecimento”, afirma o diretor da
empresa Giampaolo Buso.<br />
Segundo ele, apesar de ser um mercado pouco explorado, a tendência é
que a rastreabilidade seja ainda mais discutida e ampliada ao longo do
tempo. “Estamos em um processo de consciência que está amadurecendo e
cada vez mais a sociedade vai evoluir e exigir informações sobre os
produtos que está comprando”, afirma.<br />
</div>
<div id="extraconteudo">
<h5>
<span style="font-size: large;">Levantamento</span></h5>
<span style="font-size: large;">
</span><span style="font-size: large;"><strong>Produtos a granel têm número baixíssimo de informações</strong></span><br />
<br />
O Instituto de defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa com
cerca de dez itens em seis redes de supermercados de São Paulo e em seus
sites, e verificou que a rastreabilidade ainda é falha para a maioria
dos alimentos, especialmente para os produtos que não são embalados. De
todos os itens pesquisados, os orgânicos possuíam 56,5% dos produtos
rastreados; os convencionais, 28,7%; e os a granel, apenas 0,06%. Entre
os embalados, somente 42,6% dos produtos continham informações. A
pesquisa também identificou falhas nos sites de rastreabilidade e nos
códigos de verificação dos produtos.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>Na íntegra</strong></span><br />
<br />
Para conferir a pesquisa, basta acessar o link: <a href="http://bitly.com/1xql8j7" target="_blank">http://bitly.com/1xql8j7</a><br />
<br />
</div>
</div>
O diretor-presidente da Ceasa-PR, Luis Damásio Gusi, afirma que
a rastreabilidade completa está muito além das informações presentes no
rótulo. “O cliente tem que ter a possibilidade de verificar tudo, desde
a origem até a distribuição e a comercialização”, explica. <br />
O coordenador do projeto Fábrica do Agricultor da Emater, João Nishi
de Souza, afirma que a rastreabilidade só é 100% confiável se houver uma
certificação auditada que confirme as boas práticas de produção do
alimento. Ela evitaria, por exemplo, que produtos fossem comercializados
como orgânicos sem atender às características desse tipo de alimento.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>Fiscalização</strong></span><br />
<br />
As dificuldades para a obtenção de informações sobre os alimentos
também afetam a fiscalização. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
(Adapar) realiza a certificação fitossanitária, que verifica a produção
de alimentos de origem vegetal. A fiscalização fica restrita ao momento
da produção, mas, segundo o gerente de sanidade vegetal do órgão, <br />
Mariclio Martins Araújo, o cenário poderia ser diferente. “Se
pudéssemos rastrear um produtor que vendeu um alimento em más condições,
ele poderia ser responsabilizado”, diz. A pesquisadora do Idec Renata
Amaral afirma que a mesma dificuldade ocorre na análise de resíduos de
agrotóxicos da Anvisa. “Com a falta de rastreabilidade, não se consegue
chegar na origem.”<br />
Souza diz que a rastreabilidade é obrigatória em outros países, mas
no Brasil ainda enfrenta dificuldades. “Os mercados caminham de acordo
com a exigência do cliente, mas as pessoas compram muito por preço e
pouco exigem essas informações. Faltam políticas públicas nesse
sentido.” <br />
Segundo ele, no país ainda se discute o problema da fome e o debate
sobre a rastreabilidade fica restrito às classes mais elevadas.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>Portaria da Sesa vai regularizar rotulagem de frutas e verduras</strong></span><br />
<br />
A rastreabilidade é um problema que ainda está longe de ser
resolvido, mas algumas iniciativas vêm sendo realizadas para tentar
resolver o problema. A Secretaria de Saúde do Paraná deve publicar em
dezembro desse ano uma resolução que regularizará a rotulagem de frutas,
verduras e legumes. Todos os rótulos deverão conter informações básicas
sobre o produtor, as cadeias intermediárias e unidades de consolidação
(que envolvem a distribuição), e o produto, como a identificação do
lote, data e hora da colheita, validade, peso líquido e formas de
conservação. <br />
Para os produtos a granel, a identificação dos alimentos e produtores
responsáveis deve estar na gôndola do alimento de modo visível. A
regularização dos rótulos deve acontecer gradualmente em até 540 dias.
“A resolução dá ao cliente o direito de saber informações sobre o
produto que compra e aumenta a preocupação dos produtores para a
fabricação de um produto de melhor qualidade”, afirma o chefe estadual
da Vigilância Sanitária, Paulo Santana. <br />
A Sesa também participa, em conjunto com Ministério Público,
Ceasa-PR, e Associação Paranaense de Supermercados (Apras), de um grupo
de trabalho para promover políticas públicas de prevenção e controle do
uso de agrotóxicos em alimentos de origem vegetal.<br />
Em alguns supermercados foi implantado o Programa de Rastreabilidade e
Monitoramento de Alimentos (Rama), que realiza a análise de resíduos em
produtos in natura e identifica os responsáveis por problemas causados
por agrotóxicos.<tt class="creditoh"><em itemprop="author"> </em></tt>
<br />
<br />
<br />Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-83501358050159739162014-11-04T11:16:00.002-02:002014-11-04T11:16:23.659-02:00Oregon e Colorado votam lei de rótulos para transgênicos nesta semana<h2 class="sub-titulo">
<span style="font-size: small;">Empresas de alimentos e de sementes afirmam que
as regras impostas na proposta do Estado custarão milhões de dólares
para ser implementadas</span></h2>
<span class="autor">Por Estadão Conteúdo</span><br />
<span class="autor"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s2.glbimg.com/jRQ1wNVFVmNUf9SdsYGblftKyGo=/400x280/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2014/08/22/dsc_0122.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="milho_espiga (Foto: Ernesto de Souza/ Editora Globo)" border="0" class="img-responsive" height="224" src="http://s2.glbimg.com/jRQ1wNVFVmNUf9SdsYGblftKyGo=/400x280/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2014/08/22/dsc_0122.jpg" title="milho_espiga (Foto: Ernesto de Souza/ Editora Globo)" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 14px; line-height: 1.42857;">Os alimentos geneticamente modificados mais comuns </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 14px; line-height: 1.42857;">são milho, soja e beterraba</span> (Foto: Ernesto de Souza/ </div>
<div style="text-align: center;">
Editora Globo)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os Estados de Oregon e Colorado, nos Estados Unidos, farão
plebiscitos nesta semana sobre leis de rótulos especiais alertando para a
existência de ingredientes geneticamente modificados em alimentos.
Neste ano, foram criados projetos de lei sobre este assunto em 28
Estados dos EUA. Se este número aumentar, é provável que o tema comece a
ser discutido pelo governo federal.
</div>
Pesquisas recentes sugerem que o referendo no Oregon tem chance de ser
aprovado, enquanto no Colorado, a iniciativa deve ser reprovada. No
Oregon, o projeto prevê que as embalagens de alimentos incluam as
palavras "geneticamente modificado". Empresas de alimentos e de sementes
afirmam que as regras impostas na proposta do Estado custarão milhões
de dólares para ser implementadas, uma vez que os itens destinados ao
Oregon precisarão ser embalados separadamente. Isso levaria a um aumento
de preços para os consumidores.<br /><br />
Doações para a campanha contra a proposta foram feitas por empresas
como Pepsico, Coca-Cola, Kraft Foods, DuPont e Monsanto. Os alimentos
geneticamente modificados mais comuns são milho, soja e beterraba,
normalmente projetados para resistir a pesticidas. A Administração
Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) não exige
rótulos especiais em alimentos geneticamente modificados e afirma que as
culturas modificadas não são diferentes das variedades comuns.<br />
<br />
Veja mais na <a href="http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/noticia/2014/11/oregon-e-colorado-votam-lei-de-rotulos-para-transgenicos-nesta-semana.html" target="_blank">REVISTA GLOBO RURAL</a> <br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-65022064202745022752014-10-13T16:35:00.001-03:002014-10-13T16:35:25.866-03:00CARTA DA REGIÃO SUL<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"></span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os participantes do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">III Seminário Sul Brasileiro do Programa de Análise de Resíduos de
Agrotóxicos</i> – PARA, representantes dos Setores Agrícola, Ambiental e de
Saúde e, do Ministério Público após dois dias de qualificadas exposições e
debates referente ao tema registram, no presente documento, os seguintes pontos
de entendimento e recomendam:</span></div>
<div class="ListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A adoção de um
novo paradigma na emissão da receita agronômica, utilizando o agrotóxico
(quando necessário) como parte integrante das orientações técnicas à produção
agrícola;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A adoção do
Receituário Agronômico Eletrônico, como forma única de recomendação de uso e
comércio de agrotóxicos;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="background: yellow; font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings; mso-highlight: yellow;"><span style="mso-list: Ignore;"></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A regulação e implantação de políticas
públicas que adotem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>programas de gestão
da qualidade<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da produção agrícola, tais
como: o controle da qualidade de alimentos de consumo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">in natura</i>; a rastreabilidade da produção e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a produção integrada dos alimentos;</span><span style="background: yellow; mso-highlight: yellow;"></span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A inclusão, no
rótulo dos produtos industrializados, de indicativo da utilização de
agrotóxicos no processo produtivo;</span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a><span style="background: yellow; mso-highlight: yellow;"></span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A exigência de
responsável técnico na produção de alimentos, de modo a garantir as boas
práticas de produção agrícola, especialmente no que tocante à qualidade
higiênico-sanitária e ao cumprimento das normas referente ao uso de
agrotóxicos;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A criação de
instrumento legal definindo as responsabilidades da indústria química no
financiamento dos programas de monitoramento de resíduos em alimentos;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O fortalecimento
dos órgãos regulatórios/fiscalizadores e de apoio, das áreas de saúde,
agricultura e ambiental, de modo que possibilite a efetiva ampliação e
qualificação das atividades de monitoramento e fiscalização;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A integração dos
diversos órgãos fiscalizadores, como forma de fortalecer a ação inibidora do
comércio clandestino de agrotóxicos;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O apoio às
iniciativas normatizadoras dos legislativos estaduais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que possibilitem, complementarmente às
exigências nacionais,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a adoção de
critérios mais restritivos, para o comércio e uso de agrotóxicos, em acordo com
a realidade agrícola e cultural de cada Estado;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A efetivação do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Plano Nacional de Agroecologia e Produção
Orgânica</i> – PLANAPO e seus desdobramentos na área da pesquisa e fomento da
produção orgânica de alimentos, através do fortalecimento dos órgãos
executores, bem como dos órgãos que atuam na assistência técnica e extensão
rural;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A efetivação do Programa
Nacional de Redução e Uso dos Agrotóxicos – PRONARA;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A racionalização
do uso dos agrotóxicos e a conversão do atual modelo produtivo agrícola para
sistemas integrados de produção de alimentos, com utilização de agrotóxicos com
menor grau de toxicidade, menor persistência no ambiente e maior seletividade;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A construção de
mecanismos regulatórios de restrição ao uso, produção, comercialização e
importação de agrotóxicos com alto grau de toxicidade e/ou com uso restrito ou
banido em outros países; </span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O acesso irrestrito,
do controle social, as informações referentes aos riscos e impactos dos agrotóxicos
à saúde e ao meio ambiente.</span></li>
</ul>
<div class="ListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Porto Alegre, 13 de outubro de
2014.</span></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-29361922035553309992014-09-26T09:11:00.000-03:002014-09-26T09:11:53.624-03:00III Seminário da Região Sul do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos.Focados no tema: <b style="text-align: center;">BOAS PRÁTICAS E ALIMENTO SEGURO </b><span style="text-align: center;">a Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul em parcerias com Paraná e Santa Catarina está promovendo o III Seminário da Região Sul do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos - PARA com o objetivo de trazer para o debate a possibilidade de uma produção limpa e segura para a saúde humana e ambiental. </span><br />
<b style="text-align: center;"><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh48QNux-6Ma7mMhLVj37UtDUbv2EMWdJzA3jdl6cGC-A6klrKmWFImiTElSrJho08YGu0_8YHBYPU1lqXHsBg3BM2HerSDLmIb1_KV6gqL8Q-ca-69oDXQHi481KQ967BTgKfKYt7-xuM6/s1600/convite_seminario_rs.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh48QNux-6Ma7mMhLVj37UtDUbv2EMWdJzA3jdl6cGC-A6klrKmWFImiTElSrJho08YGu0_8YHBYPU1lqXHsBg3BM2HerSDLmIb1_KV6gqL8Q-ca-69oDXQHi481KQ967BTgKfKYt7-xuM6/s1600/convite_seminario_rs.bmp" height="298" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Maiores informações podem ser obtidas através do email: alimentos-dvs @saude.rs.gov.br ou diretamente junto a Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul no Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Divisão de Vigilância Sanitária - Setor de Correlatos, Fone: (51) 3901-1137/1136</div>
<div align="center" class="western" style="text-align: center;">
<b><o:p></o:p></b></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-35365766947609139932014-09-25T10:17:00.001-03:002014-09-25T10:17:08.491-03:00PB Agora - Policial - Laudos de hortifruti recebidos pelo MP apontam uso de agrotóxico proibido<a href="http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20140924115305&cat=policial&keys=laudos-hortifruti-recebidos-pelo-mp-apontam-uso-agrotoxico-proibido#.VCQVvgfvmHY.blogger">PB Agora - Policial - Laudos de hortifruti recebidos pelo MP apontam uso de agrotóxico proibido</a>Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-85259233447440884512014-09-23T11:50:00.001-03:002014-09-23T11:50:55.096-03:00Empresa de aviação agrícola é autuada por aplicação irregular de agrotóxicos<a href="http://noticiasdapecuaria.com.br/noticia/empresa-de-aviacao-agricola-e-autuada-por-aplicacao-irregular-de-agrotoxicos#.VCGIuhslj98.blogger">Empresa de aviação agrícola é autuada por aplicação irregular de agrotóxicos</a>Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-23536860712718137392014-09-10T15:10:00.000-03:002014-09-10T15:15:58.509-03:00Resíduos de agrotóxicos em maçã e mamão são avaliados<div align="justify">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">
MAPA realiza pré-auditoria com o objetivo de estimar a qualidade das
frutas e se preparar para a avaliação da União Europeia <br /><br />Brasília
(9/9/2014) - O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal
(DIPOV) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
iniciou nesta semana uma pré-auditoria para avaliar a presença de
resíduos de agrotóxicos em maçã e mamão, nas áreas de produção de Santa
Catarina e Espírito Santo, respectivamente.<br /><br />A avaliação das
condições de produção e comercialização dos dois produtos, que começou
na segunda-feira (8) e vai até o fim da semana, tem como objetivo
preparar o Brasil para receber a Direção Geral de Saúde e dos
Consumidores da União Europeia (DG-SANCO). O órgão internacional visita o
País regularmente com o intuito de avaliar a qualidade das frutas
exportadas pelo Brasil.<br /><br />A auditoria, que será conduzida pelo
DG-Sanco no próximo ano, é importante para a exportação brasileira pela
relevância do órgão europeu no comércio internacional de produtos
vegetais. Ele é responsável por verificar a procedência e qualidade de
alimentos importados pela comunidade europeia e emitir uma notificação
internacional caso haja a detecção de resíduos agrotóxicos que
prejudicam a saúde dos consumidores.<br /><br />Comércio – Entre os
alimentos que fazem parte do comércio internacional brasileiro, a maçã e
o mamão apresentam números importantes para o agronegócio, de acordo
com relatório feito pela Secretaria de Comércio Exterior
(SECEX/Elaboração) e pelo Portal Uagro/Sebrae.<br /><br />As exportações
brasileiras de mamão, em valor, por exemplo, cresceram em
aproximadamente US$ 4 milhões nos últimos seis anos. Se em 2007, o
Brasil exportava cerca de US$ 35 milhões, em 2012 esse número chegou a
quase US$ 39 milhões. Com a maçã, o cenário foi ainda melhor: em 2007, a
exportação da fruta, em valor, chegava a aproximadamente US$ 70
milhões. Em 2012, a quantia foi de quase US$ 80 milhões.<br /><br />Monitoramento
– O Mapa foi responsável pela criação do Programa Nacional de Controle e
Monitoramento de Resíduos e Contaminantes em Produtos Vegetais –
PNCRC/Vegetal. Anualmente, o DIPOV analisa, aproximadamente, 28
culturas. O departamento brasileiro, entre outras tarefas, monitora e
fiscaliza a presença de resíduos de agrotóxicos nos produtos vegetais
para garantir a comercialização a nível nacional e internacional.<br /><br />Mais informações para a imprensa:<br />Assessoria de Comunicação Social<br />Maycon Fidalgo<br />(61) 3218-2203<br />imprensa@agricultura.gov.br</span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Por: Maycon Fidalgo do MAPA</i></span><br />
<br />
<b><span style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Eu só consigo dizer que para os outros o Ministério da Agricultura se empenha ao máximo em garantir todos os controles na produção afim de que possamos exportar. Entretanto para nós aqui fica a produção suja, contaminada com venenos não autorizados ou com limites acima do permitido.... </i></span></b><br />
<br />
<b><span style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>EITA MUNDO VÉIO SEM PORTEIRA. Alfredo Benatto</i></span></b>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-51459224983275389282014-09-09T15:18:00.002-03:002014-09-09T15:18:36.816-03:00LIMINAR OBRIGA O ESTADO ADQUIRIR APARELHO QUE MEDE ÍNDICE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS
<span class="texto_conteudo"></span><br />
<div align="justify" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,;"><span style="font-size: x-small;">A
Juíza da 18ª Vara Cível de Aracaju, Dra. Elvira Maria de Almeida Silva,
determinou que o Estado de Sergipe e a Fundação Parreiras Horta - FSPH
adquiram, no prazo de 90 (noventa) dias, o aparelho “Cromatógrafo” e
seus acessórios, para ser usado pelo LACEN – Laboratório Central de
Saúde Pública do Estado. O aparelho possibilita o monitoramento e
controle dos alimentos comercializados em Sergipe, identificando e
quantificando os agrotóxicos e pesticidas neles usados.</span></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,;"><span style="font-size: x-small;">No
mesmo prazo, a Juíza determinou, também, que o Estado e FSPH adotem
providências para garantir a execução de política de controle e
monitoramento dos alimentos, na forma da Lei, a partir da unidade
produtora até a oferta ao consumidor.</span></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,;"><span style="font-size: x-small;">Para
isso, deverá ser montado um programa específico de segurança alimentar,
com atuação eficaz e efetiva dos Órgãos Sanitários de Sergipe, no
tocante ao monitoramento de resíduos de agrotóxicos de alimentos, bem
como à adoção de práticas educativas e coercitivas em defesa da saúde
dos consumidores.</span></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,;"><span style="font-size: x-small;">A
Ação que motivou a decisão liminar, foi ajuizada pela Promotora de
Justiça da Defesa do Consumidor, Dra. Euza Gentil Missano. A Promotora
informou que em Sergipe ainda não existe o<span> </span>cromatógrafo,
aparelho responsável pela análise e medição do índice de agrotóxico.
“As análises são realizadas em laboratórios de outros Estados, como o
Paraná e Minas Gerais, e os resultados são emitidos em até seis meses.
Nesse período o produto já foi consumido pelos cidadãos e repostos nas
prateleiras”, destacou</span></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,;"><span style="font-size: x-small;">“A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária desenvolveu o Programa de
Análise de Resíduo de Agrotóxico em Alimentos (PARA), que monitora os
alimentos de origem vegetal que chegam à mesa do consumidor. O Programa
formaliza a coleta e encaminha as amostras ao Laboratório de Saúde
Pública, para que seja identificado o tipo e quantidade de agrotóxico
utilizado. Após isso, adotam as providências pertinentes”, explicou Dra.
Euza e completou: “Com a aquisição do “Cromatógrafo”, o consumidor
Sergipano terá a garantia de um controle de qualidade nos alimentos
comercializados com mais rapidez e eficiência”.</span></span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="justify" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,;"><span style="font-size: x-small;">Por: Mônica Ribeiro - <a href="http://www.faxaju.com.br/conteudo.asp?id=189108" target="_blank">Do Portal Plenário Agora</a></span></span></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-53569268384012150182014-07-31T15:21:00.000-03:002014-07-31T15:21:13.509-03:00UMA LEMBRANÇA<b><span style="font-size: large;"><img alt="" border="0" src="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/images/brasil.gif" style="margin-left: 10px; vertical-align: -35%;" /> </span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> </span></b><br />
<b><span style="font-size: large;">Programa vai identificar doenças no RS</span></b><br />
<br />
<b>RICARDO AMORIM</b>
<br />
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA<br />
<br />
O Ministério da Saúde vai implantar no Rio Grande do Sul, a partir de
segunda-feira, o Projeto de Vigilância à Saúde de Populações Expostas a
Agrotóxicos.<br />A informação é do diretor da Divisão de Meio Ambiente e Ecologia Humana, Alfredo Benatto.<br />O projeto já funciona em cinco Estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.<br />Até
97, além do Rio Grande do Sul, o programa será implantado em Santa
Catarina, Distrito Federal, Espírito Santo, Pernambuco, Ceará e Mato
Grosso.<br />O programa consiste no acompanhamento das populações para a identificação das doenças relacionadas ao uso de agrotóxicos.<br />Além
disso, Benatto informou que um grupo de técnicos do ministério e da
Unicamp vai se juntar a pesquisadores do Gipas (Grupo Interdisciplinar
de Pesquisa e Ação em Agricultura e Saúde) para estudar o caso de
Venâncio Aires.<br />Esse município gaúcho registrou índice de 37,22 casos de suicídios por 100 mil habitantes em 95, um dos mais elevados do mundo.<br />Segundo Benatto, não há na literatura médica relação entre o uso de agrotóxicos e o suicídio.<br />"Mas não podemos negar que os produtos contêm substâncias depressoras do sistema nervoso central", afirmou.<br />Quanto
à classificação do Tamaron, que saiu da categoria de extremamente
tóxico para a de altamente tóxico (mais branda), Benatto disse que as
regras são definidas, em nível mundial, pela OMS (Organização Mundial de
Saúde).
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-42467172238522046532014-07-30T08:56:00.002-03:002014-07-30T08:56:34.635-03:00DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DAS CONDIÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS E DE SAÚDE DOS AGRICULTORES PRODUTORES DE TABACO<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<img height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLbAeHJ1WX2IFnloqbh5V7Om0OBbDBJibqt-Bd4onulfo_1ytSJX-R0M2V5xOl_4mie_FMxZIdu5qlfTl02DAxbNcVbCgXpDtEpn46731EXAFaIsun-QtfaMh06lkLuHppdwpEqV_mO7Q/s200/folha+de+fumo.jpg" width="200" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/relatorio_fnal_Tabaco_2.pdf" target="_blank">A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná - SESA</a> firmou parceria </div>
<div style="text-align: justify;">
com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - SEAB, através da RESOLUÇÃO CONJUNTA SESA/SEAB Nº 002/2011, instituindo um Grupo de Trabalho para elaborar o Plano Estratégico para a Reconversão e Diversificação da Produção da Agropecuária em Propriedades que cultivam Tabaco no Estado do Paraná, que estabeleceu as seguintes diretrizes: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Buscar alternativas econômicas à substituição da cultura do tabaco;</div>
<div style="text-align: justify;">
2. Dispor modelos de produção e linhas de financiamento;</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Garantir a assistência técnica e extensão rural;</div>
<div style="text-align: justify;">
4. Ampliar a comercialização priorizando os mercados institucionais;</div>
<div style="text-align: justify;">
5. Estabelecer ações de promoção à saúde;</div>
<div style="text-align: justify;">
6. Educação Sanitária;</div>
<div style="text-align: justify;">
7. Regularização fundiária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro deste contexto, definiram-se as principais ações para atuação do setor saúde no plano:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Atuar de forma articulada e integrada (Atenção Primária e Vigilância em Saúde);</div>
<div style="text-align: justify;">
2. Capacitar as equipes técnicas locais e municipais para o diagnóstico, tratamento, notificação e investigação de casos de intoxicações por agrotóxicos;</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Elaborar diagnóstico sobre as condições de saúde, trabalho e exposição aos agrotóxicos no cultivo do tabaco;</div>
<div style="text-align: justify;">
4. Identificar os riscos a saúde relacionados às atividades agrícolas e propor medidas de controle e prevenção;</div>
<div style="text-align: justify;">
5. Identificar, avaliar e monitorar as formas de abastecimento de água utilizadas para consumo humano e outros riscos ambientais;</div>
<div style="text-align: justify;">
6. Intensificar as ações de Educação em Saúde fortalecendo as ações de prevenção e promoção da saúde;</div>
<div style="text-align: justify;">
7. Identificar, avaliar e monitorar as formas de armazenamento de agrotóxicos e destino de embalagens vazias; </div>
<div style="text-align: justify;">
8. Avaliar a Rede de Atenção à Saúde estabelecida e sua capacidade de resolução no atendimento à saúde dos agricultores familiares (Zona Rural). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As informações obtidas sobre a situação de saúde e as condições sócio-ambientais dos agricultores produtores de fumo na região pesquisada, desencadearam a proposição de recomendações para o desenvolvimento de ações voltadas à gestão e ao controle social, à atenção primária, à vigilância em</div>
<div style="text-align: justify;">
saúde e à educação em saúde, assim definidas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>Divulgação ampla dos resultados obtidos no inquérito epidemiológico junto aos agricultores produtores de tabaco e a sociedade em geral;</li>
<li>Ampliação das parcerias com instituições públicas e organizações não governamentais para implementar ações de educação em saúde, estimular a organização dos agricultores e implementar a assistência técnica;</li>
<li>Capacitação dos técnicos das secretarias municipais de saúde com relação à implementação e atualização do Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB e E-SUS, considerando a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO;</li>
<li>Capacitação de técnicos das secretarias municipais de saúde, em especial a equipe multidisciplinar da Estratégia de Família - ESF, com relação à avaliação, diagnóstico, manejo clínico, notificação e investigação das intoxicações agudas e crônicas por agrotóxicos e intoxicações por nicotina (doença da folha verde do fumo);</li>
<li>Elaboração de formulário investigativo direcionado aos Agentes Comunitários de Saúde - ACS para reconhecimento da exposição aos agrotóxicos, sinais e sintomas das intoxicações;</li>
<li>Melhoria do acesso dos fumicultores aos serviços de saúde, com a garantia de atendimento clínico e realização de exames para diagnóstico/confirmação das intoxicações por agrotóxicos e intoxicações</li>
<li>por nicotina (doença da folha verde do fumo);</li>
<li>Implementar ações visando à melhoria da qualidade da água para consumo humano;</li>
<li>Implementar ações para a melhoria das condições de armazenamento de agrotóxicos nas propriedades rurais e de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos;</li>
<li>Elaboração de material educativo para subsidiar as equipes de saúde nas ações de educação em saúde;</li>
<li>Promover continua articulação inter-setorial no âmbito da atenção integral da saúde.</li>
</ul>
<div>
Leia o relatório na íntegra na página da <a href="http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/relatorio_fnal_Tabaco_2.pdf" target="_blank">Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.</a></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-40580915926993925872014-07-24T08:47:00.001-03:002014-07-24T08:47:58.465-03:00Brasileiro esquece tudo a cada 4 dias, e anotações são sua memória<a href="http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/07/17/em-lins-sp-homem-esquece-tudo-a-cada-4-dias-e-anotacoes-sao-sua-memoria.htm" target="_blank">Deu no UOL</a><br />
<br />
Wagner Carvalho<br /> Do UOL, em Bauru <span class="data">17/07/2014</span>06h00<br />
<br />
O problema de memória começou a ser notado por familiares em 2004
quando, ao voltar do trabalho, Sanches disse não se lembrar de ter
passado por algum lugar ou ter realizado certas tarefas. A mulher dele,
Sueli da Silva Costa Sanches, 54, conta que o fato determinante para que
o marido procurasse um médico veio no dia em que ele se esqueceu de um
amigo de infância.<br />
"Nesse dia me assustei, não conseguia
acreditar que ele não se lembrava desse amigo, apesar da minha
insistência, levei-o até a casa da pessoa, mas mesmo assim ele não se
lembrou, entrei em pânico", narra.<br />
Sanches passou por consulta
com um médico da cidade de Lins e foi diagnosticado com Alzheimer. O
inconformismo da família com o diagnóstico, fez com que o homem fosse
levado até o Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica) da Unesp
(Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (SP). Isso porque, além do
esquecimento, o aposentado apresentava claros sintomas de intoxicação,
como vermelhidão e coceira pelo corpo, perda de apetite, insônia,
nervosismo e depressão.<br />
<br />
Os resultados dos exames no Ceatox apontaram, além de intoxicação
por exposição excessiva a organofosforado, substância encontrada em
inseticidas, uma lesão no lóbulo temporal direito do cérebro. Com o
diagnóstico, Sanches foi afastado da função que exercia de agente de
controle de pragas no Centro de Controle de Vetores da Prefeitura de
Lins.<br />
O aposentado conta que ele fazia o manejo e a aplicação de
inseticidas, mas que não eram disponibilizados EPIs (equipamentos de
proteção individual). "A gente aplicava o mata-mato [proibida para a
venda atualmente] sem qualquer proteção com a roupa do corpo. Ganhamos
uma botina depois, mas por muito tempo [fazíamos o serviço] com calçado
que vinha de casa", conta. Todas essas informações ele traz em suas
agendas.<br />
<br />
"Paciente com episódios de ausência, prejuízo de memória retrógrada (não
recorda nada que ocorreu além de 7 dias atrás), apresentando rastreio
toxicológico do Ceatox com possível intoxicação por organofosforados
(trabalhou com controle de pragas, usando inseticida). Tem relato de
lembrar-se ocasionalmente de pai e mãe."<br />
<br />
<a href="http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/07/17/em-lins-sp-homem-esquece-tudo-a-cada-4-dias-e-anotacoes-sao-sua-memoria.htm" target="_blank">Leia toda matéria no UOL</a> <br />
<br />
<br />
<span class="data"></span> Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-328609609744644465.post-61476542006952025142014-06-27T11:58:00.000-03:002014-06-27T11:58:58.076-03:00Recorde, venda de defensivo no país em 2013 atingiu US$ 11,5 bi<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
A indústria brasileira de defensivos agrícolas comemorou em 2013 mais um recorde de vendas, novamente embalada pelo desempenho do segmento de inseticidas. Levantamento realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) e obtido com exclusividade pelo <strong>Valor</strong> indica que o mercado nacional atingiu no ano passado a cifra de US$ 11,45 bilhões, 18% acima dos US$ 9,71 bilhões de 2012.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
O resultado reforça a posição de liderança que o Brasil conquistou há cerca de três anos no mercado global de defensivos, à frente dos US$ 8 bilhões movimentados nos EUA em 2013, conforme o Sindiveg. "Lá só existe uma safra, e nós temos três. Nos EUA, não há ferrugem da soja, e US$ 2 bilhões das nossas vendas são apenas contra essa doença", afirma Ivan Sampaio, gerente de informação do Sindiveg.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
Em volume, foram vendidas 902,41 mil toneladas de agroquímicos aos produtores do Brasil no ano passado, crescimento de 9,6% em relação a 2012. Da receita total, 40% (US$ 4,553 bilhões) vieram da comercialização de inseticidas. A categoria foi que a teve o maior salto anual nas vendas, de US$ 3,606 bilhões para US$ 4,553 bilhões.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
O recente aparecimento de novas pragas, caso da helicoverpa, e o ressurgimento de velhas conhecidas, como a mosca branca e a lagarta falsa medideira, foram fatores determinantes para que as vendas de inseticidas voltassem a crescer. "Os produtores podem ter relaxado nos tratos culturais com essas pragas mais antigas porque estavam mais preocupados com a helicoverpa, e de última hora precisaram de mais inseticidas", avalia Sampaio.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
Na sequência dessa categoria, vieram os herbicidas (com US$ 3,739 bilhões) e fungicidas (US$ 2,591 bilhões). Entre as culturas, a soja seguiu como o carro-chefe das vendas, mas ampliou sua fatia de 47% para 51,3% da receita total. O montante total movimentado pela oleaginosa foi de US$ 5,866 bilhões, 28,4% acima dos US$ 4,566 bilhões registrados do ano anterior. "Com o preço bom da soja, os agricultores também investiram mais e em defensivos mais específicos", afirma o gerente do Sindiveg.</div>
<div class="" style="background-color: white; border-top-color: rgb(16, 124, 183); border-top-style: solid; border-top-width: 4px; color: #333333; float: left; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.2; margin-right: 20px; max-width: 240px;">
<a href="http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/14/06/arte26agr-102-defensivos-b14.jpg" rel="colorbox-image" style="color: #388b9f; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank"><div class="">
<div class="" style="background-color: #107cb7; background-image: url(http://www.valor.com.br/sites/all/themes/basic/css/img/icons/zoom.png); background-repeat: no-repeat; border: 0px; height: 31px; overflow: hidden; width: 31px; zoom: 1;">
</div>
</div>
<img src="http://www.valor.com.br/sites/default/files/crop/imagecache/media_library_small_horizontal/0/7/507/331/sites/default/files/gn/14/06/arte26agr-102-defensivos-b14.jpg" style="border: none; display: block;" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
A cana-de-açúcar ocupou a segunda posição entre as que mais demandaram defensivos, com 10,1% de participação - o equivalente a US$ 1,159 bilhão, queda de 7% ante 2012. Contudo, a retração no segmento de café foi mais expressiva (de 14%, para US$ 293 milhões). Nos dois casos, o recuo nas vendas de defensivos refletiu as cotações deprimidas do grão e do etanol no ano passado.</div>
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Ainda conforme os dados do Sindiveg, os agroquímicos genéricos continuam a responder pela maior parcela das vendas no país, mas sua participação diminuiu de 60% do total, em 2012, para 55% no ano passado. "Houve o lançamento de pelo menos três grandes produtos patenteados em 2013, que conquistaram mercado e são mais caros que os genéricos", diz Sampaio.</div>
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Outra constatação do levantamento é que o mercado nacional permanece altamente dependente de importações. No ano passado, foram trazidas do exterior aproximadamente 408 mil toneladas, entre produtos técnicos (matérias-primas concentradas) e formulados, ou US$ 7,4 bilhões, contra 297 mil toneladas (US$ 5,5 bilhões) em 2012.</div>
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De acordo com o representante do sindicato das indústrias, a concorrência de países como China e Índia, que têm custos de produção bem inferiores, e também questões ligadas à legislação brasileira explicam esse cenário. "Produzir aqui é mais restritivo do que importar. Existem hoje no mercado cerca de 300 ingredientes ativos, dos quais apenas 10 a 15 produzidos no Brasil", afirmou. O produto de maior produção localmente é o herbicida glifosato - não por acaso, também o de maior demanda.</div>
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Para 2014, o Sindiveg projeta um aumento de 6% nas vendas de defensivos no Brasil, com avanços em algodão, café, milho e soja. Nos últimos cinco anos, o mercado brasileiro cresceu a um ritmo mais acelerado (de 15% ao ano, em média), mas problemas climáticos enfrentados em importantes regiões produtoras este ano podem enxugar os investimentos. "Tudo depende também dos preços internacionais. Se a soja disparar em Chicago, o produtor vai gastar mais em tecnologia. Mas, por ora, não é essa a sinalização que temos. A safra americana está indo muito bem", afirma Sampaio.</div>
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<a href="http://www.valor.com.br/agro/3594216/recorde-venda-de-defensivo-no-pais-em-2013-atingiu-us-115-bi" target="_blank">Valor Econômico</a></div>
Alfredo Benattohttp://www.blogger.com/profile/11044003147847936283noreply@blogger.com0